Como tudo o que se vendia aqui era comprado rápido, com empreendimento novo colocando tarja de “100% vendido” com um mês de vendas, criou-se uma bolha, com preços fora da realidade. Houve uma supervalorização. Agora os preços estão mais realistas. Vilhena conta ainda que a atual realidade fez com que sua equipe de corretores enviasse para todos os proprietários e-mails alertando para necessidade de se praticar preços mais baixos e de se flexibilizar as formas de pagamento
Em meio à crise, num cenário de tantas
incertezas, há uma verdade irrevogável: o mercado imobiliário atingiu o seu
menor patamar na cotação do metro quadrado nos últimos anos — hoje o preço
equivale ao registrado em 2014 — e agora oferece facilidades que, na época das
vacas gordas, incorporadoras e construtoras sequer cogitavam, como permuta de
imóveis, parcelamento do valor de entrada e prazo mais longo de pagamento.
Em Jacarepaguá, uma das regiões com o maior número de lançamentos recentes
de imóveis, o mercado contabiliza muitas unidades disponíveis, fenômeno
impulsionado pelos distratos, isso é, contratos de intenção de compra que
acabaram desfeitos por via amigável ou com embate na Justiça devido à queda do
poder de compra dos envolvidos. Em outras palavras, pessoas que tiveram de
devolver os imóveis que ainda estavam pagando às empresas porque não tinham
mais como honrar o compromisso firmado, seja por desemprego, achatamento dos
salários ou outros fatores. Segundo a Associação de Dirigentes de Empresas do
Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ), o mercado estima que hoje
cerca de 30% a 35% dos imóveis comprados voltam ao vendedor. Com isso, o número
de propriedades disponíveis em toda Jacarepaguá é de 3.561 imóveis — há quatro
anos era de 2.715, uma diferença superior a 31%.
Surfou na onda do boom imobiliário
— A região surfou na onda do boom imobiliário com os grandes eventos.
Jacarepaguá ofereceu grande vantagem às construtoras porque é um local com
espaço, com oferta de amplos terrenos e próxima à Barra. Era a oportunidade
perfeita de compra para quem não tinha dinheiro para morar na Barra, mas queria
condomínios com toda a infraestrutura oferecida por lá — avalia o
vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-Rio),
Leonardo Schneider.
Com isso, lembra Schneider, até 2013, todo lançamento na região virava
sinônimo de sucesso de vendas, esgotando-se rapidamente. Mas a partir do ano
seguinte, com o agravamento das crises política e econômica, a parcela dos
financiamentos passou a não caber mais no bolso de muita gente. Em alguns
casos, os imóveis vendidos na planta se desvalorizaram antes mesmo de ficarem
prontos e acabaram voltando, em forma de dor de cabeça, e das grandes, às
imobiliárias, às construtoras e às incorporadoras.
— Todo estoque é um grande problema, porque estoque pronto gera custo com
o condomínio, certidões e tantos outros gastos. Por isso, a estratégia agora de
quem quer vender é ser agressivo no preço e na forma de pagamento — complementa
o presidente da Ademi-RJ, Claudio Hermolin.
Descontos
Profissionais do setor dizem que, em média, os descontos na compra de
imóveis chegam a 15%, mas que eles podem ser ainda maiores se o comprador fizer
a transação à vista ou abater uma parte grande do valor. Como a oferta de
imóveis é alta e a demanda vai no sentido inverso, o comprador com dinheiro na
mão tem poder de barganha; mesmo os preços já estando abaixo da tabela, dizem
os especialistas. Exemplo disso é o empreendimento Vernissage, na Rua Retiro
dos Artistas 855, um dos endereços mais nobres do Pechincha,em que o
apartamento de quatro quartos e 109 metros quadrados, que antes sairia por R$
621 mil, pode ser comprado por R$ 570 mil — e ainda pode baixar, afirmam os
profissionais. Além do preço mais em conta no condomínio-clube que tem um
bosque de seis mil metros quadrados, as formas de pagamento são flexíveis.
Freio nos lançamentos
Mario Amorim, diretor-geral da Brasil Brokers no Rio de Janeiro, chama a
atenção ainda para uma particularidade da região de Jacarepaguá. Após liquidar
o estoque disponível, dificilmente o mercado deverá voltar a oferecer imóveis
do mesmo padrão pelos preços praticados hoje. Isso porque o número de
lançamentos reduziu drasticamente, e, na Freguesia, considerado o sub-bairro
mais nobre de Jacarepaguá, o gabarito autorizado pela prefeitura mudou. Como a
lei da oferta e da procura não falha, avalia ele, o preço, inclusive de
unidades menos requintadas, deve subir.
De 2009 a 2017, foram lançadas 27 mil unidades na região. Um ritmo de
investimento que fez Jacarepaguá liderar o número de lançamentos na cidade em
2015, representando 20,6% da fatia de mercado com 1.421 unidades residenciais.
Já no ano passado, a região recebeu apenas 7,2 % dos lançamentos do Rio,
inaugurando 456 unidades.
