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terça-feira, 12 de abril de 2016

Folha: Distratos de 2015 chegam a R$ 6,4 bilhões em apenas sete empresas

Em 2015, Direcional, Eztec, Gafisa, MRV, PDG, Rossi e Tecnisa somaram R$ 6,4 bilhões em distratos, segundo dados divulgados pelas empresas

O volume de contratos de compra de imóveis cancelados cresceu R$ 512 milhões no ano passado em relação a 2014 em sete das principais incorporadoras de capital aberto do país.

Em 2015, Direcional, Eztec, Gafisa, MRV, PDG, Rossi e Tecnisa somaram R$ 6,4 bilhões em distratos, segundo dados divulgados pelas empresas.

A dificuldade de assumir as prestações do financiamento bancário ao tomar posse das chaves (antes disso, os pagamentos são feitos à construtora) é uma das principais razões para o cancelamento.

"O fluxo de caixa do empreendimento é prejudicado e traz dificuldades para os demais compradores", diz Flavio Amary, do Secovi-SP.

As queixas dos consumidores também aumentaram - 44% das reclamações recebidas pela Amspa (associação dos mutuários de São Paulo) em 2015 eram de rescisões de contrato, contra 23% em 2014.

A PDG teve a maior alta de cancelamentos, de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,9 bilhão. Apesar do aumento, a empresa afirmou, em nota, ter revendido, em média, 80% dos distratos em 12 meses.

As empresas estão mais seletivas, segundo análise do Itaú BBA, que avalia que o distrato ainda será uma preocupação nos próximos anos.

No Grupo Gafisa, o número diminuiu com as baixas de cancelamento no segmento Tenda, de baixa renda. "Reduzimos o tempo de repasse da unidade ao banco", diz Felipe Cohen, CFO da empresa.

Para baixar as desistências, na MRV o comprador precisa ser aprovado pelo banco na assinatura do contrato. "A venda está mais difícil, mas estamos menos sujeitos a distratos", diz Eduardo Fischer, presidente da companhia.

(Folha de São Paulo - Colunas - Mercado Aberto - 11/04/2016)

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4 comentários:

  1. Quem apostou nesse mercado como investimento...SIFU....kkkkk...casou com o bolhudo, agora e manter as aparencias.Tipo casamento falido.

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  2. Calma,muita calma, estamos apenas no início!

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  3. Eu não entendo como os preços estão demorando a cair. Imóveis populares aqui em recife estao super valorizados em 300%. Acho que não baixam o preço para não darem direto a quem comprou na alta.

    Micael Nunes

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    Respostas
    1. É a soma de dois fatores:
      1 - Falta de visão econômica do brasileiro;
      2 - Como todo bom brasileiro, acreditamos que a esperança é a última que morre.
      Muitos tem a esperança que tudo será como antes e que a tempestade vai passar. Vai passar mesmo, mas vai demorar. Junta isso com a falta de percepção do brasileiro que acha que ficar com um imóvel sem vender e pagando condomínio é melhor do que deixar dinheiro investido.

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