Outra motivação antiga, e que hoje tem baixíssimo retorno são investimentos em imóveis para “ALUGAR", com rendimentos de 0,3 % a 0,5% do valor do imóvel ao mês. Investimento este, que ainda terá a parcela do sócio (Governo) que esperará ansiosamente até o próximo IR para abocanhar quase 1/3 da sua receita de aluguel
Alguns hábitos financeiros são passados de geração em geração como se
fossem ensinamentos para o sucesso de uma vida toda. Aquela velha frase gravada
na memória “Como meu pai dizia...” ou “Como meus avós diziam...”: "Imóvel
é investimento seguro”.
Quem nunca ouviu ou falou isto? A verdade é que algumas experiências
vividas em épocas financeiras anteriores e repassadas ao longo dos tempos
tornaram-se crenças quase inquestionáveis.
Inquestionáveis? A verdade é que não podemos mais dizer isto, não agora em
pleno 2017. Comprar ou investir em imóvel tornou-se uma crença de investimento
seguro e rentável ao longo de décadas mas, atualmente, não necessariamente isto
é verdade.
Antes de contrapor este pensamento histórico consolidado, é justo dizer
que sim, em alguns casos, pode ser um bom negócio, e podemos considerar ao
menos três situações onde pode valer o risco/investimento:
1) Comprar um imóvel a preço bem abaixo do valor de mercado (a famosa
galinha morta) e com relativa facilidade de revenda;
2) Comprar um imóvel na planta, com potencial real de valorização bem
acima da inflação e com demanda de recompra;
3) Comprar um imóvel com inquilino e contrato de locação com retorno
bem acima do CDI;
Descartadas estas opções, temos, na maioria dos cenários, opções com
motivações culturais e/ou emocionais que acabam não trazendo um bom retorno.
Nos tempos da vovó
Entre elas temos a motivação do APEGO “preciso ter minha casa/apto
própria(o)”, um hábito financeiro bem antigo, que muitas vezes deixam boa parte
do capital do investidor travado, inviabilizando melhores retornos ou mesmo a
entrada em novos negócios, que só conseguem mesmo aqueles investidores que têm
dinheiro na mão.
Vale lembrar que é possível morar de aluguel ou pelo Airbnb (site de
locação temporária) por muito pouco, ficando com o dinheiro livre para
aplicações com mais mobilidade.
Outra motivação antiga, e que hoje tem baixíssimo retorno são
investimentos em imóveis para “ALUGAR", com rendimentos de 0,3 % a 0,5% do
valor do imóvel ao mês. Investimento este, que ainda terá a parcela do sócio
(Governo) que esperará ansiosamente até o próximo IR para abocanhar quase 1/3
da sua receita de aluguel, jogando a última pá de cal sobre este investimento
que antigamente era considerado tão legal.
Isto sem falar em questões práticas, como o risco de inadimplência na
locação que além de derrubar a rentabilidade ainda traz uma dor de cabeça
enorme para receber e despejar.
Como podemos ver, tratam-se de paradigmas financeiros sobre verdades que
eram reais antigamente, e que hoje já não são. Basta simplesmente refletir
sobre o fato de que R$ 1 milhão aplicado em um imóvel e R$ 1 milhão livre para
investir, podem até parecer a mesma coisa, mas não são, pois a mobilidade financeira
(dinheiro livre) é um diferencial ENORME e basta ter um imóvel e precisar
transformar ele em dinheiro rapidamente para saber o quão problemático pode ser
ter optado por este caminho.
Mas há excelentes alternativas para quem percebeu que investir em imóveis
já não é um porto seguro de rentabilidade. Uma destas opções inteligentes são
as chamadas "Debêntures", papéis de empresas que oferecem retornos
firmes e robustos aos investidores, sem a incerteza e o incômodo de um aluguel
e com flexibilidade para usufruir ou resgatar com mais facilidade e agilidade,
algo que dificilmente ocorrerá se você tiver comprado um imóvel.
Se este artigo lhe fez pensar, significa que você gosta do seu dinheiro e
já percebeu que REPENSAR conceitos financeiros está na moda.
Quem compra IMÓVEL, muitas vezes acaba ficando como o próprio nome sugere.
Se você valoriza rentabilidade e liberdade, considere a "mobilidade
financeira” como uma luz no horizonte para seus investimentos. Está na hora de
libertar-se de hábitos financeiros antigos e explorar novos caminhos nas suas
decisões financeiras.
Ou senão, como dizia minha avó...
(Portal Investimentos e Notícias - Notícias - Artigos Especiais - 02/10/2017)
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Só faltou dizer que debêntures, se a empresa falir, perde tudo.
ResponderExcluirSem FGC.
Até o lixo da poupança é mais negócio do que travar o capital em um imóvel rs
ResponderExcluirSó para entender o que o colega SDS disse e com toda razão.
ResponderExcluirEm 2013 eu vi que havia algo errado no mercado imobiliário.
O povo estava cego comprando até avião caindo.
Eu tinha um apartamento de 02 quartos de 56 metros quadrados.
Em 2001 o comprei por R$16.000.
Em 2013 vendi por R$220.000.
Não achava que valia mas o povo brasileiro tava rico...
Hoje tenho: R$ 399.672,72.
Sem depositar um centavo.
Bem... estou dizendo isso para quebrar o queixo dessas construtoras e corvos q dizem que comprar imóvel é um bom negócio.
Em 05 anos gastei R$36.000 com aluguel.
Com R$100.000 compro o mesmo apartamento.
Vamos ver (e olha que nunca gostei de matemática) como fica.
R$ 399.672,72 - 36.000 = R$363.672,72.
Mesmo sendo assalariado e pobre com pouco estudo posso me considerar um milionário.
Sem fazer nenhum esforço.
Agora imagina como essas MRBOSTA, TENTA, PROCON, ROSSA e tantas outras ganharam e ganham dinheiro.
Por isso eu digo e não canso de dizer que mesmo com a queda nos juros imóvel perde até para a poupança.
Obrigado meu Deus por ver o que milhões não vêem.
Obrigado senhor pela liberdade de morar onde eu quero.
Deus é fiel.
Vc quer dizer que não é um bom negócio adquirir imóveis hoje.
ResponderExcluirPois subiram muito os preços e com muito dinheiro não compra nada.
Mas quem tem dinheiro?
Quem realmente tem não vai correr esse risco agora.
Nem tão cedo.
Imóvel = Imbecilismo. Esperem até o crash
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