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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Valor: Moody's rebaixa construtoras e fala em deterioração do mercado imobiliário e dos preços

As ações negativas de rating refletem a percepção da Moody’s de um aumento geral de risco de crédito para as incorporadoras residenciais brasileiras com a desaceleração nas atividades de construção e uma prolongada deterioração no mercado imobiliário. [...] “Nós observamos sinais de contração da indústria desde 2012, mas os desafios para as construtoras foram agravados recentemente por disponibilidade mais restrita de financiamento e deterioração nos preços dos imóveis”

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou na quarta-feira ratings e perspectivas de incorporadoras residenciais brasileiras e suas respectivas emissões de dívida no mercado doméstico. Cerca de R$ 1,5 bilhão em dívidas são afetados pela ação.

Os cortes seguem uma mudança nas premissas futuras para crescimento de receita e desempenho operacional de quatro empresas, devido à prolongada retração econômica no país e à continuidade da perspectiva fraca para o setor até pelo menos 2017.

O rating corporativo da Brookfield Incorporações foi rebaixado de “B1” para “B3”, na escala global, e de “Baa2.br” para “Ba2.br”, na escala nacional. A perspectiva das notas permanece negativa.

As notas da Cyrela Brazil Realty foram mantidas em “Ba2” e “Aa2.br”, nas escalas global e nacional, mas com a perspectiva alterada de estável para negativa.

A Even teve o rating cortado de “Ba3” para “B1” e de “A2.br” para “Baa1.br”, nas escalas global e nacional, e a perspectiva alterada de estável para negativa.

E Gafisa foi rebaixada de “B1” para “B2”, na escala global, e afirmada em “Baa3.br” na escala nacional. A perspectiva dos ratings permanece negativa.

As ações negativas de rating refletem a percepção da Moody’s de um aumento geral de risco de crédito para as incorporadoras residenciais brasileiras com a desaceleração nas atividades de construção e uma prolongada deterioração no mercado imobiliário.

“Nós observamos sinais de contração da indústria desde 2012, mas os desafios para as construtoras foram agravados recentemente por disponibilidade mais restrita de financiamento e deterioração nos preços dos imóveis”, afirma em comunicado Cristiane Spercel, vice-presidente e analista sênior da Moody’s.

“Apesar de o país ainda possuir uma grande demanda reprimida por residências novas, os desafios do setor devem aumentar durante 2016 com uma deterioração mais profunda no mercado de trabalho e confiança do consumidor mais fraca”, completa a agência.

(Valor Online - Empresas - 27/01/2016)

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13 comentários:

  1. Daqui a pouco vem o corvo falar que isso é recalque da moody's kkkk!!!

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  2. "Devido à prolongada retração econômica no país e à continuidade da perspectiva fraca para o setor até pelo menos 2017." Nota-se que a "BRAZUELA" CAMINHA A TODO VAPOR PARA A "DEPRESSAO",ENQUANTO ISSO, OS BRAZUKAS FESTEJANDO A BEIRA DO PRECIPICIO....KKKKKK...SE FOSSE ATE 2017 SERIA UMA BELEZA,MAS SERA POR DECADAS,,,KAOS A VISTA COM DEMISSOES EM MASSA EM TODOS O SETORES DA BANANIA.A GM,USIMINAS,CSN,ETC,ETC...JA COMEÇARAM A DEMITIR....DESTRUTORAS JA ENTRANDO EM PROCESSO DETERIORAÇAO.

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    1. Nada de exagero!!! O cara ta certo. Varias empresas pequenas fecharam, usiminas comecou demitir ano passado (4 mil numa tacada só), csn comecou a demitir semana retrasada e assim caminha esse bananal.
      Bloomberg ja noticiou q brasil tem a maior recessao em mais de 100 anos e so vai piorar.
      E outra, espera so pra ver qnd acabar a grana do bolsa familia... vai ser bizarrooo
      Dilmae ja quebrou o parana quando foi secretaria de financas....carreira se suscesso kkkkkkkkk

      Chora corvaiada!!!!

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  3. Com tudo isso os preços anunciados na zona sul e Tijuca no Rio continuam os mesmos.Ta difícil baixar !!!

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    1. A questão do Rio tem que esperar o término da Olimpíada. Muita gente vai quebrar a cara ainda.

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    2. Quanto mais esperarem para baixar preços, mais vão perder.

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    3. Era depois da copa , agora é depois da olimpiada e depois ?????

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    4. Fique tranquilo...logo desaba...apos olim-piadas entao..irao doar...

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    5. Depois e roça mesmo,cabo de enxada nao mata nao,sera que consegue plantar algo ai na areia da praia copacabana? Pois vao precisar.....pelo jeito nao vai ter soro na veia....

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    6. Na verdade tanto a alta quanto a baixa de preços demora anos para chegar ao fim. Imagina uma montanha russa que sobe, chega ao topo e depois desce. A subida se iniciou em 2009 com a liberação farta de crédito e se encerrou em 2014. O ano de 2015 foi o topo onde os preços se estabilizaram e agora em 2016 se inicia a descida que deve ir até 2018. A queda em 2016 ocorrerá devido ao 1 milhão e meio de pessoas que perderam o emprego em 2015 e a queda em 2017 será devido ao outro 1 milhão e meio de pessoas que vão perder o emprego em 2016. Em 2018 o preço estará estável e só deve voltar a subir em 2019. Começamos a descida agora.

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  4. Calma ainda cairão muitas fichas!

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