O menor volume de obras foi uma das principais razões para esse desempenho. Cyrela e EZTec apresentaram queda do lucro, enquanto Rodobens Negócios Imobiliários (RNI) e Helbor reverteram lucro em prejuízo líquido
As incorporadoras focadas nos segmentos de médio e alto padrão que
divulgaram resultados do primeiro trimestre, ontem, após o fechamento do
mercado, apresentaram piora dos respectivos resultados líquidos e queda na
receita líquida. O menor volume de obras foi uma das principais razões para
esse desempenho. Cyrela e EZTec apresentaram queda do lucro, enquanto Rodobens
Negócios Imobiliários (RNI) e Helbor reverteram lucro em prejuízo líquido.
A Cyrela apresentou lucro líquido atribuído a sócios da empresa
controladora de R$ 4 milhões, o que representa queda de 93,4% no primeiro
trimestre ante igual intervalo de 2016, para R$ 4 milhões. A receita líquida
caiu 14,6% no trimestre, para R$ 692 milhões, como consequência de menos
vendas.
O custo de bens e serviços prestados pela Cyrela caiu 9,7% no trimestre,
para R$ 477 milhões. A companhia teve impacto na receita por economia líquida
de obra de R$ 29 milhões. A margem bruta passou de 34,8% para 31,1%. A margem
bruta ajustada caiu de 41% para 37,5%. As despesas gerais e administrativas
subiram 4,6% para R$ 100 mi. O resultado financeiro caiu 35%, para R$ 13
milhões.
O resultado líquido da Cyrela foi afetado também por impactos positivos de
R$ 8 milhões da sua participação no lucro da Cury, da qual tem 50%, e de R$ 19
milhões da venda de dois terrenos. Por outro lado, houve efeito líquido
negativo de R$ 1 milhão por reconhecimento da operação com a Tecnisa e impacto
negativo de R$ 5 milhões do empreendimento Grand Parc, em Vitória.
A Cyrela gerou caixa de R$ 158 milhões de janeiro a março.
O lucro líquido da EZTec caiu 57%, para R$ 31,57 milhões. Com menos
lançamentos e menor execução de obras, a receita líquida teve queda de 36%,
para R$ 96,5 milhões. A margem bruta ficou estável em 47,2%. Foi possível
manter a margem, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da
EZTec, Emilio Fugazza, porque a economia de custos compensou os descontos
concedidos para estimular vendas.
No trimestre, o preço médio por metro quadrado dos imóveis da EZTec foi de
R$ 7.037, 10% abaixo do praticado um ano atrás. A diferença resulta de
descontos e do mix de produtos vendidos. O financiamento direto para evitar
parte dos distratos chegou a R$ 311 milhões no fim de março.
Os próximos lançamentos serão focados nas classes médiaalta e alta. A
EZTec não fez lançamentos no primeiro trimestre. Números não auditados apontam
que, no empreendimento lançado em abril, as vendas chegam a 41%. A EZTec gerou
caixa de R$ 30,9 milhões no trimestre.
A RNI teve prejuízo de R$ 26,41 milhões de janeiro a março. A receita
líquida caiu 16%, para R$ 74,67 milhões, com menos obras em curso, descontos e
dos distratos. A margem bruta passou de 20%, no primeiro trimestre de 2016,
para 1,4% em igual intervalo deste ano.
A empresa voltou a concentrar suas atividades em São José do Rio Preto (SP), o
que possibilita diminuir as despesas gerais e administrativas com menos viagens
e corte de pessoal. A companhia estima queda nos gastos com folha de pagamento
de cerca de 50% a partir deste mês. A RNI gerou caixa de R$ 37 milhões no
trimestre.
A Helbor apresentou prejuízo líquido de R$ 48,72 milhões de janeiro a
março. A receita líquida caiu 34,9%, para R$ 189,2 milhões. A margem bruta
passou de 15,2% para o patamar negativo de 1,6%.
