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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Estadão: Preço de imóvel acumula queda real de 18% em menos de quatro anos


Com o desaquecimento do mercado, o proprietário foi obrigado a ceder e fazer uma avaliação realista do preço do imóvel, diz. Ele lembra de uma propriedade na zona sul de São Paulo que ficou mais de dois anos à venda, até que o dono aceitasse baixar o preço em 39%

Com a economia andando de lado e o consumidor evitando fazer dívidas, o preço dos imóveis residenciais tem variado abaixo da inflação há mais de três anos e meio, segundo a pesquisa FipeZap. Desde dezembro de 2014, a variação do preço de compra da casa própria, em 20 cidades, perde da inflação, considerando a variação em 12 meses.

A queda real dos preços dos residenciais entre o começo de 2015 e agosto deste ano é de 18,2%. Assim, um imóvel que era vendido por R$ 500 mil em janeiro de 2015  está sendo oferecido hoje por R$ 503 mil, segundo a pesquisa FipeZap. Mas, como o aumento de preços ficou abaixo da inflação, esse valor equivaleria a cerca de R$ 408,8 mil. Neste ano, até agosto, houve uma queda real de 3,14% nos preços dos imóveis prontos.

A reversão de expectativas quanto ao crescimento do País este ano e as incertezas eleitorais em outubro devem postergar a retomada do mercado imobiliário em todo o País, na visão do economista Bruno Oliva, da Fipe. “O impacto das incertezas no mercado imobiliário é duradouro, porque o consumidor vai pensar muito bem antes de se aventurar em uma dívida que pode durar até 30 anos.”

O pesquisador do Núcleo de Real Estate da Poli-USP João da Rocha Lima Júnior lembra que o mercado imobiliário, após uma onda de otimismo antes da crise, amargou uma desaceleração forte nos últimos anos. “O setor teve de se adequar, segurar preços e rever lançamentos para reduzir as perdas.”

Na virada de 2014 para 2015, a deterioração da economia começou a se refletir na alta dos distratos – como é chamada a desistência da compra de imóveis novos. Um levantamento da Fitch, feito com nove empresas do setor, apontava que de cada 100 imóveis vendidos em 2015, 41 foram devolvidos.

Mercado assume que houve sobrevalorização
Para o diretor de vendas da Lello, Igor Freire, os preços de imóveis variam abaixo da inflação porque vinham de uma sobrevalorização dos anos anteriores à crise. “Na média, hoje, o vendedor tem concordado em dar descontos de 7% a 10% para não perder a venda.”

Matheus Fabricio, diretor executivo da rede de imobiliárias Lopes conta que, nas últimas 150 vendas feitas pelo grupo em São Paulo, a média de descontos que o comprador conseguiu foi de 9%. “Nos imóveis de alto padrão, chegou a 15%.”

Com o desaquecimento do mercado, o proprietário foi obrigado a ceder e fazer uma avaliação realista do preço do imóvel, diz. Ele lembra de uma propriedade na zona sul de São Paulo que ficou mais de dois anos à venda, até que o dono aceitasse baixar o preço em 39%.

Na avaliação dos especialistas ouvidos pelo Estado, a tendência é que os preços dos imóveis não tenham uma variação significativa no começo de 2019, devendo voltar a registrar aumentos reais entre o fim do ano que vem e 2020.

(Estadão - Notícias - Geral - 05/10/2018)

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9 comentários:

  1. Falácia! O mercado começou a sentir em 2012, antes da crise, que começou em 2014. Em 2012 já havia o "dia disto", o "fim de semana daquilo" com descontos de 20, 30 %, que chegaram a 50% em 2015 é 2016. É papo desonesto dizer que o desconto médio é de 9%. Imóveis no Rio estão sendo vendidos HOJE mais baratos do que no seu lançamento em 2012, pela incorporadora e por incautos compradores que querem se livrar do "abacaxi".

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    1. concordo.
      Desde 2012 o país çangra, exceto no RJ que tiveram festa disto, copa daquilo, ganharam uma prorrogação. Mas como diz o ditado, maior o pedestal maior a queda.

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  2. Este FINGE Zap é piada... está caindo muito mais e vai cair mais 60% no mínimo ao longo dos próximos 4 anos...

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  3. Fakenews
    Na verdade o que caiu é o preço do anuncio em um dos muitos sites de internet, o tal fakeZap.

    Se o anunciante tentar vender pela tabela fakezap vai acontecer o que foi relatado aí na matéria do artigo, 2 anos esperando + desconto nominal de 40% (o que dá uns 50%off) e pode soltar rojão, porque se o Banco retomar, vai a leilão por até 90%off e ainda corre risco de dar vazio.

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    1. Concordo..não temos mais a "Bolha"...aliás não temos mais nada...e vai piorar.
      Imóvel é um péssimo "IMBESTIMENTO"...tem demais e não tem quem compre
      Ou compra por 800 mil e aluga por 2 mil...kkkk ...

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  4. Multiplica por 5 esse 18% aí, já que a caixa nos leiloes, está dando 80% de desconto nos bolhudos...kkkk...

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  5. Kkkkkk rachei de rir Kkkkkk o que o colega disse é a mais pura verdade.
    Compre por 1 milhão, perde 400.000 que deu de entrada Kkkkkk o banco vai vender no leilão por 200.000 Kkkkkk fim de jogo para a Organização Criminosa Kkkkkk acabouuuuu a lavagem de dinheiro Kkkkkk
    Bolsonaro vai detonar essa brincadeira Kkkkkk
    17171717

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    1. a bolha se inflou por meios ilegais como citado, por outros meios ilegais como a institucionalização do crime e da fraude, mas tbm por meios legais, ainda que imorais, numa grande orgia economica-politica-soçial que mistura bancos publicos, crédito podre, garantias falsas, origem ilicita do dinheiro, mafia de invasões, mafia dos correspondentes bancários, euforia dos grandes eventos, copa, jogos, olimpiada, encontro da juventude, até o Papa foi usado, sem falar na distorção das estatisticas oficiais, fingezap, indices do BC que deveriam cuidar da segurança financeira e fizeram o opostoi, acho que consigo passar o dia contando todas as malandragens criadas, todos eles culminaram na grande ilusão imobiliaria,

      Aliás ontem passou o filme "Margin Call" no canal AMC, na cena final os grandes estão cagando e andando, isso num país sério onde as pessoas que fazem ruim vão presas. Agora imagina aqui na Banania onde criminosos agem a luz do dia e ainda vem 4 adevogados de jatinho defender, arrumam um bode expiatório e fica tudo por isso mesmo!!! No caso imob o bode está sendo o próprio especulador sardinha, como previmos aqui, muda-se as leis pros caras arcar com a naba, mas muda devagarinho pra não espantar o resto do cardume de otários.

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  6. Então! As construtoras quebraram! O consumidor perdeu dinheiro! O investidor de imóveis também perdeu! Quem ganhou ? Se todo mundo perdeu, então ninguém ganhou, todo mundo perdeu!! Kkkk
    Lembrei da mãe Dilma...kkkk

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