A queda deve-se ao menor otimismo em relação às perspectivas de curto prazo dos empresários [...] O indicador que mais contribuiu para o resultado negativo foi o que mede o otimismo dos empresários com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que diminuiu 3,3 pontos na margem, para 94,9 pontos
A confiança da construção, medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV),
recuou 1,2 ponto em fevereiro, ao passar de 82,6, em janeiro, para 81,4 pontos.
“Após oito meses de altas consecutivas, o otimismo dos empresários
arrefeceu. Houve um ajuste nas expectativas de curto prazo, mas, de modo geral,
o empresariado ainda se mostra confiante com a situação corrente dos negócios”,
diz Itaiguara Bezerra, coordenador Sondagem da Construção da FGV IBRE.
Segundo Bezerra, apesar da queda na confiança, o resultado não deve ser
visto como uma mudança definitiva do humor do empresário, mas sim um indicativo
de que o caminho a ser perseguido não será fácil.
A queda deve-se ao menor otimismo em relação às perspectivas de curto
prazo dos empresários: o índice de expectativas caiu 3,2 pontos para 92,7
pontos, devolvendo a alta do mês passado. O indicador que mais contribuiu para
o resultado negativo foi o que mede o otimismo dos empresários com a situação
dos negócios nos seis meses seguintes, que diminuiu 3,3 pontos na margem, para
94,9 pontos.
"Relativamente estável"
Apesar de uma acomodação das expectativas, a satisfação dos empresários
sobre a situação atual se mantém relativamente estável - aumentou 0,6 ponto, ao
passar de 69,9, em janeiro, para 70,5 pontos, o maior nível desde julho de
2015. Os dois quesitos que integram o subíndice avançaram, praticamente, com a
mesma variação: o indicador que mede o grau de satisfação com a situação
corrente dos negócios subiu 0,6 ponto, para 73,7 pontos; e o de percepção em
relação à carteira de contratos cresceu 0,7 ponto, para 67,5 pontos.
A melhora do índice da situação atual foi puxada pelos segmentos de
infraestrutura e de serviços especializados: 0,8 e 1,9 ponto, respectivamente.
Já o segmento de edificações teve uma queda de 0,1 ponto. “Mesmo com a tímida
melhora da situação atual, o quadro ainda é de muita incerteza, principalmente
política, o que reflete nas decisões de investimento, tanto do governo quanto
do setor produtivo”.
O Nível de Utilização da Capacidade diminuiu 0,7 ponto percentual, atingindo
65,5%.
(Portal G1 - Economia - Notícia - 26/02/2018)
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Já?! Mas não deu tempo nem de molhar o bico! Quer dizer que aquela história de recuperação das vendas e aumento dos preços era tudo balela?
ResponderExcluirE olha q a notícia é do G1...
ResponderExcluiro negócio tá sério msm hein....
ResponderExcluirO setor de construção civil teve a maior queda no PIB entre os 12 setores investigados pelo IBGE. O tombo foi de 5% em 2017. A mão de obra ocupada no setor recuou 6,2% no ano pasado. E as operações de crédito no setor tiveam tombo de 2,2%.
https://m.oglobo.globo.com/economia/construcao-teve-maior-queda-no-pib-5-22445089