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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Valor: Incorporadoras têm piora nos resultados e 1º trimestre de perdas

O menor volume de obras foi uma das principais razões para esse desempenho. Cyrela e EZTec apresentaram queda do lucro, enquanto Rodobens Negócios Imobiliários (RNI) e Helbor reverteram lucro em prejuízo líquido

As incorporadoras focadas nos segmentos de médio e alto padrão que divulgaram resultados do primeiro trimestre, ontem, após o fechamento do mercado, apresentaram piora dos respectivos resultados líquidos e queda na receita líquida. O menor volume de obras foi uma das principais razões para esse desempenho. Cyrela e EZTec apresentaram queda do lucro, enquanto Rodobens Negócios Imobiliários (RNI) e Helbor reverteram lucro em prejuízo líquido.

A Cyrela apresentou lucro líquido atribuído a sócios da empresa controladora de R$ 4 milhões, o que representa queda de 93,4% no primeiro trimestre ante igual intervalo de 2016, para R$ 4 milhões. A receita líquida caiu 14,6% no trimestre, para R$ 692 milhões, como consequência de menos vendas.

O custo de bens e serviços prestados pela Cyrela caiu 9,7% no trimestre, para R$ 477 milhões. A companhia teve impacto na receita por economia líquida de obra de R$ 29 milhões. A margem bruta passou de 34,8% para 31,1%. A margem bruta ajustada caiu de 41% para 37,5%. As despesas gerais e administrativas subiram 4,6% para R$ 100 mi. O resultado financeiro caiu 35%, para R$ 13 milhões.

O resultado líquido da Cyrela foi afetado também por impactos positivos de R$ 8 milhões da sua participação no lucro da Cury, da qual tem 50%, e de R$ 19 milhões da venda de dois terrenos. Por outro lado, houve efeito líquido negativo de R$ 1 milhão por reconhecimento da operação com a Tecnisa e impacto negativo de R$ 5 milhões do empreendimento Grand Parc, em Vitória.

A Cyrela gerou caixa de R$ 158 milhões de janeiro a março.

O lucro líquido da EZTec caiu 57%, para R$ 31,57 milhões. Com menos lançamentos e menor execução de obras, a receita líquida teve queda de 36%, para R$ 96,5 milhões. A margem bruta ficou estável em 47,2%. Foi possível manter a margem, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da EZTec, Emilio Fugazza, porque a economia de custos compensou os descontos concedidos para estimular vendas.

No trimestre, o preço médio por metro quadrado dos imóveis da EZTec foi de R$ 7.037, 10% abaixo do praticado um ano atrás. A diferença resulta de descontos e do mix de produtos vendidos. O financiamento direto para evitar parte dos distratos chegou a R$ 311 milhões no fim de março.

Os próximos lançamentos serão focados nas classes média­alta e alta. A EZTec não fez lançamentos no primeiro trimestre. Números não auditados apontam que, no empreendimento lançado em abril, as vendas chegam a 41%. A EZTec gerou caixa de R$ 30,9 milhões no trimestre.

A RNI teve prejuízo de R$ 26,41 milhões de janeiro a março. A receita líquida caiu 16%, para R$ 74,67 milhões, com menos obras em curso, descontos e dos distratos. A margem bruta passou de 20%, no primeiro trimestre de 2016, para 1,4% em igual intervalo deste ano.

A empresa voltou a concentrar suas atividades em São José do Rio Preto (SP), o que possibilita diminuir as despesas gerais e administrativas com menos viagens e corte de pessoal. A companhia estima queda nos gastos com folha de pagamento de cerca de 50% a partir deste mês. A RNI gerou caixa de R$ 37 milhões no trimestre.

A Helbor apresentou prejuízo líquido de R$ 48,72 milhões de janeiro a março. A receita líquida caiu 34,9%, para R$ 189,2 milhões. A margem bruta passou de 15,2% para o patamar negativo de 1,6%.