Presidente de imobiliária fala em bolha
Roberto Vilhena, presidente da imobiliária Vilhena, com origem em
Jacarepaguá, ainda chama a atenção para outro fator que contribuiu para a atual
baixa dos preços:
— Como tudo o que se vendia aqui era comprado rápido, com empreendimento
novo colocando tarja de “100% vendido” com um mês de vendas, criou-se uma
bolha, com preços fora da realidade. Houve uma supervalorização. Agora os
preços estão mais realistas.
Vilhena conta ainda que a atual realidade fez com que sua equipe de
corretores enviasse para todos os proprietários e-mails alertando para
necessidade de se praticar preços mais baixos e de se flexibilizar as formas de
pagamento. Apesar de encontrar alguns donos de imóveis resistentes a perspectiva
de receberem menos do que gostariam, Vilhena conta que boa parte entendeu que
preço em desconformidade com o poder de compra dos interessados no negócio
significaria imóvel parado, gerando custos.
Gustavo Araújo, gerente de vendas da Apsa, ressalta ainda que a
necessidade fez o mercado trazer novamente para a mesa de negociação práticas
deixadas em segundo plano.
— Hoje as condições de pagamento estão mais flexíveis, se você tem um
imóvel de menor valor, pode incluir no negócio e só pagar a diferença. Essa
modalidade de permuta já estava quase extinta e agora voltou. Incluir carro no
pagamento também não é incomum, assim como parcelar a entrada — lista ele.
Andrea Castex, diretora operacional da área de avulsos da Julio Bogoricin,
é taxativa:
— É um momento excelente para o comprador, que agora tem poder de escolha,
de barganha. Jacarepaguá oferece imóveis com uma qualidade superior, a exemplo
de outras regiões nobres do Rio, com preço mais em conta.
(O Globo - Rio - Bairros - 01/05/2016)
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Não adianta flexibilizar valor. A população não tem recursos
ResponderExcluirQuase oito em cada 10 trabalhadores que tinham direito a sacar recursos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já compareceram às agências da Caixa Econômica Federal. No total, eles sacaram R$ 15,1 bilhões (83,2%) dos R$ 18,1 bilhões liberados.
Muitos dos que sacaram o dinheiro liberado usaram os recursos para pagar dívidas.
Resumo, nada foi reaplicado no mercado imobiliário, o FGTS esta sem recursos para financiamentos habitacionais do MCMV. desemprego aumentando, Construtoras pedalando com vendas na planta, simulando demanda inexistente.
Aguardem 2018 e até os poucos que podem poupem
Recursos...Isso e de comer?...kkkkkk
ExcluirAgora os preços voltaram a realidade.....
ResponderExcluirO cara é um fanfarão, um comedia, a realidade são preços próximos ao valor de construção e poder de compra dos brasileiros.
Em Fayetteville nos EUA existem terrenos em bairros muito melhores que os TOP da maioria das cidades brasileiras a partir de R$ 5000 dólares, sim… terremos de 1000 m2 ou mais por US$ 5000 (cerca de 12 mil reais) … em rua asfaltada, com energia elétrica, luz, escolas sem criminalidade e tudo mais na volta… deem uma olhada no link:
http://www.trulia.com/for_sale/Fayetteville
“sobrado” de 177 m2, 3 quartos, 2 banheiros e um lavabo
Preço da construção: US$ 97.990 (R$ 235.000) ou R$ 1328 o m2
As casas ficam pronta em pouco tempo (às vezes até 1 mês) então… você não tem o lindo hábito brasileiro de sofrer durante anos construindo.
Isto e Brasil amigos
enquanto isto 5700 m2 aqui e pechincha kkkkkkkk
ResponderExcluirEstou aguardando o Profeta, vidente Sr Balaão, que se vendeu para as construtoras profetizar mentiras se manifestar...
ResponderExcluirQuando os meios de comunicação (que recebem dinheiro de propaganda) publicando esses artigos que não agrada o setor... é por que a coisa realmente está feia...
Ainda mais a Globo... ou então está faltando dinheiro para injetar nas mídias para não fazer essas publicações.
Certamente os distratos aumentarào e os preços irão ainda continuarão a cait
ResponderExcluirOnde está o Visão dos Acontecimentos????? PLOC PLOC PLOC
ResponderExcluir...Retiro dos Artistas 855, um dos endereços mais nobres do Pechincha,em que o apartamento de quatro quartos e 109 metros quadrados, que antes sairia por R$ 621 mil, pode ser comprado por R$ 570 mil...
ResponderExcluirPutz...
Kkk, pensei a mesma coisa...
ExcluirQue ótimo negócio, não!?
No final da rua retiro dos artista a tal rua nobre do bairro vai sair na favela da cidade de Deus
ExcluirA dica é não construir até 2025....pq insistem? Existe sobra de imóveis em todas as cidades do país...querem construir para quem comprar? Se contentem em vender o estoque e revender os distratos... talvez sem construir até 2025 a gente possa parar de ouvir essa palavra...acordem... acabou
ResponderExcluirInundação de crédito imobiliário até o meio do ano!!!!
ResponderExcluirFonte:http://mobile.valor.com.br/financas/4955194/nova-letra-imobiliaria-pode-financiar-ate-r-357-bilhoes-diz-cbic
E vão pagar com o quê?
