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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Investimento e Notícias: Imóvel para investimento é coisa do tempo da vovó

Outra motivação antiga, e que hoje tem baixíssimo retorno são investimentos em imóveis para “ALUGAR", com rendimentos de 0,3 % a 0,5% do valor do imóvel ao mês. Investimento este, que ainda terá a parcela do sócio (Governo) que esperará ansiosamente até o próximo IR para abocanhar quase 1/3 da sua receita de aluguel

Alguns hábitos financeiros são passados de geração em geração como se fossem ensinamentos para o sucesso de uma vida toda. Aquela velha frase gravada na memória “Como meu pai dizia...” ou “Como meus avós diziam...”: "Imóvel é investimento seguro”.

Quem nunca ouviu ou falou isto? A verdade é que algumas experiências vividas em épocas financeiras anteriores e repassadas ao longo dos tempos tornaram-se crenças quase inquestionáveis.

Inquestionáveis? A verdade é que não podemos mais dizer isto, não agora em pleno 2017. Comprar ou investir em imóvel tornou-se uma crença de investimento seguro e rentável ao longo de décadas mas, atualmente, não necessariamente isto é verdade.

Antes de contrapor este pensamento histórico consolidado, é justo dizer que sim, em alguns casos, pode ser um bom negócio, e podemos considerar ao menos três situações onde pode valer o risco/investimento:

1) Comprar um imóvel a preço bem abaixo do valor de mercado (a famosa galinha morta) e com relativa facilidade de revenda;

2) Comprar um imóvel na planta, com potencial real de valorização bem acima da inflação e com demanda de recompra;

3) Comprar um imóvel com inquilino e contrato de locação com retorno bem acima do CDI;

Descartadas estas opções, temos, na maioria dos cenários, opções com motivações culturais e/ou emocionais que acabam não trazendo um bom retorno.

Nos tempos da vovó
Entre elas temos a motivação do APEGO “preciso ter minha casa/apto própria(o)”, um hábito financeiro bem antigo, que muitas vezes deixam boa parte do capital do investidor travado, inviabilizando melhores retornos ou mesmo a entrada em novos negócios, que só conseguem mesmo aqueles investidores que têm dinheiro na mão.

Vale lembrar que é possível morar de aluguel ou pelo Airbnb (site de locação temporária) por muito pouco, ficando com o dinheiro livre para aplicações com mais mobilidade.

Outra motivação antiga, e que hoje tem baixíssimo retorno são investimentos em imóveis para “ALUGAR", com rendimentos de 0,3 % a 0,5% do valor do imóvel ao mês. Investimento este, que ainda terá a parcela do sócio (Governo) que esperará ansiosamente até o próximo IR para abocanhar quase 1/3 da sua receita de aluguel, jogando a última pá de cal sobre este investimento que antigamente era considerado tão legal.

Isto sem falar em questões práticas, como o risco de inadimplência na locação que além de derrubar a rentabilidade ainda traz uma dor de cabeça enorme para receber e despejar.

Como podemos ver, tratam-se de paradigmas financeiros sobre verdades que eram reais antigamente, e que hoje já não são. Basta simplesmente refletir sobre o fato de que R$ 1 milhão aplicado em um imóvel e R$ 1 milhão livre para investir, podem até parecer a mesma coisa, mas não são, pois a mobilidade financeira (dinheiro livre) é um diferencial ENORME e basta ter um imóvel e precisar transformar ele em dinheiro rapidamente para saber o quão problemático pode ser ter optado por este caminho.

Mas há excelentes alternativas para quem percebeu que investir em imóveis já não é um porto seguro de rentabilidade. Uma destas opções inteligentes são as chamadas "Debêntures", papéis de empresas que oferecem retornos firmes e robustos aos investidores, sem a incerteza e o incômodo de um aluguel e com flexibilidade para usufruir ou resgatar com mais facilidade e agilidade, algo que dificilmente ocorrerá se você tiver comprado um imóvel.

Se este artigo lhe fez pensar, significa que você gosta do seu dinheiro e já percebeu que REPENSAR conceitos financeiros está na moda.

Quem compra IMÓVEL, muitas vezes acaba ficando como o próprio nome sugere.

Se você valoriza rentabilidade e liberdade, considere a "mobilidade financeira” como uma luz no horizonte para seus investimentos. Está na hora de libertar-se de hábitos financeiros antigos e explorar novos caminhos nas suas decisões financeiras.

Ou senão, como dizia minha avó...

(Portal Investimentos e Notícias - Notícias - Artigos Especiais - 02/10/2017)

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5 comentários:

  1. Só faltou dizer que debêntures, se a empresa falir, perde tudo.
    Sem FGC.

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  2. Até o lixo da poupança é mais negócio do que travar o capital em um imóvel rs

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  3. Só para entender o que o colega SDS disse e com toda razão.
    Em 2013 eu vi que havia algo errado no mercado imobiliário.
    O povo estava cego comprando até avião caindo.
    Eu tinha um apartamento de 02 quartos de 56 metros quadrados.
    Em 2001 o comprei por R$16.000.
    Em 2013 vendi por R$220.000.
    Não achava que valia mas o povo brasileiro tava rico...
    Hoje tenho: R$ 399.672,72.
    Sem depositar um centavo.
    Bem... estou dizendo isso para quebrar o queixo dessas construtoras e corvos q dizem que comprar imóvel é um bom negócio.
    Em 05 anos gastei R$36.000 com aluguel.
    Com R$100.000 compro o mesmo apartamento.
    Vamos ver (e olha que nunca gostei de matemática) como fica.
    R$ 399.672,72 - 36.000 = R$363.672,72.

    Mesmo sendo assalariado e pobre com pouco estudo posso me considerar um milionário.
    Sem fazer nenhum esforço.
    Agora imagina como essas MRBOSTA, TENTA, PROCON, ROSSA e tantas outras ganharam e ganham dinheiro.

    Por isso eu digo e não canso de dizer que mesmo com a queda nos juros imóvel perde até para a poupança.

    Obrigado meu Deus por ver o que milhões não vêem.
    Obrigado senhor pela liberdade de morar onde eu quero.
    Deus é fiel.

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  4. Vc quer dizer que não é um bom negócio adquirir imóveis hoje.
    Pois subiram muito os preços e com muito dinheiro não compra nada.
    Mas quem tem dinheiro?
    Quem realmente tem não vai correr esse risco agora.
    Nem tão cedo.

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  5. Imóvel = Imbecilismo. Esperem até o crash

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