No quarto trimestre, a Even teve prejuízo líquido de R$ 26,1 milhões, valor 149% maior que a perda líquida registrada de outubro a dezembro do ano passado. A receita líquida caiu 40%, para R$ 394,2 milhões
Distratos no valor de R$ 618 milhões foram a principal razão para a queda
de 98% no lucro líquido da Even Construtora e Incorporadora, no ano passado
caiu a R$ 1,9 milhão. A receita líquida da incorporadora teve retração de 21%,
para R$ 1,74 bilhão. A margem bruta ajustada foi de 31,7%, em 2015, para 30,6%.
"O resultado era esperado. O ano foi muito impactado pelos distratos",
afirma o copresidente da empresa, Dany Muszkat. A redução da receita foi
consequência também do menor volume de lançamentos em 2015 e 2016 ante a média
dos anos anteriores.
Se considerada a margem bruta ajustada média de 42% no total de R$ 618
milhões das unidades distratadas, houve impacto negativo no resultado líquido
da companhia de R$ 260 milhões, de acordo com o executivo.
No quarto trimestre, a Even teve prejuízo líquido de R$ 26,1 milhões,
valor 149% maior que a perda líquida registrada de outubro a dezembro do ano
passado. A receita líquida caiu 40%, para R$ 394,2 milhões. Já a margem bruta
ajustada da empresa cresceu de 29,2% para 35,1%.
Expectativa
Segundo Muszkat, o patamar de margem bruta deste ano vai depender do
volume de distratos e da reavaliação de estoque a valor de mercado. Há
expectativa que os distratos continuem em volume "significativo", mas
sejam reduzidos ainda que a projeção de entregas R$ 2,6 bilhões seja
superior aos R$ 2,3 bilhões de 2015. Isso porque os clientes das unidades que
serão entregues compraram os imóveis a preços mais próximos aos atuais.
Em 2018, quando está prevista a entrega de R$ 900 milhões, o volume de
cancelamento de vendas tende a apresentar queda expressiva, segundo o
executivo. O copresidente da Even espera que a regulamentação das rescisões de
vendas seja definida em breve.
Muszkat diz que, apesar do alto volume de distratos, houve geração de
caixa de R$ 5,3 milhões no ano passado. Ele aponta que outro destaque do ano
foi a redução das despesas gerais e administrativas, mesmo com mais lançamentos.
(Valor Online - Empresas - 23/03/2017)
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A solução é simples uai! Baixe os preços em 50%;
ResponderExcluirCorta comissão dos Corvos, contrate um corretor com um salário mínimo;
E espera a recuperação da economia;
Mesmo assim eu prefiro esperar até 2020 pagando aluguel e economizando, pois se tudo der errado, volto pra casa da mamãe.
Tem razão. 50% só pra iniciar a negociação. Acabou a farra, lucro exacerbado, preço extorsivo, etc, etc...
ExcluirProvavel falir tambem...Nossaaaaaaaaaa...quantos Titanic afundando meu.....com os compradores dentro.
ExcluirIsso me lembra um filme: "O retorno dos que não foram..."...kkkkk...
ResponderExcluirvai demorar para esse mercado se ajustar ..espero que o preço justo volte e não as distorções criadas pelo governo de credito fácil. Não tem café gratis .... tem que quebrar e ir junto todos que contribuíram. Pelo cenário politico vai ser difícil o governo se manter com as crises a vista e queda maior da juros, devido aos mercados, desemprego e impostos.
ResponderExcluirAlém das reformas que pretendem(MAQUIAGEM) não ira resolver o problema pq cada segmento não quer largar o osso.. vai continuar difícil e comprar imóvel como dizem investimento vai ser ainda mais longe esse período de recuperação.
"As mudanças só surgem quando se está no precipício"
Ou seja ... Deixe queimar a gordura ..
DIficil esse setor melhorar no curto e médio prazo. Obviamente que os preços ainda estão deslocados da atual realidade, acha vista que com a crise o poder de compra caiu,não haverá reajuste no salário mínimo acima da inflação como era pois o governo acabou com a política de valorização do salário, no máximo o que vai acontecer é acompanhar a inflação, com isso poder de compra fica estável pra não dizer estagnado.
ResponderExcluirOutra coisa é que já existem imóveis com descontos por aí, isso pode variar de cidade para cidade, varia até de bairro, mas já existe uma queda substancial.
Em leilões vc encontra queda de 40%, 50% ou até mais, dependendo do estado e da região do mesmo.
2018 é só mais um ano como foi os outros para esse setor, ano de eleição e muita atenção do mercado financeiro sobre o que vai dar.
O mercado da construção, é o último a se recuperar num futuro crescimento.
Uma coisa que precisa ficar clara, é que o Brasil consiga chegar ao seu crescimento de 2% ao ano, mais ou menos, isso por volta de 2022, que não está tão longe assim, mas tbm esse crescimento não vai nem de longe fazer alavancar esse setor como ocorreu no passado, e isso precisa ser aceito pq é a realidade. Pleno emprego, juros baixos,poder de compra do salário alto, crédito farto e fácil (que foi um dos grandes impulsionadores desse setor) são coisas que ficaram para trás, ao menos por um bommm temmmpo.
No final, eu acredito que o setor vai se recuperar, mas não vai ser essa farra do boi como foi no passado e os preços irão se adequar a uma nova realidade. Claro, cada região com seu preço próprio do metro quadrado.
No final das contas, quem comprou e se quiser vender ou vai ter que aceitar a nova realidade ou simplesmente não vai vender, os compradores estão pesquisando mais, estão negociando mais os preços, até pq o valor da documentação está um absurdo, em alguns casos chega a 10 mil ou mais.
Bem, boa sorte a todos, seja corvo ou não, se bem que muitos corvos são vítimas de si mesmos né.
"O Poder de compra do salário alto, crédito farto e fácil (que foi um dos grandes impulsionadores desse setor) são coisas que ficaram para trás" E não voltarão tão cedo.
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