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domingo, 30 de setembro de 2018

IstoÉ: Volume de crédito imobiliário cai pela metade em relação a 2014 e 2015


A queda do preço dos imóveis também se reflete na atividade da indústria. Segundo o IBGE, atividades de construção tiveram queda de 0,8% no segundo trimestre de 2018

Diante de lenta retomada da economia, o preço médio dos imóveis do Brasil caiu 19% em relação a 2014, já as taxas de juros no Brasil estão em mínimas históricas. Porém mesmo com um cenário aparentemente favorável, o volume de crédito imobiliário concedido no Brasil hoje representa apenas 50% dos valores disponibilizados em 2014 e 2015. O número é válido para empréstimos de pessoas físicas. No caso de pessoas jurídicas, a baixa real (descontada a inflação) é da casa do 80%.

A queda do preço dos imóveis também se reflete na atividade da indústria. Segundo o IBGE, atividades de construção tiveram queda de 0,8% no segundo trimestre de 2018. Apesar do números, empresários e bancos do setor imobiliário afirmam que os pré-requisitos para a concessão de crédito está no mesmo nível pré-crise, além de juros na casa dos 8%.

Diante do cenário, a Caixa, detentora de 70% do mercado de créditos imobiliários, anunciou uma queda em suas taxas de juros para empréstimos desta natureza. A redução foi de 0,75 ponto percentual para compra de imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). A redução vale para imóvel de até R$ 1,5 milhão. As taxas mínimas do SFI passam de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. E a taxa máxima cai de 11% para 10,25% ao ano. A Caixa tem R$ 85 bilhões disponíveis para o crédito habitacional este ano. No primeiro semestre, foram contratados mais de R$ 40 bilhões.

(Portal Revista IstoÉ - Economia - 25/09/2018)

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6 comentários:

  1. Queda de 80% no setor PJ????

    isso aí mesmo, para quem trabalha e produz a queda do poder de investimento é da ordem disso aí de 80% menos dinheiro no mercado, PORTANTO, para haver ajuste de oferta/demanda os preços devem acompanhar essa queda e desabar também os seus 80% no preço.

    Se não aconteceu ainda é porque vai acontecer, o mercado só recupera após o ajuste, é impossível pular essa etapa.

    Outra coisa, o 80% de queda do setor PJ é questão de tempo pra repetir essa queda na pessoa física; e o motivo é muito simples: O que compra imóvel é dinehrio, a verdadeira demanda é renda, pra conseguir dinheiro é preciso ter renda; que pra ter renda somente produzindo, somente via PJ.

    Crédito apenas antecipa renda, subsídio do governo apenas transfere renda de quem produz para quem produz pouco ou mal e as vezes para quem produz nada, caso das bolsas sociais. E se antecipa uma renda que nunca vai existir a isso chamamos de crédito de baixo score, crédito NINJA nos EUA, e se o crédito possui como garantia um imóvel cujo valor real é 80% do valor avaliado pelo banco então temos um crédito podre.

    Então adianta nada ter hordas de demanda potencial na favela e governo babá distribuindo papel-moeda ou vales, ou créditos, essa gente nunca vai pagar casa nenhuma se não tiver antes dinheiro real ancorado em Renda. E antes de renda: Trabalho. E e antes de trabalho: Empresas pra trabalhar: Os PJs, que como vemos estão na lona.

    Mal comparando o mesmo acontence na Somália, onde que a fome monstruosa que ocorre lá não valoriza o preço do big mac, não é fome que compra comida, não é demanda, é dinheiro, e dinheiro real com valor ancorado em bens produzidos e em dolares ou outra moeda forte estável e equilibrada. Adianta nada pintar papel e distribuir pro povo como sugerem os esquerdistas tipo Suplicy com aquela ideia idiota de renda mínima, se vc dá dinheiro pra todo mundo é o mesmo que dar pra ninguém.

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  2. na verdade O mercado imob vem caindo a preços reais desde 2010-12 (a depender da cidade).

    Os tais valores recordes disponibilizados entre 2014-15 na verdade já vinham crescendo artificial e insustentavlemente desde o estouro da bolha em 2012, numa tentativa desesperada do governo Dilma em adiar a tragédia para depois das eleições, a isso se chamava pedalar mais para não cair, uma hora chega um ponto onde é humanamente impossível pedalar mais e o mercado cai na sua forma mais visível, levando todas aquelas familias que compraram no período de pedalação louca a uma grave situação financeira, e por consequncia, o setor financeiro se recente da onda recorde de distratos e inadimplencia: isso se chama crise!

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    Respostas
    1. numa coisa os corvos tinham razão
      crédito imob no BRasil nunca passou da faixa dos 5%-10% do PIB
      Graças aos deuses que não, porque se o credito imob tivesse ido aos 50% do PIB hoje nós que estávamos fugindo pra roraima brigando por mandioca com os venezuelanos

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    2. Prefiro Sepressão economica, crise foi 2012, Hoje temos: 13 milhoes informais, 27 milhoes sem emprego,5 milhoes que nem mais procuram vagas, não estou contado jovens de 19 a 29 anos formados viu!"!!"

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    3. sim, depressão é mais preciso,

      crise é algo passageiro e ciclico, depressão é um estado persistente de crise, já são 6 anos crescendo abaixo do crescimento vegetativo de pop, ou seja caindo no per capita, e se considerar que houve revisões metodologicas, que houve arredondamentos estranhos, que pinçaram dados convenientes que o IBGE daonde sai os numeros fica no RJ, que o expresidente de lá ganhou cargos, ganhou uma vaga de candidato nessa eleição vc pode ter certeza que depressão é PERFEITO.

      (dá uma olhada na renda do SEADE divulgado no ultimo PED...)

      Mas com a mídia que temos aí, nunca vão admitir depressão ou estouro de bolha, não podem. Vão empurrando com a barriga.
      A palavra maldita bolha, rarissimas vezes vimos sendo citado, eles falam: surto especulativo e outros eufemismos. E até entendo a razão, e de certa forma parcialmente concordo, gerar pânico pode ser muito perigoso, pode sinergizar efeitos danosos imensos, um estouro de boiada que poderia significar drama dantesco ou até a volta do presidiário ao poder.

      Agora pensa comigo... Se o dito outsider do sistema ganhar a eleição, essa mídia vai cair matando em cima, igual ocorre nos EUA. Vai herdar anos de bosta, o bode expiatório perfeito.

      Exatamente por essa razão, prefiro me manter na minha aqui no meu canto, estou sim aliviado com o fim do marxismo no BR, mas pouco empolgado, quem está empolgado ou não tem mais nada a perder, ou ainda não racionalizou o que vem pela frente será nada fácil, ainda que necessário o seja. De todo jeito Parabéns aos envolvidos.

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  3. Preço dos imóveis vem caindo a cerca de 5 anos não adianta as construtoras imporem preços Pelos quais a população trabalhadora não tem renda suficiente para arcar.

    Como sabemos que o Brasil deve demorar no mínimo cinco anos para sair da crise e o mercado imobiliário deve demorar mais 5 anos para se recompor após a saída da crise fica Clara a tendência de queda ainda na ordem de mais trinta ou quarenta por cento no valor dos imóveis ante ao reajuste de preço conferido pela inflação.

    Quem deseja e ainda tem coragem de entrar no financiamento com valores financiados acima de r$ 100000 boa sorte.

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