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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Estadão: Desiludido, fundador da Cyrela avalia investir no setor financeiro


“O setor imobiliário tem altos e baixos. O coração bate e para, bate e para. É como ter um marido que um dia vem para casa, outro dia não vem, outro dia chega bêbado. Cansa ter tanta inconstância na sua vida”, afirmou. “Setor imobiliário é muito cíclico, está na hora de ter algo constante”

A avaliação pessimista em relação ao desempenho da economia neste ano não impede Elie Horn de planejar investidas empresariais. O bilionário mantém o desejo de expandir os negócios no setor de saúde, área que ingressou no ano passado, e afirma que avalia agora nova empreitada: uma “possível incursão” no mercado financeiro.

O investimento em análise, cujos detalhes ele ainda não divulga, poderá ser feito por meio do fundo de sua família, batizado de Abaporu, ou por meio da própria incorporadora Cyrela. “Gosto da Cyrela. É como se fosse minha família. Não vejo diferença em trabalhar para a Cyrela ou para mim”, afirmou em entrevista ao Estado.

Horn fundou a Cyrela em 1962 e a transformou numa das maiores incorporadoras do País – a companhia, que abriu o capital em 2005, vale hoje R$ 4,4 bilhões na Bolsa. Em 2014, deixou a presidência da empresa, que passou para as mãos dos filhos Efraim e Raphael, mas segue no comando do conselho de administração e como principal acionista da incorporadora.

A ideia de investir no setor financeiro surgiu como forma de reduzir os riscos do negócio imobiliário, explicou Horn.

“O setor imobiliário tem altos e baixos. O coração bate e para, bate e para. É como ter um marido que um dia vem para casa, outro dia não vem, outro dia chega bêbado. Cansa ter tanta inconstância na sua vida”, afirmou. “Setor imobiliário é muito cíclico, está na hora de ter algo constante”, disse.

Horn não fala nem sequer que tipo de negócio no setor financeiro avalia no momento, mas diz que se trata de uma área que sua família já tem certa expertise. Segundo ele, o trabalho na incorporadora sempre exigiu atenção e rigor nas finanças. “Sempre trabalhamos com o financeiro prevalente, porque se você não paga, você morre.”

Hospitais
A lógica de buscar um negócio com menos “altos e baixos” também norteou a decisão de investir na área de saúde, disse Horn. Com a Hospital Care, holding de hospitais da Bozano Investimentos, na qual os Horns são sócios, adquiriu dois hospitais – o Vera Cruz, em Campinas, e o São Lucas, de Ribeirão Preto, ambos no Estado de São Paulo.

Segundo o empresário, o objetivo é chegar a pelo menos dez hospitais, especialmente por meio de aquisições. Ele não diz em quanto tempo. Afirma, porém, que há dois em negociação avançada e ele espera que as compras possam ser fechadas até o fim deste ano.

Enquanto as operações não se concretizam, trabalham na gestão das unidades já adquiridas, especialmente no corte de custos, afirmou Horn.

O projeto desenvolvido pelo Abaporu e Bozano para a Hospital Care inclui investimentos em quase todos os segmentos de saúde, menos laboratórios.

Horn já declarou admiração pelo economista Paulo Guedes, sócio da Bozano, e sua intenção de acompanhá-lo em outros investimentos, como na área de educação. Guedes assessora o pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) na área econômica e formata seu programa de governo.

(Portal Estadão - Economia - Notícias - 08/07/2018)

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7 comentários:

  1. Bom dia

    É a realidade do mercado imobiliário.

    Esse decano raposa velha, ganhou bilhões às custas de sangue, suor de muitos desgraçados, agora que é hora pegar o dinheiro que ganhou com a péssima gestão petralha e vai aplicar em outras carteiras.

    Sai e deixa um rastro de destruição para trás.

    As coisas funcionam assim, mas graças a Deus que em meio a tanta desonestidade , temos um Blog q incide luz nas trevas.
    Eu era um desses e hoje alerto milhares a não comprar imóveis .

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  2. Toda empresa que vende um papel cujo valor se move, seja ação, seja fundo, seja cambio, ele deve ser regulado pelo Conselho Federal de Valores MOBILIARIOS e seguir as regras ditadas para tal, de modo a se evitar golpes e fraudes como as piramides financeiras.


