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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O Globo: Vendas de imóveis novos caíram 13,9% no primeiro semestre

O vice-presidente executivo da Abrainc, Renato Ventura, destaca que o setor imobiliário é bastante impactado pela confiança dos compradores e das empresas

As vendas de imóveis novos caíram 13,9% no país no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe). Em números absolutos, foram vendidas 49.797 unidades no período. Nos últimos 12 meses, as vendas chegaram a 104.158 unidades, volume 15% inferior ao total de vendas no período anterior. No mês de junho, dados das empresas indicam que foram vendidas 10.325 unidades, o que representa um recuo de 10,8% frente às vendas do mesmo mês do ano anterior.

O vice-presidente executivo da Abrainc, Renato Ventura, destaca que o setor imobiliário é bastante impactado pela confiança dos compradores e das empresas.

“Esta confiança está começando a voltar, mas ainda é baixa”, afirmou o executivo.

Segundo o diretor da Abrainc, Luiz Fernando Moura, o momento ainda é oportuno para quem deseja comprar imóvel.

“A perspectiva é que com o encaminhamento das reformas que possibilitem a retomada do crescimento da economia, haja um aumento da confiança, provocando maior demanda por imóveis. A oferta para o atendimento a esta demanda, nem sempre acontece na mesma velocidade”, esclarece ele.

Estoques em alta
As entregas de imóveis chegaram a 67.280 unidades no acumulado de 2016, volume 3,5% superior ao observado na mesma base de 2015. Nos últimos 12 meses, as entregas somaram 128.748 unidades, número 20,6% inferior ao total entregue no período precedente. Em junho deste ano, foram entregues 17.732 unidades, alta de 39,3% frente ao número de unidades entregues em junho de 2015.

O estudo mostrou que, ao final de junho passado, as empresas disponibilizavam 117.565 unidades para compra. No mesmo período, foi vendido o equivalente a 8,3% da oferta do mês, percentual que representa uma queda de 1,4 ponto percentual em comparação a junho de 2015 (9,7%). Dessa forma, estima-se que a oferta final de junho seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 12,1 meses, se o ritmo de vendas do mês (10,3 mil unidades/mês) for mantido.

O indicador de distratos revela que, no primeiro semestre de 2016, houve redução de 2,6% em relação ao mesmo período de 2015, atingindo 22.228 unidades distratadas. Quando comparados nos últimos 12 meses, os distratos tiveram alta de 3,2%, atingindo 47.018 de devolução de imóveis. Em junho de 2016, foram distratadas 3.828 unidades, o que representa um aumento de 0,4% frente ao número absoluto de distratos observados em junho de 2015.

Renato Ventura explica que os distratos ocorrem por dois motivos: quando o comprador não consegue financiamento bancário depois da compra do imóvel na planta. E há também casos de investidores que não veem a valorização do imóvel que imaginavam, e assim solicitam o distrato.

(O Globo - Economia - 18/08/2016)

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18 comentários:

  1. Se for financiado, em período de inflação alta, a TR não deixará nunca o contratante ver um lucro substancial, mesmo estando o mercado em sua normalidade, como antes de 2009, imagina agora que ACHAM que o tijolo vale 3x mais.
    ...e os orçamentos domésticos que se virem, pra quem optou pelo indexadão de 30 anos.

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  2. "..confiança está começando a voltar..." kkkkkk Então quer dizer que os desempregados da indústria civil, com confiança, vão pegar um financiamento na Caixa por 35 anos. kkkkk Falta emprego, falta indústria, falta diversificar a economia, falta qualificação, falta mercado consumidor, falta renda. É a economia, imbecil! Não adianta o jornal dizer que está melhorando se não está na verdade, euforia não melhora economia, só investimento em produtividade faz isso! Ardam jornais, ardam "especialistas", ardam empreiteiras, ardam proprietários passa-fome e ardam corretores e suas imobiliárias falidas!!!!!

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    1. Parabens... so acrescentando: Para Brasil andar, tera que mudar modelo economico..sem isso ja era. EX:Modelo Paraguayo com imposto unico e baixo....

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  3. Aumento de confiança!!!! Não mesmo!
    Acabou o dinheiro!

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  4. Está semana passei por uma faixa que dizia "compre um lote nos EUA, perto de Miami, por 100mil reais (mais barato que no Brasil)".
    É impressionante como o mercado aqui está caro!

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  5. Detalhe muito importante. Até pode parecer que redução de 13,9% é pouco. Mas atentem que é em relação ao ano passado que já foi péssimo, ou seja, o mercado ainda está em declínio e não chegou ao fundo do poço. Daqui a pouco esse buraco vai chegar na China.

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    1. é só o mercado de imóvel que está ruim ou a economia em geral? Parece que o mercado imobiliário aqui é uma ilha. Quando a economia estava bem, o mercado imobiliário estava bem e o vcs criticavam dizendo que era mentira. kkkkkk Agora, o mercado imobiliário está ruim, e parece que só ele está ruim, o resto tá um paraíso. kkkkk

