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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Estadão: Pesquisas sobre construção civil confirmam piora

Os piores resultados vieram das expectativas, em especial da situação esperada para os negócios nos próximos seis meses. A situação momentânea dos negócios era estável ou estava em leve recuperação, mas em níveis insatisfatórios

Pesquisas recentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) mostraram um forte recuo das condições atuais e das perspectivas da construção civil. Os números indicam que, além da reversão das expectativas favoráveis alimentadas por empresários acerca da recuperação do ritmo da atividade econômica, a greve dos transportadores “causou muitos prejuízos e paralisou obras”, transformando-se em componente importante “nessa mudança de humor”, segundo a economista Ana Maria Castelo, da FGV. Os insumos não chegavam às obras e houve atraso nos cronogramas.

A Sondagem Indústria da Construção da CNI mostrou que o Índice de Evolução do Nível de Atividade caiu de 46,9 pontos em abril para 44,4 pontos em maio, pior resultado desde julho de 2017 e abaixo da média de 50 pontos que separam o campo positivo do campo negativo. A utilização da capacidade ociosa foi de apenas 57%, 3 pontos porcentuais inferior à de abril.

As expectativas quanto ao nível de atividade caíram de 54,7 pontos em maio para 50,4 pontos em junho, ainda no campo positivo, enquanto os itens novos empreendimentos e serviços, compras de insumos e matérias-primas e número de empregados situaram-se abaixo dos 50 pontos. O indicador de intenção de investimento recuou 2,7 pontos entre maio e junho, para 30,6 pontos.

A Sondagem da Construção da FGV caiu 3,1 pontos entre maio e junho, atingindo 79,3 pontos, bem abaixo do nível médio de 100 pontos e pior resultado desde novembro de 2017. Os piores resultados vieram das expectativas, em especial da situação esperada para os negócios nos próximos seis meses. A situação momentânea dos negócios era estável ou estava em leve recuperação, mas em níveis insatisfatórios.

Até o início do segundo trimestre, a construção civil vinha mostrando retomada lenta e mais evidente no aumento dos lançamentos e das vendas de imóveis residenciais, como apontavam a associação das incorporadoras (Abrainc) e o sindicato da habitação (Secovi-SP). Agora, se o segmento de moradias apresenta melhora – por exemplo, com a elevação do montante e do número de unidades financiadas pelas cadernetas de poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo –, o setor de obras de infraestrutura se mostra enfraquecido.

(Estadão - Opinião - Notícias - Geral - 11/07/2018)

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8 comentários:

  1. Eles pegam um número do fundo do poço, no auge da venezuelização, Dilma cagando no orçamento, lula ameaçando a revolução, corrupção a toda investimentos fugindo, empresas quebrando, incluso petrobrás com multas de processos trilionarios na corte de NY e dali compara com o leve aumento atual, compara com a venda de tijolos no papel, vulgo imovel na planta e falam em recuperação!!!

    Mas comprar que é bom, cadê um corvo aqui anunciando que está comprando???
    Até na loja de carro velho na avenida de frente de casa colocaram uma faixa 'estamos comprando'
    Imóvel será o ultimo a recuperar. SE 1 dia recuperar. Vide Venezuera, eleições ta aí, lula em breve será solto.

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    1. Eu estou comprando,o problema é pelo que posso pagar ninguém vende

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    2. ninguém vende? em milhões de anuncios???

      Bom, seja como for, vc ainda pode alugar, que é muito mais barato que as parcelas do finame, vc junta a diferença investe que em poucos anos terá dinheiro para pagar a vista, o tempo que vc vai despender economizando será muito menor que os financiamentos de 35 anos, menor e mais seguro, porque basta 3 meses desempregado vc perde tudo, ou pior ainda a Caixa renegocia com juros estratosféricos e joga no resíduo, após 35 anos pagando vc ainda terá uma dívida maior que o valor do imóvel.

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    3. Tem razão milhões de anuncios.Mas o que acho que acontece é que ficam empolgados com outros anúncios que diga-se de passagem não vendem de jeito nenhum e colocam no mesmo patamar,fora esse fip zap maldito dando preços de imóveis fora da realidade e o possível vendedor acha que vai vender e não baixa nada,pois o fipe zap é confiável e não o mercado real falido.

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  2. REcuperação só em 2020,
    e olhe lá que faz anos que a GV vem falando ano que vem, ano que vem, e até agora nada
    https://oglobo.globo.com/economia/brasil-so-vai-superar-recessao-em-2020-preve-fgv-22909840

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  3. Não acredito em 2020.

    No mínimo daqui a 5 anos, 2023.

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    1. Com banania devendo quase 1 pib?
      Crise pra 20 anos....
      Precos vao voltar ao patamar real...
      Esperem pra ver so!!!!!

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  4. Recuperação econômica no Brasil não será sentida pela população antes de 2030, os 13 anos de PT destruíram a economia, e tem ignorante achando que o próximo presidente vai dar jeito nessa baderna... independente de quem for eleito o Brasil não sairá do fundo do poço.

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