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quinta-feira, 16 de março de 2017

Folha: Setor de cimento amarga quedas sucessivas e alta capacidade ociosa

"O cimento integra uma cadeia que precisa de renda, crédito e que a economia se mova. Há um contingente grande de imóveis com as incorporadoras e com os bancos - só eles têm cerca de R$ 10 bilhões nesses ativos." [...] "A petroquímica reagiu, a mineração retoma seus números, mas para o cimento vai ser mais dramático."

A indústria do cimento vai acabar este ano com metade da capacidade parada, prevê Paulo Camillo Penna, presidente do Snic (sindicato do setor). Hoje, as fábricas usam 56% do potencial produtivo.

Depois de linhas terem sido desligadas, agora, fábricas vão ser fechadas, afirma Penna. Fevereiro foi o pior mês para o setor desde 2009, diz ele.

No mês passado, foram vendidas 3,9 milhões de toneladas, o que representa uma perda de 15,3% em relação a fevereiro de 2016.

"O setor amarga sucessivas quedas. Em 2015, foram 9,5% a menos de vendas; em 2016, 11,7%. A projeção para 2017 é algo entre 5% e 7%."

Explorar o mercado externo não é uma opção -cimento é perecível, viaja no máximo 500 quilômetros.

Melhora vai demorar
A melhora para o setor vai demorar porque os maiores consumidores, as construções de edifícios residenciais e comerciais, devem levar tempo para ganhar impulso.

"O cimento integra uma cadeia que precisa de renda, crédito e que a economia se mova. Há um contingente grande de imóveis com as incorporadoras e com os bancos - só eles têm cerca de R$ 10 bilhões nesses ativos."

Como o setor depende de uma série de variáveis, o Snic não projeta um ciclo virtuoso no ano que vem.

"A petroquímica reagiu, a mineração retoma seus números, mas para o cimento vai ser mais dramático."

Ações do governo não são suficientes
Ações do governo, como aumentar o valor dos imóveis que podem ser financiados com FGTS, a própria liberação das contas inativas do fundo de garantia e o cartão reforma ganham elogios, mas não são suficientes, diz.

"São necessários esforços do Congresso para a retomada de obras inacabadas."

Infraestrutura soma cerca de 25% do consumo. Aumentar esse gasto e intensificar medidas para liberar crédito são ações que Penna tem proposto ao governo.

(Folha de São Paulo - Colunas - Mercado Aberto - 10/03/2017)

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6 comentários:

  1. Para a Banânia voltar a crescer de forma consistente, vai pelo menos 10 anos depois de feitas as reformas necessárias. Se não conseguirem aprovar as reformas, caminharemos para ser a Grécia da vez.
    Acabou o conto do vigário-9-dedos, o Energúmeno mitomaníaco.

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    1. Brazuela a vista meu caro anonimo....Crescer como se nao tem mais emprego,nem investimentos aqui no bananal,empresas indo embora ao paraguay,esse pais tem bolha ate na mandioca, imagine o resto.
      Falando em paraguay segue materia de hoje: No Paraguai os fatores de produção são amplamente vantajosas ao industrial, tais como Imposto único apenas na saída do bem exportado, custo de energia 70% menor, tributação no salário 65% menor e ausência de tributação sobre a renda da indústria, contando com ofertas de uma infraestrutura competitiva e completa à apenas 11 km do Brasil, e isto em um ambiente político estável e favorável ao mercado, com uma economia em crescimento de 3,5% ao ano.

      No seminário além de abordar com profundidade todos os pontos relativos à constituição da empresa no Paraguai, serão abordadas as melhores estratégias para alcançar o mercado brasileiro, considerando a tributação e modalidades de importação no Brasil, incentivos estaduais, regimes especiais de distribuição e fechando o dia com uma planilha comparativa Brasil x Paraguai abordando toda a estratégia da palestra.

      O Seminário é voltado para indústrias, distribuidores, prestadores de serviço e interessados no assunto que buscam melhorar a sua competitividade, e entender porque o Paraguai é considerado o 02º melhor país da América Latina para retorno de investimentos para as indústrias instaladas.

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  2. Eu particularmente não acho que a indústria do cimento tenha culpa da tragédia que assola o setor de construção civil...
    Acho que o saco de cimento não está caro, em média de R$20,00...

    A culpa foi dos esquerdopatas PTralhas que devido à fome de corrupção, regrados à propina subiram muito o valor dos imóveis e agora ninguém vende, ninguém (é louco) compra.

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  3. Nao temam TEMER e a solucao!

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  4. Quando será que terminará a bolha imobiliária hein..? Com a palavra "Os corvos"...que ainda voam, é claro....

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    1. Vc é lesado? É retardado?
      Não está lendo as reportagens?
      Não está vendo penas voando pra todos os lados?
      Placas e mais placas?...

      Só posso dizer uma coisa: Corvo detectado.

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