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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Estadão: Em recuperação judicial, PDG deixa cerca de 20 mil clientes no prejuízo

Além dos 5 mil clientes da PDG que aguardam a finalização de suas obras, há aproximadamente outros 15 mil com problemas, como distratos não pagos

A chave de uma sala comercial de 18 metros quadrados em Cachambi, na zona norte do Rio de Janeiro, deveria ter sido entregue a Marcello Lutterman, de 52 anos, em fevereiro. Por enquanto, porém, não há previsão para a conclusão das obras do empreendimento. Segundo Lutterman, a construção está parada há cerca de oito meses e a própria construtora suspendeu a cobrança das parcelas. O problema é que ele já quitou o valor total do imóvel.

Lutterman havia comprado um apartamento de cerca de R$ 500 mil no Recreio dos Bandeirante, também no Rio, em 2012. Ele chegou a pagar R$ 160 mil. Sem conseguir arcar com os juros e as parcelas, fez, em 2015, um acordo com a PDG: trocou o apartamento pela sala comercial, cujo valor correspondia ao que já havia sido pago à empresa. À época, Lutterman não quis rescindir o contrato e receber o valor pago (operação conhecida como distrato). “Eles já não estavam honrando (com o compromisso).”

Agora, só resta ao comprador que a PDG reestruture sua dívida e retome a obra. De acordo com o site da companhia, 26% da estrutura do condomínio em que Lutterman tem a sala comercial ainda não foi concluída. Dos revestimentos internos, faltam 84%. Lutterman acredita que poderia estar cobrando R$ 1 mil por mês pelo aluguel do espaço.

O carioca é um dos cerca de 5 mil donos de imóveis cujas obras ainda não foram entregues pela PDG. Esse número só não é maior porque os bancos que financiavam as construções da empresa trabalharam para que não se repetisse uma tragédia no setor imobiliário, como a da Encol, que quebrou em 1999 deixando 700 empreendimentos inacabados – a PDG tem 30 condomínios nessa situação.

O Estado apurou que os bancos não cortaram o financiamento de obras cujo índice de distratos era alto, conforme permitido pelos contratos. A intenção das instituições financeiras foi garantir o valor já concedido à empresa e ficar com os imóveis cuja construção for finalizada. “A ideia é mitigar o prejuízo. Os bancos amadureceram e viram que acionar a cláusula (que permite interromper a obra) pode levar a construtora à falência, o que prejudica os próprios bancos”, afirmou uma fonte.

Mais consumidores no prejuízo
Além dos 5 mil clientes da PDG que aguardam a finalização de suas obras, há aproximadamente outros 15 mil com problemas, como distratos não pagos.

O casal Gizele Vieira e Thiago de Oliveira está entre os que esperam receber um pagamento da empresa após acionar a Justiça. Eles compraram um imóvel no fim de 2012 com a promessa de que seria entregue em março de 2015 – cinco meses antes da data marcada para o casamento. Quando o prazo venceu, foram informados de que haveria um atraso de mais seis meses. Terminado esse prazo, a PDG comunicou que a construção levaria mais um ano e meio.

Eles acabaram desistindo do negócio e entraram com um processo contra a companhia. Hoje, vivem em uma casa alugada na zona norte de São Paulo – pagando R$ 1,7 mil por mês – e aguardam a devolução de R$ 60 mil determinada pela Justiça. “A ideia é investir o dinheiro para comprar um imóvel à vista. Não queremos mais passar por esse problema”, diz Gizele.

O advogado Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário, afirma que consumidores como Gizele e Thiago precisarão contratar um advogado para receberem seus créditos. No caso daqueles que têm imóveis em empreendimentos não finalizados, há a opção rescindir o contato, sob o risco de até não receber o valor, caso a construtora vá à falência, ou de aguardar a retomada das obras, voltando a pagar as parcelas quando isso ocorrer.

(Estadão - Notícias - Geral - 10/04/2017)

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26 comentários:

  1. Comprou? Talvez nunca receba

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    1. Concordo.. São ex-muitotários Motumbados..kkk..haja divórcios devido ao lema: "Estou pagando o que é meu.." só que nunca receberá..só pagando...vai veno.

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    2. Exato...pagou 4 e nao leva nenhum...kkkk
      KD O "CUIDADO" hein...? kkkkkkkkk

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  2. Meu sogro de 80 anos aposentado com 1 salario minimo comprou uma casa no interior de são paulo em 2002, de 70m² e terreno com 200m por 25 mil, esta querendo vender agora por 200 mil, a vizinha dele vendeu ano passado por 160mil, vai falar pra ele q precisa baixar o valor para vender kkk

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    1. Acredito que não vende nem por 100 mil.

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  3. Obra superfaturada, do terreno ao azulejo deu nisso...= Quebradeira geral de construtoras e prejuízo geral aos compradores. O negócio e aceitar, pois dói menos....kkkkk é rir pra não chorar.
    Logo teremos o termo: "MOTUMBADOS"...= muitotários gananciosos.

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  4. Se o problema fosse somente o financeiro estaria bom, mas imaginem quantas pessoas sofreram e estão sofrendo emocionalmente por causa dessas construtoras famintas e falidas!!
    Na realidade falido mesmo ficou o povo,pois garanto que 100% dos donos de construtoras,imobiliarias e etc.. estão com o burro na sombra!!
    Acha que esses caras são burros??
    A maioria ja deve estar fazendo outros tipos de investimentos e em nome de outras pessoas ou parentes!!!!
    Por isso q essa bolha tem q estourar o quanto antes....

