Em 2011, a Caixa Econômica Federal leiloou 2.357 imóveis resgatados por inadimplência. No ano passado, o número alcançou a marca de 15.881, um aumento de 574% em cinco anos
Ainda
que os preços dos imóveis estejam em queda, conforme mostra o IGMI-R (índice
Geral do Mercado Imobiliário Residencial), que caiu 1,48% de julho de 2016 a
setembro deste ano, a inadimplência de imóveis financiados tem aumentado.
Como
consequência, cresceu também o número de casas e apartamentos tomados dos seus
compradores e levados para leilão.
Em
2011, a Caixa Econômica Federal leiloou 2.357 imóveis resgatados por
inadimplência. No ano passado, o número alcançou a marca de 15.881, um aumento
de 574% em cinco anos.
“A
legislação é favorável aos bancos e o processo de retomada de um imóvel para
leilão é muito rápido”, afirma Marco Aurélio Luz, presidente da Amspa
(Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências).
“Por
isso, oriento que ninguém espere ser notificado. Caso atrase uma parcela.
Quando perceber que não conseguirá
pagar a prestação, é melhor procurar o banco e tentar renegociar, além de
constituir um advogado para se resguardar.”
“Mesmo se a
notoficação já tiver sido feita, ou se o banco se recusar a receber as parcelas
atrasadas, é possível evitar o leilão com uma ação judicial”, explica o
advogado especializado em direito imobiliário Marcelo Tapai, do escritório
Tapai Advocacia. “Mas a dívida precisa ser paga, esse compromisso não deixa de
existir.”
Na justiça
A advogada Vera Lúcia dos Passos, 32 anos, pagou 50 prestações da casa na Vila Prudente (zona leste). Mas dez parcelas se acumularam em atraso e o banco informou que colocaria o imóvel para leilão. “Entrei com uma ação judicial”, conta. “Paguei as parcelas e continuo honrando cada prestação, por meio de depósitos na Justiça”, diz. “Aguardo a audiência de conciliação.”
A advogada Vera Lúcia dos Passos, 32 anos, pagou 50 prestações da casa na Vila Prudente (zona leste). Mas dez parcelas se acumularam em atraso e o banco informou que colocaria o imóvel para leilão. “Entrei com uma ação judicial”, conta. “Paguei as parcelas e continuo honrando cada prestação, por meio de depósitos na Justiça”, diz. “Aguardo a audiência de conciliação.”
(Agora São Paulo - UOL - Grana -25/09/2017)
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Bom dia!!!
ResponderExcluirNão sendo pessimista!! 2017 e 2018 eses numeros aumentarão ....
Povo ta sem emprego... sem renda...
Pior que quem ta empregado viu seu comprometimento financeiro aumentar para ajudar pais, irmãos ou filhos q perderam o emprego...
Mercado imobiliário não será o mesmo por no mínimo 10 anos...
Exatamente isso. A pior coisa que existe é negar a realidade...Vale lembrar que este ciclo de queda de preços dos imóveis vai durar até 2025 (ou ficarão estáveis lá...)
ExcluirAinda mais que para comprar 40 m2 de 320.000 tem que ter 160.000 de entrada.
ResponderExcluirSó os petralhas tinham esse dinheiro para lavar mas com a caneta pesado da justiça... acabou a laranjada.
Os preços de imóveis em Leilão estão fora da realidade e você tem que custear:
ResponderExcluir. 5% do leiloeiro
. 7% da documentação
. Processo para remoção do morador
. Reforma geral por raiva destroem o imóvel ao sair (100% dos casos)
. Dívidas de condomínio, etc..
. Processos
. Ações judiciais contra execução do imóvel.
Restou comprar terreno pra construir:Vendo terreno fantastico na Lua, por 500,00 o m2..Em outro planeta, Marte por exemplo, havera viagem espacial pra visita ao empreendimento proximo ano, aguardemmmm...kkkkk
ResponderExcluirCorvo Visão ao seu dispor...kkkkk...
Brazuka é muito bonzinho...