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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Folha: Brasil tem mais empresários pessimistas com setor imobiliário, diz pesquisa


Contribuição do leitor Eduardo Mazzini

O Brasil é também o país em que mais empresários afirmaram que estão fazendo desinvestimentos e reduzindo o nível de negócios no contexto atual. [...] “Os distratos em relação às vendas estão em 42%, é insustentável. O empresariado não consegue investir em uma venda que ele não sabe se vai se concretizar” 

Os empresários brasileiros do ramo imobiliário estão mais pessimistas do que seus pares em outros países da América Latina, na ressaca de uma crise que derrubou o mercado de imóveis no Brasil em 2015 e 2016.

É o que aponta pesquisa do GRI Club com 340 atores — construtoras, incorporadoras, bancos de fomento, consultorias, advogados, entre outros — do setor no Brasil, Chile, México, Peru, na Argentina e na Colômbia.

O Brasil é o único desses países em que há empresários que consideraram regular (7,95%) ou péssima (0,66%) a expectativa de resultados de sua empresa nos próximos 12 meses.

A maioria (54,3%), no entanto, tem projeções boas, e 7,28% acham que os resultados serão excelentes.

Os mais otimistas são os mexicanos: 70,59% veem boas perspectivas, e 11,76%, excelentes.

Em 2017, as vendas de imóveis residenciais no Brasil voltaram a crescer (6,1%) impulsionadas por unidades populares, que avançaram 28,1%, de acordo com dados da Abrainc (associação de incorporadoras imobiliárias).

“O segmento popular vai bem porque há um déficit habitacional muito grande”, afirma Luiz Antônio França, presidente da associação.

Investimentos
O Brasil é também o país em que mais empresários afirmaram que estão fazendo desinvestimentos e reduzindo o nível de negócios no contexto atual. Mais de 29% dos entrevistados brasileiros disseram que observam o mercado para tomar decisões.

As empresas estão investindo e ampliando seus negócios mais no México (76,47%). No Brasil, 63,16% dos entrevistados afirmaram que estão realizando investimentos.

Segundo Gustavo Favaron, presidente do GRI Club (espécie de clube global de líderes do setor imobiliário), há uma atmosfera favorável para os negócios na América Latina.

“A região desperta hoje muito interesse tanto dos players locais quanto internacionais, embora todos estejam atentos às mudanças que podem acontecer ao longo deste ano com as eleições em diversos países”, afirma.

Para França, da Abrainc, o mercado brasileiro só vai voltar a andar com segurança quando for resolvida a questão dos distratos (cancelamento da compra do imóvel). Sem consenso legal, entidades da indústria da construção e de direito do consumidor divergem sobre em quanto e até se as construtoras devem restituir o comprador nesses casos.

“Os distratos em relação às vendas estão em 42%, é insustentável. O empresariado não consegue investir em uma venda que ele não sabe se vai se concretizar”, diz França.

(Folha de São Paulo - Mercado - 11/04/2018)

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10 comentários:

  1. Então quer dizer que o mercado só vai melhorar quando for resolvida a questão dos distratos???

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK..... Que piada..

    É só abaixar o preço dos imóveis em no mínimo 60% pra começar a retomada das vendas (apenas começar)...pra zerar os estoque em 2027...

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    Respostas
    1. Kkkkk...coisa ta ficando feia...25 mil postos de trabalho a menos em fevereiro.

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  2. O Empresario não quer investir em uma venda que não sabe se vai concretizar?
    Os percentual de distratos aumentou muito?

    Mas se o empresario é que eta investindo, como precisa do dinheiro das vendas na planta?
    So no Brasil existe esta modalidade absurda, onde voce capitaliza o investidor, ele ainda te compra juros, e depois se diz injustiçado se voce desistir, este pais é uma brincadeira.

    Investir significa aplicar recursos proprios em algo que pode ou não dar lucro, no Brasil o cara se diz empreendedor mas não quer correr riscos, alias que riscos, vendem por 5 vezes o valor de custo da obra, e ainda por cima com dinheiro dos trouxas que compraram na planta.

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  3. Crise e ofertas impactam mercado imobiliário na Barra da Tijuca – O Globo

    A alta da oferta hoje se contrapõe à baixa demanda para absorver tantas unidades, especialmente as comerciais. Com isso, há muitos casos em que proprietários oferecem até dois anos de carência, ou seja, de aluguel gratuito, somente para repassarem os custos de condomínio e taxas.

    eu disse COMPRAR PARA QUE SE TEM ALUGUEL LITERALMENTE DE GRAÇA kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  4. E depois tem trouxa que diz quem não tem bolha imobiliaria no Brasil KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    Comprem para investir, comprem para alugar, comprem porque é a hora, comprem porque vai valorizar KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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  5. A renda per capita em 2010 era de US$ 13.167 e hoje é de US$ 8.650
    Então ela precisará subir 52% para voltar ao nível de 2010
    Considerando um aumento do PIB de 3% AA acima da inflação, seriam 14 anos para isso.

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  6. Muito simples, proibe-se a venda na planta

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  7. Bom para empresario que não precisa se preocupar com os distratos, bom para populaçao que não sera iludida a comprar algo que ainda não existe.

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  8. Pessoal, eu Tenho R$400.000,00 aplicados em LCA me rendendo pouco, em média de R$2.000,00/mês.

    Esse dinheiro é fruto de muito trabalho e estratégia de em 2013 ter vendido um apartamento por R$200.000,00 e o dinheiro que eu pagava a Caixa, depositava, em média de R$2.000,00;

    Pago aluguel em uma cobertura de R$1.100,00 com iptu e condomínio vai para R$1.350,00;

    O empresário acima na reportagem acha que eu vou pegar meu dinheiro e dar entrada em tijolos de 70 M2?

    Se eu fosse empresário do ramo, iria fazer outros investimentos diferentes do imobiliário.

    Mesmo com a queda da SELIC prefiro manter os investimentos crescendo a cada dia...

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  9. Compra de Oca bolhuda sem renda e sem emprego...só na aldeia...e olha lá....kkkkk...

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