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segunda-feira, 5 de junho de 2017

O Globo: Construção foi o setor que mais cortou vagas entre fevereiro e abril

Segundo o instituto, a taxa de desemprego no país subiu a 13,6% no trimestre encerrado em abril [...] Com isso, o número de desempregados ficou em 14 milhões, uma alta de 23,1% em relação ao mesmo período do ano passado — o que corresponde a um acréscimo de 2,6 milhões de brasileiros à fila de desempregados, na comparação anual

O setor de construção foi o que mais cortou vagas no trimestre encerrado em abril, informou nesta quarta-feira o IBGE. Na comparação com o ano passado, foram 646 mil postos perdidos, uma queda de 8,7%, para 6,7 milhões de trabalhadores. Já frente ao trimestre encerrado em janeiro, a queda foi de 4,1%, o que representa 291 mil pessoas a menos ocupadas no setor.

Segundo o instituto, a taxa de desemprego no país subiu a 13,6% no trimestre encerrado em abril, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Mensal. Com isso, o número de desempregados ficou em 14 milhões, uma alta de 23,1% em relação ao mesmo período do ano passado — o que corresponde a um acréscimo de 2,6 milhões de brasileiros à fila de desempregados, na comparação anual.

A indústria e o setor de alojamento e alimentação foram os únicos a registrarem aumento de postos de trabalho no trimestre encerrado em abril. No setor de alojamento e alimentação, a alta foi de 3% na comparação com o período encerrado em janeiro e de 12,1%, frente ao mesmo período do ano passado. Em abril, 5 milhões de pessoas trabalhavam neste setor. O aumento, segundo o IBGE, está associado à informalidade.

A agricultura perdeu 7,7% dos postos de trabalho, o equivalente a 730 mil pessoas a menos, alcançando a marca de 8,7 milhões de trabalhadores no setor. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro, a queda foi de 2,4%, ou 218 mil pessoas.

Já o comércio, que engloba também serviços de reparação de veículos e é o setor com maior percentual de empregados, registrou perda de 1% dos postos, na comparação anual, para 17,2 milhões de pessoas. No trimestre, a queda foi de 2,6%, o que representa 451 mil pessoas a menos empregados no setor.

Na indústria, houve um aumento de 1,8% do número de empregados na comparação com janeiro, a primeira alta após dois anos de quedas consecutivas no setor. Mas, para Cimar Azeredo, os dados devem ser observados com cautela, principalmente diante da perspectiva de que os próximos dados reflitam efeitos da crise de incerteza gerada pela turbulência política.

— Isso pode ser sinal de que o mercado está demitindo menos. A procura, apesar de continuar crescendo, avança em uma intensidade menor, em função de efeitos externos, tanto macroeconômicos, como políticos. Só que a pesquisa é toda refletida no mês de abril. Mas você tem ainda o mês de maio, em que se tem notícias que podem afetar o cenário econômico e o mercado de trabalho. Os dados podem, com esses efeitos exógenos, trazer resultados novos influenciados por esses movimentos — destacou Azeredo.

Resultado da indústria ainda ruim
Apesar da melhora da indústria, o setor ainda está em patamar muito abaixo do alcançado antes da recessão. Segundo o IBGE, 14,8% dos brasileiros empregados no Brasil estavam na indústria em 2012. Agora, esse percentual é de apenas 12,9%.

— A gente tem que ser bastante cauteloso com esse resultado e aguardar o segundo trimestre do ano e confrontar com o primeiro, para ver se esse crescimento da indústria é só um soluço ou parte de um movimento consolidado — destacou Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE.

(O Globo - Economia - 31/05/2017)

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8 comentários:

  1. Quem é brasileiro de verdade quer que o Brasil volte a crescer, o povo prosperar e ser feliz. Mas não podemos fechar os nossos olhos para a realidade e a realidade é essa: Imóveis estão muito caro!
    Porque o segmento não põe a mão na consciência e reveja sua política de ganhos astronômicos?
    Vamos rever essa política, não há cabimento essas construtoras destruindo as cidades com seus Pombais gigantes sem nenhuma infra estrutura para essas populações...
    Essas empresas só pensam no lucro fácil e rápido... Não dá para pensar em valores em um apartamento de 40 metros quadrados ficar em R$300.000,00!

