“No contrato diz claramente que, em caso de falência ou recuperação judicial, a empresa deve ser substituída. Com isso, estão sendo descumpridas cláusulas do contrato na qual deve haver a troca da construtora após 30 dias de obra parada. A nossa parte estamos fazendo e pagando em dia”, desabafa
O andamento da obra do residencial Angelim, no bairro Alto da Boa Vista,
em Sorocaba (SP), preocupa quem investiu e não vê máquinas no terreno há cerca
de um ano. De acordo com compradores, o prazo para entrega seria 1° de julho,
no entanto, a construtora alega que os recursos para a finalização estão
retidos.
Na área com 11 mil m² deveriam estar em fase final os 336 apartamentos. A
JNK, empresa responsável pela obra, se manifestou por meio de nota ao G1 e
informou que contratou financiamento bancário, por isso depende das liberações
dos recursos para dar continuidade ao trabalho. A companhia não divulgou
quantos apartamentos foram vendidos.
Mas para quem aguardava as chaves com casamento marcado, o impasse é
constrangedor, como é o caso da consultora de vendas Isabela Captani, de 24
anos. A jovem fechou o investimento com o noivo em 2016, quando começaram os
preparativos para a festa que seria realizada em setembro deste ano.
“Além de ter o prejuízo em ter que desmarcar tudo que tínhamos contratado
e comprado, eu estou grávida e ia casar em setembro. Estava tudo certo”, diz a
compradora, que continua pagando as parcelas em juízo.
Sobre a paralisação da obra, a JNK disse que todos os recursos
encontram-se retidos em conta corrente pelo agente financeiro, impossibilitando
neste momento o andamento regular do cronograma de seus empreendimentos.
Por outro lado, o Banco do Brasil - agente financiador - esclareceu, em
nota, que vem cumprindo com todas as obrigações legais e contratuais, e que
aguarda a decisão judicial para dar andando ao processo.
Em contrapartida, a JNK relatou que teve o pedido de recuperação judicial
deferido em janeiro e tomou as medidas possíveis para viabilizar a liberação do
dinheiro e retomar as obras.
‘Desanimador’
Diante do impasse, o gerente de comércio Leonardo Claret dos Santos, de 25
anos, é mais um comprador que aguarda as chaves da casa própria.
“Em março de 2016 a obra estava em andamento e tinha movimentação, mas
parou. É um início da vida que você tem expectativa e desanima ver tudo isso.
Você fica sem saída porque não tenho como investir em outro empreendimento,
foram R$ 40 mil reais”, afirma.
O prazo final para a construção deveria ser de 24 meses, o que acaba no
dia 1º de julho. Porém, conforme a empresa há tolerância de 180 dias após a
data para que as chaves sejam entregues, informação contestada pelos
compradores ouvidos pelo G1.
Embasado no contrato, o designer Fauler Albuquerque – cliente desde 2015 –
ressalta que em uma das cláusulas consta que a construtora deveria ser
substituída em caso de problemas.
“No contrato diz claramente que, em caso de falência ou recuperação
judicial, a empresa deve ser substituída. Com isso, estão sendo descumpridas
cláusulas do contrato na qual deve haver a troca da construtora após 30 dias de
obra parada. A nossa parte estamos fazendo e pagando em dia”, desabafa.
Ainda segundo a JNK, o período de paralisação não compromete a estrutura
dos prédios, por estar dentro das normas, e não há previsão para a retomada da
obra.
O presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB Sorocaba, o
advogado Ricardo Pereira Chiaraba, orienta os compradores a procurarem a
Justiça.
“Quanto mais demorar em procurar os direitos, menor a chance de poder
reaver o dinheiro ou cobrar soluções.”
(Portal G1 - São Paulo - Sorocaba/Jundiaí - Notícia - 12/06/2017)
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Esse povo: corvos, imobiliárias, CEF, pedreiros, pintores, construtores, eletricistas, engenheiros civis, etc não conhecem o significado de justiça.
ResponderExcluirQualquer paredinha que vc ia fazer os profissionais sem embasamento algum chutavam o orçamento do que eles 'achavam' que valia.
Todos explorando os coitados. Só que o maior mentiroso do planeta terra parou de imprimir dinheiro e agora meus amigos chegou a hora da verdade.
Metro quadrado R$1.200,00 e se quiser.
Ta karo ainda...800,00 pra baixo ta otimo....pois renda tambem irá para o ralo.
ExcluirPensando bem, um apartamento de 40 metros quadrados em um conjuntão por R$32.000,00 tá muito bem pago.
ExcluirPensando aqui...se o m2 da construção está supervalorizado...as construtoras deveriam estar com dinheiro sobrando e felizes por venderem "caro" o m2...
ExcluirVemos o contrário...por que isso acontece ??
porque com minimo de 40% de distratos e muita incompetência na gestão, que saía distribuindo bônus pra executivos que batiam metas maquiadas, pois não checavam se as pessoas realmente tinham condições de comprar os imóveis,o que ajudou a gerar os distratos além do aumento de custos de terrenos por pura especulação e de mão de obra por excesso de demanda gerado artificialmente pelos mecanismos acima (bons pedreiros passaram a custar uma fortuna- passaram a contratar pedreiros ruins daí vemos o nivel de qualidade das obras mais recentes), não precisa ser um gênio pra ver que quebrariam, apesar do metro quadrado astronômico.
ExcluirBem feito. Não tenho dó nenhuma. Aprendam a não comprar na planta.
ResponderExcluirMinha gente...com tanto imóvel empilhado em todas as cidades do Brasil por quê comprar na planta? Para não receber o imóvel é claro...essa é a resposta. Por que insistem em cair nesse papo de imóvel na planta? Vocês irão pagar o mesmo valor que ele pronto... não tem vantagem alguma... só estresse e encher o saco da justiça que está sobrecarregada de processos de todo o tipo... APRENDAM: NÃO COMPREM IMÓVEIS NA PLANTA, pois isso é loucura, protejam seu dinheiro suado... não caiam em conversa fiada... não comprem sonho, comprem realidade.
ResponderExcluirÉ SOROCABRASIL....KKKKKKKK
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