Sabe há quanto tempo a faixa está estendida na frente do prédio, em Madureira, na Zona Norte do Rio? “Infelizmente há três anos”, diz Marlei Feliciano, proprietário de loja.“R$ 12.500 era o aluguel em 2014 e hoje, se aparecesse uma proposta de R$ 8 mil, eu já estaria locando. Mas nem assim, infelizmente”, contou
Depois da Copa, depois dos Jogos Olímpicos, depois de anos de crise
econômica, o mercado de imóveis comerciais no Rio de Janeiro bateu recorde de
desocupação.
Sabe há quanto tempo a faixa está estendida na frente do prédio, em
Madureira, na Zona Norte do Rio?
“Infelizmente há três anos”, diz Marlei Feliciano, proprietário de loja.
E olha que o proprietário tem tentado todo tipo de negociação do imóvel de
500 metros quadrados, desde que o último inquilino saiu.
“R$ 12.500 era o aluguel em 2014 e hoje, se aparecesse uma proposta de R$
8 mil, eu já estaria locando. Mas nem assim, infelizmente”, contou.
O cenário de desocupação nunca foi tão ruim no Rio. De cada dez imóveis
comerciais, quatro estão vazios. Na Zona Portuária, 87% das salas comerciais
não foram alugadas. Num prédio, no Centro da cidade, são 28 salas na mesma
situação, mais de 20% do total.
Nem com desconto
A corretora conta que o dono dos dois imóveis que ela administra já cortou
40% do valor do aluguel para não ficar no prejuízo com todas as taxas que
continuam chegando.
“Ele tem taxas mínimas de manutenção, luz, taxa de condomínio, o rateio
hoje, o IPTU, quer dizer, os impostos, que agora o IPTU está chegando no começo
do ano. Então é mais uma sobrecarga na despesa mensal. Muito difícil”, disse
Sônia Chalfin.
Imóvel comercial grande, médio ou pequeno, a dificuldade para alugar ou
vender é a mesma. Numa rua no Centro do Rio tem oferta de aluguel para todo
lado. Em frente a uma loja fechada, outra que também está para alugar. Cartazes
oferecendo salas e, mais adiante, um salão de 160 metros quadrados que está
sendo oferecido. Todos esses imóveis estão à espera de um inquilino há mais de
um ano.
Para o mercado imobiliário, a crise financeira e a maior queda do PIB
entre as capitais brasileiras ajudaram o Rio a desenhar esse quadro.
Ressaca
Mas os especialistas explicam que todos os eventos internacionais levaram
a cidade a uma grande quantidade de novos empreendimentos e a viver momentos de
preços muito altos dos imóveis. O que acontece agora é um ajuste que demanda um
tempo de espera e de paciência.
“Neste momento, é um momento de uma certa ressaca que a gente vive no Rio
de Janeiro. E essa ressaca está afetando o mercado imobiliário. Então tem que
ter um pouco de paciência. Eu acho que esta recuperação está atrelada muito à
questão política e econômica do país como um todo e do estado também. Então,
passando um pouco, clareando mais, a gente não tem dúvida de que o mercado vai
retomar”, afirma Leonardo Schneider, do vice-presidente do sindicato da
habitação, Secovi-Rio.
(Portal G1 - Jornal Nacional - 06/12/2017)
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Junte a isso: funcionalismo com salários atrasados ou sem receber.
ResponderExcluirinativos com aposentadorias achatadas.
violência sem fim.
indústria de multas muitas vezes dificultando ou até impossibilitando o acesso de clientes e entrega de mercadorias nas lojas.(nas vias que agora tem Brs-corredores exclusivos p/õnibus o comércio acabou)
Saí do Rio há 3 anos e NUNCA MAIS volto!
O Rio tem crise imobiliária???? Oh novidade. Cidade mais malandra do Brasil, tá vendo como é que termina o jeitinho malandro.
ResponderExcluirIsso vai ter um preço. Um povinho malandinho, que puxa o sssssssssssssssssss igual a uma cobrinha, espertos, levam sempre vantagem em tudo.
ExcluirA se os Holandeses tivessem resistidos e ganho a guerra dos malandros portugas.....
Seríamos uma grande potência, a essa hora, seríamos todos ricos morando em imóveis luxuosos e não nessas bostas fedorentas de 40 M2. Afffff
A sim, quem garante que você ao menos existiria???? Se liga!!!
ExcluirAnônimo 13 de dezembro de 2017 12:42
Excluir................................ É viado........................
Isso prova q os valores tanto para aluguel como para compra estão totalmemte exorbitantes, fora da realidade!!!
ResponderExcluirPode ter certeza q o estouro da bolha está pra acontecer....
Com uma simples pesquisa dá pra perceber q em outros casos de bolha, no brasil e em outros países, estudiosos do mercado financeiro previam com anos de antecedência, mas quando ocorria parecia que todos tinham sido pegos de surpresa, de tão cegos e enganados q estavam !!
Em algumas bolhas tiveram imóveis com desvalorização de + de 60% fo q se pediam na época...
Nada novo....
ResponderExcluirVai ser assim por muitos anos.
Chegou a hora de colher os frutos senhores corvos
Depressao economica meus caros Watsons..mas podem chamar de "Crash" também..enquanto isso até o Paraguay esta com PIB 6.7% positivo set2016 a set/2017.Que situação lastimável bananense....
ResponderExcluirTemer tem a solução..:Criará vagas de emprego do "nada",Com salários atraentes/estáveis também do "nada" à partir 2035 ,para aquisição de imóveis que estão encalhados por "nada"hoje.Ou seja: Um deus aqui na terra do nunca....e não existe bolha...pois já explodiu faz tempo.
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