O setor se considera injustiçado com a avalanche de decisões judiciais favoráveis aos desistentes. Só em 2015, as incorporadoras amargaram perdas de 5 bilhões de reais causadas por distratos
Contribuição do leitor Luciano Ramos de Luna
Depois da explosão de imóveis devolvidos, com 41 em cada 100 compras
desfeitas, as construtoras preparam uma ofensiva contra o problema.
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) tem feito
seminários para explicar a juízes, desembargadores e advogados o impacto que o
distrato tem sobre o setor. O próximo será em Campinas, e terá a participação
de 300 magistrados. A entidade também publica explicações no Linkedin de
membros do judiciário.
A ideia é mostrar a diferença entre o consumidor que realmente não pode
pagar para aquele que apenas desejava ter lucro com a revenda. Com a queda dos
preços, esse grupo já não consegue mais repassar o imóvel adiante, e acaba
desistindo do negócio.
O setor se considera injustiçado com a avalanche de decisões judiciais
favoráveis aos desistentes. Só em 2015, as incorporadoras amargaram perdas de 5
bilhões de reais causadas por distratos.
(Veja.com - Blog - Radar Online - Economia - 11/11/2016)
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"A ideia é mostrar a diferença entre o consumidor que realmente não pode pagar para aquele que apenas desejava ter lucro com a revenda." Agora tem diferença? Só agora que eles descobriram isso? Se eu comprei para morar ou para revender o problema é meu. Se eu desisti o problema está no contrato. Está tudo no contrato o que devo pagar e receber. Querem criar uma "lei" para os que vão revender. Fala sério!!! A culpa é de vocês que colocaram nas mãos dos corretores para venderem tudo. Agora tomam!!!
ResponderExcluiraguardem isso e apenas o inicio.
ResponderExcluirA culpa também são dos investidores (ou melhor aproveitadores) que fomentaram esse contexto. Tomara que percam muito dinheiro nos distratos.
ResponderExcluirConstrutoras investidores e especuladores causaram extremos irreais quanto ao valor do m2. Lógico que a realidade hoje é outra e nada mais justo que ambos sejam responsáveis pelo o prejuízo.
ResponderExcluirVendo sítio em Atibaia SP. Não tem escritura, nem dono.
ResponderExcluirAs construtoras ganharam; agora tem que arcar com os distratos!!!
ResponderExcluirOu será que acharam que ganhariam mesmo com o otário comprando na planta e desistindo antes de receber os tijolos.
A verdade é que todo mundo especulou! As construtoras principalmente. Aumentaram o preço desenfreadamente, mesmo com o mercado em queda. Acabaram com o pais, agora estão recebendo em troca. Pensei que as grandes construtoras iam quebrar no inicio da crise, pois de fato estão quebrando só agora.
ResponderExcluirÉ pq o lucro foi muito grande. Mesmo vendendo imóveis a preços justos, a margem de lucro das construtoras (sérias) é muito grande.
ExcluirAs que possuem açoes na bolsa e as que repassaram empréstimos dos bancos para os mutuotários são as que estão pagando o preço.
Essa contra ofensiva é de uma inutilidade tremenda, eles acham que os juízes são um bando de bobinhos, segundo que eles pensam que os magistrados tomam decisão a revelia sem observar o nosso código civil e as leis vigentes nesse país.
ResponderExcluirO evento é bom para os juízes que vão pra lá encher a pança, pegar umas diárias pagas e ficar de boa.
Mas na hora de aplicar a lei, o magistrado não tem saída, e o CNJ tá de olho nos juízes mais do que estava no passado.
É lei mané, distrato tem que ser cumprido e ponto final.
Muito estúpida a ideia, se um juiz de 1° instância julgar contra, cabe recurso e pode parar no STF, até parece que isso teria guarida sendo esses contratos com várias cláusulas abusivas, sem chance de prosperar.
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