O prejuízo da Rossi aumentou 15%, para R$ 162,88 milhões. A receita
líquida cresceu 29%, para R$ 138,62 milhões, enquanto o custo dos imóveis e
serviços vendidos cresceu 25,9%, para R$ 141 milhões. A margem bruta ficou
negativa em 1,7%, ante o indicador também negativo de 4,6% no primeiro
trimestre do ano passado.
Desde o segundo semestre de 2014, a Rossi reduziu seu quadro de
funcionários administrativos em 66%. A Rossi teve prejuízo financeiro líquido
de R$ 77,5 milhões, 56% superior ao de um ano antes. No fim de março, a Rossi
tinha alavancagem medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido de 352,9%.
A incorporadora gerou caixa de R$ 16,8 milhões.
A Rossi não lançou produtos de janeiro a março. As vendas líquidas
cresceram 277,4%, para R$ 105,3 milhões. Os distratos da empresa tiveram queda
de 25%, para R$ 124,3 milhões.
(Valor Online - Empresas - 12/05/2017)
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"Visão das tragedias Bananenses, onde se dorme rico e acorda pobre": Agora as perdas serão eternas....pra quem vende e para quem compra.Pois imóvel não e mais investimento e sim deixará voce imóvel, sem poder mudar pra miami-Usa....kkkk
ResponderExcluirO melhor investimento ao contrário do que possa parecer e na JBS....dos Eua ,é logico ou Austrália.
280,00 Reais o m2....pra tentar vender hein! Senão... Nothing...
ResponderExcluirQuando vc aprender a ler, verá que as vendas aumentaram o lucro das empresas está caindo porque não estão lançando imóveis.
ExcluirDá pre ver que as contrutoras estão vendendo, mas não estão lançando!!
ExcluirO título é sensacionalista, mas é exatamente o que o "Visão dos acontecimentos " falava que ia acontecer!!!!🤔🤔
ResponderExcluir"Visão dos acontecimentos" camuflado de anônimo detected.
ExcluirQuem tá perdendo dinheiro no tesouro direto, levanta a mão!!!!
ResponderExcluir"Visão dos acontecimentos" camuflado de anônimo detected.
ExcluirQuem tá falido, devendo até as tripas e pagando financiamento imobiliário levanta a mão!
Quem teve o imóvel devolvido para o banco levanta a mão!
Quem está fazendo distrato porque o seu pseudo investimento na compra do imóvel vai dar um enorme prejuízo levanta a mão!!!
Não adianta meu amigo. Investimento financeiro rende mais ou menos, mas rende no mínimo a inflação(no pior dos casos)!!!
Imóvel é prejuízo 100%. Compra e revende pra ver o que acontece.
Como podem falar em prejuízo as incorporadoras que possuem lucros colossais e ainda pagam salários miseráveis para seus trabalhadores? Tem duas opções...ou é mentira ou é o atestado de incompetência administrativa. Fica a dica... construir agora somente para os que lavam dinheiro... trabalhador não tem dinheiro para nada...
ResponderExcluirPois é meu amigo, o lucro que ganharam já está fora do país em paraísos fiscais ou em outras forma de lavagem de dinheiro. O prejuízo só fica com quem está na hierarquia mais baixa da empresa.
ExcluirO Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal perderam R$ 3,4 bilhões com a queda das ações da JBS neste ano até terça-feira. Segundo levantamento da empresa de informação financeira Economática, as duas instituições detêm, juntas, 26,24% de participação na companhia, que tem como sócio Joesley Batista – delator de denúncias contra o presidente Michel Temer.
ResponderExcluirPopulação sem grana, Governo e Bancos Estatais sem recursos para emprestar, Bancos privados sem segurança para investir, e crise politica só piorando,
Venezuela é logo ali.......................
Quero ver se vai ter credito para os abutres da Construção KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
No cenário descrito por vc, todos perdem!
ExcluirEngraçado Visão dos acontecimentos, eles deveriam investir tudo em imóveis , iam ganhar no mínimo 30% ao ano KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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