Além dos 5 mil clientes da PDG que aguardam a finalização de suas obras, há aproximadamente outros 15 mil com problemas, como distratos não pagos
A chave de uma sala comercial de 18 metros quadrados em Cachambi, na zona
norte do Rio de Janeiro, deveria ter sido entregue a Marcello Lutterman, de 52
anos, em fevereiro. Por enquanto, porém, não há previsão para a conclusão das
obras do empreendimento. Segundo Lutterman, a construção está parada há cerca
de oito meses e a própria construtora suspendeu a cobrança das parcelas. O
problema é que ele já quitou o valor total do imóvel.
Lutterman havia comprado um apartamento de cerca de R$ 500 mil no Recreio
dos Bandeirante, também no Rio, em 2012. Ele chegou a pagar R$ 160 mil. Sem
conseguir arcar com os juros e as parcelas, fez, em 2015, um acordo com a PDG:
trocou o apartamento pela sala comercial, cujo valor correspondia ao que já
havia sido pago à empresa. À época, Lutterman não quis rescindir o contrato e
receber o valor pago (operação conhecida como distrato). “Eles já não estavam
honrando (com o compromisso).”
Agora, só resta ao comprador que a PDG reestruture sua dívida e retome a
obra. De acordo com o site da companhia, 26% da estrutura do condomínio em que
Lutterman tem a sala comercial ainda não foi concluída. Dos revestimentos
internos, faltam 84%. Lutterman acredita que poderia estar cobrando R$ 1 mil
por mês pelo aluguel do espaço.
O carioca é um dos cerca de 5 mil donos de imóveis cujas obras ainda não
foram entregues pela PDG. Esse número só não é maior porque os bancos que
financiavam as construções da empresa trabalharam para que não se repetisse uma
tragédia no setor imobiliário, como a da Encol, que quebrou em 1999 deixando
700 empreendimentos inacabados – a PDG tem 30 condomínios nessa situação.
O Estado apurou que os bancos não cortaram o financiamento de obras cujo
índice de distratos era alto, conforme permitido pelos contratos. A intenção
das instituições financeiras foi garantir o valor já concedido à empresa e
ficar com os imóveis cuja construção for finalizada. “A ideia é mitigar o
prejuízo. Os bancos amadureceram e viram que acionar a cláusula (que permite
interromper a obra) pode levar a construtora à falência, o que prejudica os
próprios bancos”, afirmou uma fonte.
Mais consumidores no prejuízo
Além dos 5 mil clientes da PDG que aguardam a finalização de
suas obras, há aproximadamente outros 15 mil com problemas, como distratos não
pagos.
O casal Gizele Vieira e Thiago de Oliveira está entre os que esperam receber
um pagamento da empresa após acionar a Justiça. Eles compraram um imóvel no fim
de 2012 com a promessa de que seria entregue em março de 2015 – cinco meses
antes da data marcada para o casamento. Quando o prazo venceu, foram informados
de que haveria um atraso de mais seis meses. Terminado esse prazo, a PDG
comunicou que a construção levaria mais um ano e meio.
Eles acabaram desistindo do negócio e entraram com um processo contra a
companhia. Hoje, vivem em uma casa alugada na zona norte de São Paulo – pagando
R$ 1,7 mil por mês – e aguardam a devolução de R$ 60 mil determinada pela
Justiça. “A ideia é investir o dinheiro para comprar um imóvel à vista. Não
queremos mais passar por esse problema”, diz Gizele.
O advogado Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário, afirma que
consumidores como Gizele e Thiago precisarão contratar um advogado para
receberem seus créditos. No caso daqueles que têm imóveis em empreendimentos
não finalizados, há a opção rescindir o contato, sob o risco de até não receber
o valor, caso a construtora vá à falência, ou de aguardar a retomada das obras,
voltando a pagar as parcelas quando isso ocorrer.
(Estadão - Notícias - Geral - 10/04/2017)
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Prejuízo na certa
ResponderExcluirComprou? Talvez nunca receba
ResponderExcluirConcordo.. São ex-muitotários Motumbados..kkk..haja divórcios devido ao lema: "Estou pagando o que é meu.." só que nunca receberá..só pagando...vai veno.
ExcluirExato...pagou 4 e nao leva nenhum...kkkk
ExcluirKD O "CUIDADO" hein...? kkkkkkkkk
Meu sogro de 80 anos aposentado com 1 salario minimo comprou uma casa no interior de são paulo em 2002, de 70m² e terreno com 200m por 25 mil, esta querendo vender agora por 200 mil, a vizinha dele vendeu ano passado por 160mil, vai falar pra ele q precisa baixar o valor para vender kkk
ResponderExcluirAcredito que não vende nem por 100 mil.
ExcluirObra superfaturada, do terreno ao azulejo deu nisso...= Quebradeira geral de construtoras e prejuízo geral aos compradores. O negócio e aceitar, pois dói menos....kkkkk é rir pra não chorar.
ResponderExcluirLogo teremos o termo: "MOTUMBADOS"...= muitotários gananciosos.
Se o problema fosse somente o financeiro estaria bom, mas imaginem quantas pessoas sofreram e estão sofrendo emocionalmente por causa dessas construtoras famintas e falidas!!
ResponderExcluirNa realidade falido mesmo ficou o povo,pois garanto que 100% dos donos de construtoras,imobiliarias e etc.. estão com o burro na sombra!!
