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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Valor: Crédito imobiliário com recursos da poupança cai 22,4%

No ano até outubro, 164,1 mil imóveis foram financiados, um recuo de 45,6% em relação a igual período de 2015, quando 301,5 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. Em 12 meses, o crédito imobiliário financiou a aquisição e a construção de 204,1 mil imóveis, redução de 48%

Os financiamentos imobiliários concedidos com recursos da caderneta de poupança pelos agentes financeiros no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) caíram 22,4% em outubro na comparação com outubro de 2015, para um total de R$ 3,6 bilhões. Nesse tipo de comparação, é o 11º mês de retração para o setor, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em relação a setembro, no entanto, houve alta de 15,6% nas operações de crédito imobiliário.

No ano, até outubro, os financiamentos imobiliários chegaram a R$ 37,2 bilhões, o que representa uma queda de 44,2% em relação a igual período do ano passado. No acumulado de 12 meses, R$ 46,1 bilhões foram destinados para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança — retração de 46,6% em relação aos 12 meses precedentes.

Em outubro, 16,1 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção, o que correspondeu a uma queda de 21,3% sobre outubro de 2015. Em relação a setembro, mês possivelmente impactado pela greve dos bancos, a alta foi de 31,3%.

No ano até outubro, 164,1 mil imóveis foram financiados, um recuo de 45,6% em relação a igual período de 2015, quando 301,5 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. Em 12 meses, o crédito imobiliário financiou a aquisição e a construção de 204,1 mil imóveis, redução de 48%.

O cenário de queda de financiamento imobiliário segue o de perdas de recursos da poupança. Em outubro, os saques nas cadernetas de poupança mais uma vez superaram os depósitos, com perda líquida de R$ 1,77 bilhão. Em 2016, a captação líquida da poupança foi negativa em R$ 42,8 bilhões. O valor, contudo, é inferior à perda líquida de R$ 54 bilhões registrada em igual período do ano passado.

(Valor Online - Finanças - 28/11/2016)

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5 comentários:

  1. Juros altos, valores exacerbados dos imóveis, compradores sem renda exigida, etc. a tendência é cair mais.

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  2. Redução de 48% em relação a 2015 que já foi péssimo, ou seja, esse buraco ainda tem muito fundo.

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  3. Ainda tá longe do fundo do poço.

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    1. O fundo do poço ocorrerá, na minha opinião em 2019 ou 2020, portanto adquirir imóveis antes desse período é perder dinheiro, acho que podemos aplicar esse mesmo raciocínio pra automóveis e outros bens duráveis.

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  4. por ai mesmo so nao sei ao certo o ano, mas e isso mesmo.

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