    Quando o metro quadrado voltar ao que realmente valha, ou seja, R$1.200,00 com variáveis dependendo da localização, mas nessa média, teremos um mercado aquecido, mas nunca mais será o mesmo, nunca.

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  2. Apt de 40 metros 300 mil aonde? Aqui na zona sul do Rio 40 metros é 500 mil

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    1. Pelo amor de Deus... quem tem esse dinheiro? Nem se eu tivesse... Os cariocas não entendem que acabou a lavagem de dinheiro via político para liberar seus empreendimentos superfaturados para a CEF liberar a dinheirama para pagar valores fora da realidade para as construtoras?
      Se ainda acontece essas coisas, o Ministério Público tem que acompanhar viu, mesmo porque, nem um juiz, ganhando R$35.000,00 consegue comprar um apartamento de 40 metros quadrados...
      Vamos investigar essa quadrilha senhores...

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  3. Conforme já comentado aqui o desemprego na construção civil vai seguir aumentando... será o último setor a estabilizar...afinal vão construir pra quem? Vender para quem? Incorporadoras e imobiliárias não acordam do sonho e olha que ele acabou faz tempo...o que é impressionante é que constroem um apartamento por R$ 2000,00 o m2 incluindo o terreno e vendem por R$6000,00 o m2 e não dá lucro...como assim? Algo não fecha...o negócio é alugar, pois tem imóvel mofando em todas as cidades brasileiras... independente da região do Brasil se estiverem cobrando mais que R$ 3000,00 o m2 pronto não comprem, pois já estão lucrando 50%...pra que mais? Chega de ganância...chega de comprador trouxa...vamos acordar...

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  4. Diz um ditado que quando cair em um buraco quando mais se cava mais fundo fica, mais dividas para endividados KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkk
    Venezuela a caminho

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  5. A construção civil teve seu boom as custas do sistema de corrupção, que através do PAC e de obras superfaturadas estratégicas como Copa do mundo e olimpíadas, mas acabou, a credibilidade brasil esta no fundo do poço, ninguém com minimo de sanidade ira aplicar neste pais, com tamanha instabilidade politica, maior volume de corrupção do mundo.

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  6. Segundo Presidente do BNDS a solução será a liberação de mais crédito, impressionante acharem que aumentando ainda mais o endividamento da sociedade sairemos da crise. É evidente que a capacidade de endividamento já esta esgotada, não compramos porque não há credito e sim porque não temos renda para maiores endividamentos, e apesar da SELIC estar com tendencia de queda, a inflação também, os juros cobrados não caíram, o que piora ainda mais o cenário.
    Apesar de muitos dizerem que a aplicação financeira não será mais interessante, não acreditem nesta falacia pois com a queda da inflação, implica em aumento da remuneração dos juros reais.
    Quando a SELIC era 14% a inflação era quase 10%, agora a selic esta 10,25 e a inflação a menos de 4% ou seja os juros reais estão na ordem de 6% reais.
    Se alguém tem 500 k aplicados, ganhara sem trabalhar 30 k acima da inflação,

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  7. Vivemos em uma realidade paralela, não há nenhum critério lógico para os preços praticados, não tem relação com preço da construção, todos sabemos, o próprio sinduscon tabela CUB, apresenta os valores reais do metro quadrado de construção. Não tem relação com demanda, porque a anos as vendas estão estagnadas, tenho amigos que tentam vender suas casas a mais de 3 anos, todos sabemos, basta acompanhar imoveis anunciados, inclusive em anos anteriores a NETimoveis apresenta os dias em anuncio, como passaram para anos, retiraram esta informação.
    Não há renda para financiar as taxas e valores praticados, basta fazer uma simulação no site da CAIXA, para se ter uma ideia, para financiar 500k em 35 anos é necessário uma renda de mais de 20 mil reais, isto segundo os colegas para comprar imoveis de 40 metros no RIO.

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