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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Portal G1: Obra paralisada de construtora em recuperação judicial preocupa compradores

“No contrato diz claramente que, em caso de falência ou recuperação judicial, a empresa deve ser substituída. Com isso, estão sendo descumpridas cláusulas do contrato na qual deve haver a troca da construtora após 30 dias de obra parada. A nossa parte estamos fazendo e pagando em dia”, desabafa

O andamento da obra do residencial Angelim, no bairro Alto da Boa Vista, em Sorocaba (SP), preocupa quem investiu e não vê máquinas no terreno há cerca de um ano. De acordo com compradores, o prazo para entrega seria 1° de julho, no entanto, a construtora alega que os recursos para a finalização estão retidos.

Na área com 11 mil m² deveriam estar em fase final os 336 apartamentos. A JNK, empresa responsável pela obra, se manifestou por meio de nota ao G1 e informou que contratou financiamento bancário, por isso depende das liberações dos recursos para dar continuidade ao trabalho. A companhia não divulgou quantos apartamentos foram vendidos.

Mas para quem aguardava as chaves com casamento marcado, o impasse é constrangedor, como é o caso da consultora de vendas Isabela Captani, de 24 anos. A jovem fechou o investimento com o noivo em 2016, quando começaram os preparativos para a festa que seria realizada em setembro deste ano.

“Além de ter o prejuízo em ter que desmarcar tudo que tínhamos contratado e comprado, eu estou grávida e ia casar em setembro. Estava tudo certo”, diz a compradora, que continua pagando as parcelas em juízo.

Sobre a paralisação da obra, a JNK disse que todos os recursos encontram-se retidos em conta corrente pelo agente financeiro, impossibilitando neste momento o andamento regular do cronograma de seus empreendimentos.

Por outro lado, o Banco do Brasil - agente financiador - esclareceu, em nota, que vem cumprindo com todas as obrigações legais e contratuais, e que aguarda a decisão judicial para dar andando ao processo.

Em contrapartida, a JNK relatou que teve o pedido de recuperação judicial deferido em janeiro e tomou as medidas possíveis para viabilizar a liberação do dinheiro e retomar as obras.

‘Desanimador’
Diante do impasse, o gerente de comércio Leonardo Claret dos Santos, de 25 anos, é mais um comprador que aguarda as chaves da casa própria.

“Em março de 2016 a obra estava em andamento e tinha movimentação, mas parou. É um início da vida que você tem expectativa e desanima ver tudo isso. Você fica sem saída porque não tenho como investir em outro empreendimento, foram R$ 40 mil reais”, afirma.

O prazo final para a construção deveria ser de 24 meses, o que acaba no dia 1º de julho. Porém, conforme a empresa há tolerância de 180 dias após a data para que as chaves sejam entregues, informação contestada pelos compradores ouvidos pelo G1.

Embasado no contrato, o designer Fauler Albuquerque – cliente desde 2015 – ressalta que em uma das cláusulas consta que a construtora deveria ser substituída em caso de problemas.

“No contrato diz claramente que, em caso de falência ou recuperação judicial, a empresa deve ser substituída. Com isso, estão sendo descumpridas cláusulas do contrato na qual deve haver a troca da construtora após 30 dias de obra parada. A nossa parte estamos fazendo e pagando em dia”, desabafa.

Ainda segundo a JNK, o período de paralisação não compromete a estrutura dos prédios, por estar dentro das normas, e não há previsão para a retomada da obra.

O presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB Sorocaba, o advogado Ricardo Pereira Chiaraba, orienta os compradores a procurarem a Justiça.

“Quanto mais demorar em procurar os direitos, menor a chance de poder reaver o dinheiro ou cobrar soluções.”

(Portal G1 - São Paulo - Sorocaba/Jundiaí - Notícia - 12/06/2017)

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8 comentários:

  1. Esse povo: corvos, imobiliárias, CEF, pedreiros, pintores, construtores, eletricistas, engenheiros civis, etc não conhecem o significado de justiça.

    Qualquer paredinha que vc ia fazer os profissionais sem embasamento algum chutavam o orçamento do que eles 'achavam' que valia.

    Todos explorando os coitados. Só que o maior mentiroso do planeta terra parou de imprimir dinheiro e agora meus amigos chegou a hora da verdade.
    Metro quadrado R$1.200,00 e se quiser.

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    1. Ta karo ainda...800,00 pra baixo ta otimo....pois renda tambem irá para o ralo.

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    2. Pensando bem, um apartamento de 40 metros quadrados em um conjuntão por R$32.000,00 tá muito bem pago.

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    3. Pensando aqui...se o m2 da construção está supervalorizado...as construtoras deveriam estar com dinheiro sobrando e felizes por venderem "caro" o m2...
      Vemos o contrário...por que isso acontece ??

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    4. porque com minimo de 40% de distratos e muita incompetência na gestão, que saía distribuindo bônus pra executivos que batiam metas maquiadas, pois não checavam se as pessoas realmente tinham condições de comprar os imóveis,o que ajudou a gerar os distratos além do aumento de custos de terrenos por pura especulação e de mão de obra por excesso de demanda gerado artificialmente pelos mecanismos acima (bons pedreiros passaram a custar uma fortuna- passaram a contratar pedreiros ruins daí vemos o nivel de qualidade das obras mais recentes), não precisa ser um gênio pra ver que quebrariam, apesar do metro quadrado astronômico.

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  2. Bem feito. Não tenho dó nenhuma. Aprendam a não comprar na planta.

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  3. Minha gente...com tanto imóvel empilhado em todas as cidades do Brasil por quê comprar na planta? Para não receber o imóvel é claro...essa é a resposta. Por que insistem em cair nesse papo de imóvel na planta? Vocês irão pagar o mesmo valor que ele pronto... não tem vantagem alguma... só estresse e encher o saco da justiça que está sobrecarregada de processos de todo o tipo... APRENDAM: NÃO COMPREM IMÓVEIS NA PLANTA, pois isso é loucura, protejam seu dinheiro suado... não caiam em conversa fiada... não comprem sonho, comprem realidade.

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  4. É SOROCABRASIL....KKKKKKKK

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