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  5. Quem compra na pranta é uma anta!!!!!!!

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  6. Quanto vale seu Dinheiro?

    No ano de 2002, R$2.500,00 comprava muitas coisas, já hoje nem tanto devido a inflação acumulada no período de 2002 a 2016 que é de aproximadamente 7,14% ao ano, para saber quantos reais representa este valor nos dias de hoje basta aplicar um calculo de juros compostos R$2.500,00*((1+7,14/100)/12)^168 = R$6.693,01.

    Vamos lá, em 2002 o preço médio do m2 de São Paulo custava R$2.500,00, aplicando somente a inflação no período temos o valor de R$6.693,01 o m2 em Dez 2016. Isto é um preço médio que pode variar para baixo ou pra cima devido a fatores como bairro e qualidade do imóvel, oferta e procura...

    Faça o que for melhor para você, não se deixe enganar com comentários vazios.

    Sou apenas um Engenheiro Eletricista.



    Fonte : http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultseriesHist.shtm,

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    1. Mas pensa como CORVO JÁ DETECTED!!!..kkk...induzindo os pobres brazukas ao endividamento.
      Acabou o fubázinho foiii?.....kkkkkkkkk.

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    2. Em 2012 eu pagava R$ 1.900,00 de aluguel, nos anos seguintes tentei negociar o aluguel para que ele não subisse, não havia negociação. entreguei o imóvel em janeiro de 2017. Hoje tentam alugar por R$ 1.900,00 e até agora não conseguiram. Acredito que eles conseguirão alugar por R$ 1.300,00, Porém como o proprietário não enxerga a realidade, talvez não conseguirá alugar ainda esse ano.

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  7. A selic, caiu 1% hoje, para 11,25% ao ano.
    Os bancos reduzirão os juros apartir de segunda feira. O Banco do Brasil vai reduzir o juros de crédito habitacional de 10,8% aa para 9,99% aa.

    Fonte : http://www.valor.com.br/financas/4936750/bancos-anunciam-reducao-de-juros-apos-copom-cortar-selic

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    1. Não refresca nada!!! O gobierno tenta ganhar tempo com medidas assim. Já tá virando desespero...

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    2. Quando o juros chegarem a 0,25% aa e o m2 estiver a 850,00 reais ,ai compensa mais alugar do que comprar,do que "ficar imóvel-plantado-sem saída",já que temos 27 milhoes de ociosos no país do faz de conta,conf dados da suiça, que são mais confiáveis do que o IBGE cabidão bananense.
      Comprar imóvel é um risco muito alto, em um país em depressão econômica que irá durar décadas pra se re-industrializar,gerar emprego e renda pra consumo sustentável.

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    3. Reduzir selic não quer dizer nada,cada instituição financeire tem o seu portfólia de rentabilidade independente,basta pesquisar ...simples assim..

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    4. E daí que os juros vão cair? O problema é o preço praticado e a falta de perspectivas para o futuro. Só um idiota vai empregar seu capital ou comprometer sua renda para comprar imóveis neste momento. Pagará caro tanto no preço quanto nos juros e não sabe se vai conseguir honrar os pagamentos das prestações. É um péssimo momento para se comprar imóveis, ao contrário do que as construtoras e os corretores querem fazer crer.

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    5. Não faz diferença! Os salários também encolheram abaixo da inflação, nível record de desemprego. O juros do crédito pode cair muito mais que não faz diferença.

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    6. E isso quer dizer que os imovéis irão subir de preço e será investimento...hein corvo?kkkkkk...Corvo não aprende mesmo.

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  8. Nem se o juros tiver a zero a situação vai mudar!!
    Adianta baixar juros e o povo sem dinheiro?? Sem emprego??
    Se não tiver emprego bom e renda boa...esquece!!!
    Vem bolha...vem logo!! Estoura tudo!!

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  9. Mesmo com a redução de juros promovida pelo Copom nesta quarta-feira, o Brasil ainda permanece na liderança do ranking mundial de juros reais (calculados com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses), compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management.

    Com os juros básicos em 11,25% ao ano, a taxa real do Brasil soma 6,36% ao ano. Com isso, permanece acima do segundo colocado, que é a Rússia, com 5,12% ao ano, seguida pela Colômbia, com 2,49% ao ano. Nas 40 economias pesquisadas, a taxa média está negativa em 2,2% ao ano.

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  10. Acho que o CORVO está certo, li uma artigo que o números de financiamentos imobiliários aumentaram no primeiro bimestre e a tendência do mercado imobiliário este ano é de alta.


    Fonte: http://m.zerohora.com.br/289/economia/9764123/caixa-economica-federal-espera-crescimento-do-mercado-imobiliario-em-2017

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    1. Corvo DETECTED!!! E MAL PAGO....KKKKKKKKKKK

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    2. A Caixa econômica como fonte de uma reportagem eu ri demais. Esperar que as coisas melhoram, todo mundo espera, mais o buraco é mais embaixo.

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  11. Mudou plano nenhum...foram cancelados pra sempre,simples assim....Pois imovel deixa vc imovel....kkkkk ,alugue e tenha essa "porta de escape"....

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