O prejuízo da Rossi aumentou 15%, para R$ 162,88 milhões. A receita líquida cresceu 29%, para R$ 138,62 milhões, enquanto o custo dos imóveis e serviços vendidos cresceu 25,9%, para R$ 141 milhões. A margem bruta ficou negativa em 1,7%, ante o indicador também negativo de 4,6% no primeiro trimestre do ano passado.

Desde o segundo semestre de 2014, a Rossi reduziu seu quadro de funcionários administrativos em 66%. A Rossi teve prejuízo financeiro líquido de R$ 77,5 milhões, 56% superior ao de um ano antes. No fim de março, a Rossi tinha alavancagem medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido de 352,9%. A incorporadora gerou caixa de R$ 16,8 milhões.

A Rossi não lançou produtos de janeiro a março. As vendas líquidas cresceram 277,4%, para R$ 105,3 milhões. Os distratos da empresa tiveram queda de 25%, para R$ 124,3 milhões.

(Valor Online - Empresas - 12/05/2017)

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13 comentários:

  1. "Visão das tragedias Bananenses, onde se dorme rico e acorda pobre": Agora as perdas serão eternas....pra quem vende e para quem compra.Pois imóvel não e mais investimento e sim deixará voce imóvel, sem poder mudar pra miami-Usa....kkkk
    O melhor investimento ao contrário do que possa parecer e na JBS....dos Eua ,é logico ou Austrália.

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  2. 280,00 Reais o m2....pra tentar vender hein! Senão... Nothing...

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    1. Quando vc aprender a ler, verá que as vendas aumentaram o lucro das empresas está caindo porque não estão lançando imóveis.

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    2. Dá pre ver que as contrutoras estão vendendo, mas não estão lançando!!

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  3. O título é sensacionalista, mas é exatamente o que o "Visão dos acontecimentos " falava que ia acontecer!!!!🤔🤔

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    1. "Visão dos acontecimentos" camuflado de anônimo detected.

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  4. Quem tá perdendo dinheiro no tesouro direto, levanta a mão!!!!

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    1. "Visão dos acontecimentos" camuflado de anônimo detected.
      Quem tá falido, devendo até as tripas e pagando financiamento imobiliário levanta a mão!
      Quem teve o imóvel devolvido para o banco levanta a mão!
      Quem está fazendo distrato porque o seu pseudo investimento na compra do imóvel vai dar um enorme prejuízo levanta a mão!!!
      Não adianta meu amigo. Investimento financeiro rende mais ou menos, mas rende no mínimo a inflação(no pior dos casos)!!!
      Imóvel é prejuízo 100%. Compra e revende pra ver o que acontece.

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  5. Como podem falar em prejuízo as incorporadoras que possuem lucros colossais e ainda pagam salários miseráveis para seus trabalhadores? Tem duas opções...ou é mentira ou é o atestado de incompetência administrativa. Fica a dica... construir agora somente para os que lavam dinheiro... trabalhador não tem dinheiro para nada...

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    1. Pois é meu amigo, o lucro que ganharam já está fora do país em paraísos fiscais ou em outras forma de lavagem de dinheiro. O prejuízo só fica com quem está na hierarquia mais baixa da empresa.

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  6. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal perderam R$ 3,4 bilhões com a queda das ações da JBS neste ano até terça-feira. Segundo levantamento da empresa de informação financeira Economática, as duas instituições detêm, juntas, 26,24% de participação na companhia, que tem como sócio Joesley Batista – delator de denúncias contra o presidente Michel Temer.

    População sem grana, Governo e Bancos Estatais sem recursos para emprestar, Bancos privados sem segurança para investir, e crise politica só piorando,
    Venezuela é logo ali.......................

    Quero ver se vai ter credito para os abutres da Construção KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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    1. No cenário descrito por vc, todos perdem!

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  7. Engraçado Visão dos acontecimentos, eles deveriam investir tudo em imóveis , iam ganhar no mínimo 30% ao ano KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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