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    2. 13:19, vou te dar uma mini-aula de introdução a economia, né possível, vc não mora nesse país ou então vive o mundo fantástico da Grobo! Nossa economia cresceu no período 2002-2008 impulsionada pelo aumento na exportação de commodities, como soja e minério de ferro, para China principalmente e por ligeiro aumento da renda da população mais pobre. Em 2008-2009, biênio do crash global, liberou-se credito para consumo (uma medida anticíclica) para q se impulsionasse a indústria de construção civil e automobilística, principalmente. Num primeiro momento, foram mil maravilhas. Contudo, tendo uma olhada mais atenta no caso, haviam problemas: 1) o crédito era excessivo, gerando alto endividamento das pessoas q tinham acabado de alcançar uma condição melhorzinha de vida; 2) havia um esquema de venda na planta, em q se pagava uma parte do valor dos imóveis em parcelas pequenas e depois, financiava-se o restante. E aí mora o problema, chegando nessa fase, muitos não tinham capacidade financeira pra isso e acabaram fazendo distratos em massa. 3) havia uma forte especulação na economia em geral, não só no setor imobiliário, apesar de q nele os efeitos foram mais óbvios. Ao mesmo tempo q se especulava, nós não correspondemos em produtividade, continuamos meros exportadores de matéria-prima e importadores de tecnologia.
      Falando de hj, é mt fácil analisar, mas lá em 2011, lá em 2013, somente alguns blogs como este estavam anunciando isso, o q estamos vivendo hj. Espero q tenha em mente o seguinte tb: o tal mercado imobiliário, por ter chegado a alto nível de especulação, com preços inviáveis, quebrou a indústria da construção civil, que era a maior empregadora nos "anos dourados" de 2010-2012 e uma das responsáveis "da economia estar bem". Menos vendas, menos consumo, menos produção, menos empregos, menos renda, menos comprador, menos vendas. As coisas são cíclicas, perceba. Passar bem!

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  6. 13:19 : vichii... quê???!!! Nota: 'A-parabéns'... kkkkk
    Resumo: o trein tá feio... quem tem $$$ para comprar, ñ compra... quem ñ tem, ñ compra... Aliás, fico me perguntando: Quando mesmo o imóvel no Brasil foi barato e acessível à classes mais baixas? Entenda-se média, média baixa...
    Tudo prosopopéia flácida para acalentar bovinos... "conversa moli pra boi dormir"... kkkkk

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    1. Corvinho, vc resolveu aparecer, né ? Vc é uma cara até sensato. Poderia neste exato momento tá vendendo imóveis, mas seu alto nível cultural exige que vc disponibilize parte do seu tempo para nos ensinar algo. Parabéns, vc é muito gentil, justo, íntegro e merecedor da função que exerce. KKKKKKK, pegadinha do malandro ! Corvinho safadinho, não tem mais bobo com condição financeira para vc enganar então resolveu ocupar seu tempo com essa conversinha boba. kkkkkkkkkkkk

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    2. Guilherme, imóveis nunca foram totalmente acessíveis no Brasil. Temos q atentar q fomos colonizados predominantemente por exploração e não por ocupação. Enquanto aqui a propriedade privada é estabelecida por doações de grandes fazendas a nobres portugueses, nas colônias de ocupação o imigrante pobre vinha e recebia terra. isso faz com q a propriedade seja "mais rara" desde sempre e é algo q acompanha a nossa cultura inclusive, imóvel traz "status" na cultura brasileira.
      Apesar disso, algo q seu cursinho de corretor não deve ter ensinado, foi q na década a partir da decada de 30 e até o fim da década de 70, foi um período de melhora na condição dos mais pobres, foi criada uma classe média, e muitos projetos de habitação (a maior parte particulares e de pequenos empreendedores) como loteamentos e pequenos prédios foram feitos. Nessa época, a população q hj é de classe média mais baixa adquiriu alguma qualificação (alfabetização e cursos técnicos) e acesso a imóveis em maior escala. Então, seu argumento de q imóvel é caro pq sempre foi caro é fraco, não leva nada de história em consideração.
      Quanto a hj, pq alguém iria meter seus trocados suados em imóvel supervalorizado? Quem tem algum dinheiro hj, ta a fim de fazer ele render mais e mais com os altos juros. Mesmo q o objetivo seja comprar, é mt mais interessante esperar esses preços baixarem, seja nominalmente ou via inflação (q está relativamente alta por sinal). E outra, as pessoas q tem algum trocado hj passaram anos escutando os papagaios dos 666 com os discursos banais de corretores, do tipo "imóvel nunca desvaloriza", "melhor comprar agora, senão só vai ficar mais caro" etc. Isso vai afetando as pessoas no emocional, leva a inferiorizarão, coisa perigosa em alguns sentidos. Hj, essa gente ta mais é afim de ver as pessoas q meteram o pe na jaca com o crédito, corretores, imobiliárias e construtoras falindo mesmo, passando patrimônio de mao beijada, querem vingança! Arrrogancia só leva a mais arrogância!

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    3. Quem viu a reportagem no Jornal Nacional que mostrou a ira dos compradores que foram enganados ao ver a taxa de corretagem acrescendo no valor do imóvel.
      Povo acordando e descobrindo que essa classe é sagaz, traiçoeirae mentirosa, egoístas, arrogantes.
      A justiça chegou.

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    4. Perfeita a resposta do 10:39, nem precisei responder o Stabile. Tava sendo meu roby contradizê-lo.

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  7. Por onde anda o Nachom?

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    1. kkkkkkkk deve estar no Caribe com a grana q ganhou aplicando no TD, dando banana pros corvos passa-fome e sem ter q se preocupar com infiltração nem inquilino. Ele q é esperto!

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    2. Coitado. Ele faleceu na semana passada.

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  8. 10:39 Otima obs...so resumindo: Credito demais, pra quem nao tem como pagar deu nisso...

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