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terça-feira, 19 de abril de 2016

IstoÉ Dinheiro: Lançamento de imóveis em SP é o menor desde 2004

"É praticamente nada, esse resultado mostra que o mercado está parado aguardando uma modificação do cenário econômico. Não acredito que a gente tenha daqui para frente um mês tão ruim como esse"

Em meio às incertezas na economia e política, as construtoras e incorporadoras colocaram ainda mais o pé no freio no mês de fevereiro. Na cidade de São Paulo, apenas 171 unidades residenciais foram lançadas no período, o menor número já registrado em um mês desde 2004, quando começa a série histórica do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

"É praticamente nada, esse resultado mostra que o mercado está parado aguardando uma modificação do cenário econômico. Não acredito que a gente tenha daqui para frente um mês tão ruim como esse", afirma Flavio Amary, presidente do Secovi-SP.

As vendas atingiram 836 unidades, uma queda de 12% em relação a janeiro, mas um avanço de 14,2% na comparação com fevereiro de 2015. "Essa alta se deve muito mais a um esforço de vendas a condições mais vantajosas do que a um aumento da procura pelos consumidores", afirma Amary.

Apesar do avanço nas vendas em relação a fevereiro do ano passado, não dá para dizer que o mercado imobiliário está operando em um ritmo mais rápido do que nos anos anteriores. Nos últimos 12 meses, foram vendidas 20.465 unidades, o que representa 21,7% de queda em relação aos 12 meses anteriores. No mesmo intervalo, o volume de lançamentos atingiu 21,2 mil unidades, uma retração de 37,3%.

Essa combinação entre baixo número de lançamentos e tentativa de destravar as vendas por meio de descontos fez com que caísse levemente o estoque de imóveis disponíveis. Em fevereiro, a capital paulista uma oferta de 26.083 unidades, abaixo da média de 27 mil dos 12 últimos meses.

Ciclo de descontos
O forte ajuste do mercado imobiliário ainda não tem data para acabar. Mas Amary, presidente do Secovi-SP, aponta as perspectivas para o médio e longo prazo.

Se houver retomada da confiança dos consumidores e empresas, ele acredita que esse ciclo de descontos no mercado imobiliário, principalmente nas compras à vista, pode se encerrar.

Números negativos
O retrato de São Paulo, principal mercado imobiliário, é uma amostra do que acontece nas demais regiões do País. Dados de 19 incorporadoras de abrangência nacional, levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mostram que, no trimestre encerrado em janeiro, houve recuo de quase 15% nos lançamentos na comparação com o mesmo período do ano anterior, para 19,4 mil unidades.

Já as vendas apresentaram retração de 16,6% e atingiram 24,3 mil imóveis. O estoque - a oferta final de imóveis - atingiu 111,6 mil unidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(IstoÉ Dinheiro - Notícias - Economia - 18/04/2016)

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Um comentário:

  1. Financiamento vai acabar,portanto poupem...pois irao achar bolhudo a preço de bananas....

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