    O que genios como ex-fundador da Cyrela e outros fizeram foi transformar um imóvel, num Móvel, mas sem precisar ser regulado pela CVM.
    A isto chamamos de imóvel na planta, um papel, um contrato referente a uma promessa futura de imóve.

    O ardil contou (e conta_ com apoio financeiro, jurídico e politico do governo brasileiro, via edição de decretos, de políticas, de apoios, de terrenos, de movimentação da maquina publica e até subsidio financeiro via bancos publicos.

    São todos criminosos:
    o corvo por prometer valorização futura
    o inbestidor por fraudar renda e romper o limite legal de 30% falsificando documentos
    o incorporador por montar o maior esquema de piramide que se tem noticia na história mundial elevando uma das construtoras a maior empresa das américas (incluso EUA)

    - de bonus, corrupção, lavagem, trafico de influencia política, etc

    A PF é excelente mas não é duas.
    Prenderam alguns políticos alguns ex-presidentes da Caixa e Ministérios, mas o esquema vai muito além.

    Mas ninguem foi preso
    Por serem amparados pelo código do consumidor, as leis são brandas, a CVM ficou de lado, óbvio, a unica prisão por ordem da CVM na história do BR foram os desafetos do vice da dilma.

    Não é de espantar o fundador da Cyrela estar BILIONARIO, enquanto o mercado imobiliario está falido, travado, congelado, exceto aqueles que ainda pedalam na grana fácil (e escassa) da Caixa economica. Temos aí dezenas de incorporadoreas falidas, desemprego o setor em 50%, recuperação judicial nas grandes, sócios do braço financeiro, publico e privado, e outras respondendo processos.

    Agora vem esse cidadão e gospe no prato que comeu, e se lambuzou
    Não me espanta a cara-de-pau dessa gente

    O que me espanta é a falta de GRATIDãO!!!

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  3. Os problemas da indústria da construção
    SALVAR
    Economia 27.07.18 09:32

    A CNI vai divulgar daqui a pouco, em Brasília, o ranking dos problemas enfrentados pelo setor da construção no segundo trimestre deste ano.

    A lista, soube O Antagonista, não deverá trazer muita novidade: estarão nela problemas como a elevada carga tributária, a demanda insuficiente, a falta de capital de giro, o excesso de burocracia e a inadimplência dos clientes.

    DEMANDA INSUFICIENTE???
    pra quem vai visitar o Stand dos corvos, ou pros inbestidores só falam de demanda reprimida.
    2 caras, 1 verdade

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  4. Para acabar com a violência,policia nas ruas.Para acabar a queda nas vendas de imoveis,baixem e baixem muito os preços.Eu sou um gênio.

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  5. Se este senhor quisesse algo "constante" como diz ele deveria procurar seus amiguinhos politios e investir essa vontade toda em obras de infraestrutura que tem mercado por secuséc no Brasil e não ficar sugando o sangue do povo com esses imóveis podres no qual o cidadão se individa pelo resto dos seus dias, o Brasil não precisa mais de imóveis, imóveis tem sobra, oque precisamos é de obras de longa duração uma atrás da outra para gerar empregos e movimentar a economia, construtora de imóveis so serve para enriquecer seus donos e sugar o trabalhador que e enganado por corretores sem escrúpulos

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    Respostas
    1. Pois é... falou tudo.
      Não querem investir em obras de infraestrutura. As gigantes Odebretch Camargo Correia ,Mendes Jr sabem fazer. Infelizmente... infelizmente, a maior organização criminosa de todos os tempos , PT , e seu cachaceiro fizeram o que vcs estão vendo .
      agora é deixar o tempo cuidar e estancar a sangria.
      Só no próximo governo e com previsão para 2025.

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    2. muit bom comentários acima

      Creio que investir em infra prejudica a especulação, causa gentrificação, causa favorecimento de áreas nobres tradiconais, porexemplo, a diminuta zona sul do Rio, onde mora 1% da população, imagina se houvesse toda aquela infra pelo litoral inteiro??? Se Ipanema fosse padrão de urbanismo ao invés de exceção?

      Haveria bolha com a força que houve?


      Poisé, amigos, estamos reféns duma maquina estatal que privilegia poucos.
      Nossa avenidas são mirradas, nossas estradas horríveis, saneamento é um lixo, transporte um pavor, e aqui falo tanto do publico quanto do privado

      Se queremos qualidade de vida somos obrigados a pagar por área nobre, somos obrigados a possuir automóveis.

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