ExcluirEssa política o PT fez muito bem e quebrou o país.
Mais uma informação que será combatida com contra inteligência.
AQUI NÃO CORVO.
O parecer da reforma da previdência foi aprovado, ninguém mais vai conseguir aposentar, se o cara não tiver casa própria na velhice, duvido que vai conseguir pagar aluguel, plano médico, remédios e ainda comer.
ResponderExcluirse não comprar imóvel, certamente poderá pagar o aluguel, remédios e ainda viver bem, pois terá economizado 35 anos sem pagar juros pra banco.
ExcluirQuanto à publicação do visão dos acontecimentos ( corretor de imoveis) no meio do ano vai ter inundação de crédito! Kkk
Se a caixa acabou de divulgar que acabou a verba pro pró cotista! Vai inundar de onde? Corretor fanfarrão esse aí!
Nem salário e renda para comprar, logo, os preços vão cair e quem fez economias e soube esperar, fará bons negócios.
ExcluirMas, sinceramente, não acho que valha a pena pois imóvel te deixa imobilizado.
Eita desespero! O mercado imobiliário vai ficar parado por muiiiiito tempo. Vá fazer outra coisa por uns anos Sr. Corretor.
ExcluirAmigo, quem poupa vive de jurosssssss, quanto mais inundam de credito mais vocês pagam meus jurossssssss, ou você além de vidente é magico e tira dinheiro da cartola,
ResponderExcluirAcorda, quanto mais credito mais devedores pagando meus juros.
Casa própria para você é pagar durante 35 anos financiamento corrigido pela TR
ResponderExcluirvocê é uma piada
Sem aposentadoria como vai pagar a prestação do SFH, alimentar
Vai comer TIJOLOOOOOOO KKKKKKKK
Vidente, pesquisa mais antes de anunciar suas previsões apocalípticas, segundo estudos os jovens estão casando mais tarde e não querem ter filhos, querem aproveitar a vida, com certeza este jovens herdaram imoveis dos pais , então não precisaram comprar. Investidores em inoveis não terão para quem alugar seus imoveis e muito menos vender. A população brasileira esta envelhecendo rapidamente e estamos com decréscimo demográfico. ACABOU amigo aquela ideia retrograda sua que imóvel é segurança e investimento, não estamos mais nos anos 50.
ResponderExcluirPedido de recuperação da PDG, que chegou a ser líder do setor imobiliário no País. A empresa pediu proteção judicial ao somar uma dívida de R$ 7,8 bilhões, sendo R$ 6,2 bilhões incluídos na recuperação judicial. Das 30 obras ainda em curso pela incorporadora, 17 estão paradas, gerando preocupações entre os consumidores
ResponderExcluirNa verdade esta matéria tem a função de te enganar ....
ResponderExcluirÉ um momento excelente para o comprador, que agora tem poder de escolha, de barganha. Jacarepaguá oferece imóveis com uma qualidade superior, a exemplo de outras regiões nobres do Rio, com preço mais em conta.
Pagar mais de meio milhão para morar pertinho da Cidade de Deus, em uma rua deserta e perigosa, afastado de quase tudo.
Ótimo Negócio
Acham mesmo que alguém vai deixar de aplicar em TD, LCA ou LCI com garantia do FGC - fundo garantidor de credito, para aplicar em LGI com garantia em imoveis... kkkkkkk
ResponderExcluirOh LOKO
Quer dizer que você compra a letra LGI, se o Banco quebrar ele te da um imovel, ou parte dele, KKKKKKK
ResponderExcluirque negócio da China
Vai bombar de investidores kkkkkkk
CDB
ResponderExcluirCDB é um Certificado de Depósito Bancário. Na prática, quem investe em CDB empresta dinheiro a um banco em troca de uma determinada taxa de juros. Saiba mais aqui
Todos
Só os com liquidez diária
Rende mais que a poupança
Fibra 1440 dias 12/04/2021 118 % CDI R$ 5.000 72% mais
BMG 1440 dias 12/04/2021 118 % CDI R$ 5.000 72% mais
BMG 1080 dias 17/04/2020 117,5 % CDI R$ 5.000 71% mais
Fibra 1080 dias 17/04/2020 117 % CDI R$ 5.000 71% mais
O CDI em abril foi de 0,79%, o CDI é um percentual da Selic, que está em queda. Taxa de administração de 1% do valor aplicado.
ResponderExcluirComo tem sardinha no mercado!!!!!
O Globo News@-quem comprou imóveis sofre perdas de até 30%.
ExcluirImóveis em queda livre.
CDI de abril foi menor jumento porque é calculado sobre numero de dias uteis, como houveram muitos feriados, Outra ha corretoras que não tem comprar nenhuma taxa, XP é uma.
ExcluirSe informa corvo
0,79 X 1,18 ( BMG CDB) = 0,9322 para você é pouco?
Excluirse você aplica 500k teria 4661,00 jurossssssssssssss
e seu imovel desvalorizou quanto ?, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Estamos longe do fundo do poço!!! Ainda cai bem mais...
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