Acha que esses caras são burros??
A maioria ja deve estar fazendo outros tipos de investimentos e em nome de outras pessoas ou parentes!!!!
Por isso q essa bolha tem q estourar o quanto antes....
Quem compra na pranta é uma anta!!!!!!!
ResponderExcluirQuanto vale seu Dinheiro?
ResponderExcluirNo ano de 2002, R$2.500,00 comprava muitas coisas, já hoje nem tanto devido a inflação acumulada no período de 2002 a 2016 que é de aproximadamente 7,14% ao ano, para saber quantos reais representa este valor nos dias de hoje basta aplicar um calculo de juros compostos R$2.500,00*((1+7,14/100)/12)^168 = R$6.693,01.
Vamos lá, em 2002 o preço médio do m2 de São Paulo custava R$2.500,00, aplicando somente a inflação no período temos o valor de R$6.693,01 o m2 em Dez 2016. Isto é um preço médio que pode variar para baixo ou pra cima devido a fatores como bairro e qualidade do imóvel, oferta e procura...
Faça o que for melhor para você, não se deixe enganar com comentários vazios.
Sou apenas um Engenheiro Eletricista.
Fonte : http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultseriesHist.shtm,
Mas pensa como CORVO JÁ DETECTED!!!..kkk...induzindo os pobres brazukas ao endividamento.
ExcluirAcabou o fubázinho foiii?.....kkkkkkkkk.
Em 2012 eu pagava R$ 1.900,00 de aluguel, nos anos seguintes tentei negociar o aluguel para que ele não subisse, não havia negociação. entreguei o imóvel em janeiro de 2017. Hoje tentam alugar por R$ 1.900,00 e até agora não conseguiram. Acredito que eles conseguirão alugar por R$ 1.300,00, Porém como o proprietário não enxerga a realidade, talvez não conseguirá alugar ainda esse ano.
ExcluirA selic, caiu 1% hoje, para 11,25% ao ano.
ResponderExcluirOs bancos reduzirão os juros apartir de segunda feira. O Banco do Brasil vai reduzir o juros de crédito habitacional de 10,8% aa para 9,99% aa.
Fonte : http://www.valor.com.br/financas/4936750/bancos-anunciam-reducao-de-juros-apos-copom-cortar-selic
Não refresca nada!!! O gobierno tenta ganhar tempo com medidas assim. Já tá virando desespero...
ExcluirQuando o juros chegarem a 0,25% aa e o m2 estiver a 850,00 reais ,ai compensa mais alugar do que comprar,do que "ficar imóvel-plantado-sem saída",já que temos 27 milhoes de ociosos no país do faz de conta,conf dados da suiça, que são mais confiáveis do que o IBGE cabidão bananense.
ExcluirComprar imóvel é um risco muito alto, em um país em depressão econômica que irá durar décadas pra se re-industrializar,gerar emprego e renda pra consumo sustentável.
Reduzir selic não quer dizer nada,cada instituição financeire tem o seu portfólia de rentabilidade independente,basta pesquisar ...simples assim..
ExcluirE daí que os juros vão cair? O problema é o preço praticado e a falta de perspectivas para o futuro. Só um idiota vai empregar seu capital ou comprometer sua renda para comprar imóveis neste momento. Pagará caro tanto no preço quanto nos juros e não sabe se vai conseguir honrar os pagamentos das prestações. É um péssimo momento para se comprar imóveis, ao contrário do que as construtoras e os corretores querem fazer crer.
ExcluirNão faz diferença! Os salários também encolheram abaixo da inflação, nível record de desemprego. O juros do crédito pode cair muito mais que não faz diferença.
ExcluirE isso quer dizer que os imovéis irão subir de preço e será investimento...hein corvo?kkkkkk...Corvo não aprende mesmo.
ExcluirNem se o juros tiver a zero a situação vai mudar!!
ResponderExcluirAdianta baixar juros e o povo sem dinheiro?? Sem emprego??
Se não tiver emprego bom e renda boa...esquece!!!
Vem bolha...vem logo!! Estoura tudo!!
Mesmo com a redução de juros promovida pelo Copom nesta quarta-feira, o Brasil ainda permanece na liderança do ranking mundial de juros reais (calculados com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses), compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management.
ResponderExcluirCom os juros básicos em 11,25% ao ano, a taxa real do Brasil soma 6,36% ao ano. Com isso, permanece acima do segundo colocado, que é a Rússia, com 5,12% ao ano, seguida pela Colômbia, com 2,49% ao ano. Nas 40 economias pesquisadas, a taxa média está negativa em 2,2% ao ano.
Acho que o CORVO está certo, li uma artigo que o números de financiamentos imobiliários aumentaram no primeiro bimestre e a tendência do mercado imobiliário este ano é de alta.
ResponderExcluirFonte: http://m.zerohora.com.br/289/economia/9764123/caixa-economica-federal-espera-crescimento-do-mercado-imobiliario-em-2017
Corvo DETECTED!!! E MAL PAGO....KKKKKKKKKKK
ExcluirA Caixa econômica como fonte de uma reportagem eu ri demais. Esperar que as coisas melhoram, todo mundo espera, mais o buraco é mais embaixo.
ExcluirCoooooooooorvoooooo
ResponderExcluirMudou plano nenhum...foram cancelados pra sempre,simples assim....Pois imovel deixa vc imovel....kkkkk ,alugue e tenha essa "porta de escape"....
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