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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Portal DCI: Rentabilidade do aluguel despenca e mercado imobiliário segue em alerta


O motivo, para além da crise econômica, foi a exacerbada alta no estoque de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro durante o período que ficou conhecido como “boom imobiliário”

A rentabilidade do aluguel em 12 meses, que em 2012 girava em torno de 27,5%, chegou em agosto deste ano em 1,8%. O motivo, para além da crise econômica, foi a exacerbada alta no estoque de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro durante o período que ficou conhecido como “boom imobiliário”.

Os dados, que fazem parte do Índice FipeZap Comercial, apontam uma queda de 0,51% no preço de venda de salas comerciais e 0,46% para locação em agosto. O indicador segue em uma tendência de queda entre as saletas com até 200 metros quadrados (m²). Para o consultor de investimentos e especialista em mercado imobiliário, Robson Cruz, o País experimentou, entre 2008 e 2014 crescimento desproporcional do mercado imobiliário, e isso resultou em uma forte injeção de capital no setor.

“As construtoras se mostraram muito animadas com as projeções e lançaram muito. Os preços acompanhavam o otimismo porque a economia caminhava bem”, explicou ele, dizendo que o período posterior foi de inversão da tendência de crescimento da economia e o resultado “a gente viu na economia".

”O Rio de Janeiro, que é o segundo maior mercado do Brasil para salas comerciais é um exemplo desta queda abrupta. “Em 2010, quando o Brasil ainda tinha muitas esperanças com o Pré-Sal, o Rio atraiu todo tipo de empresa que poderia oferecer serviços relacionados ao insumo, e hoje temos prédios enormes, com grandes espaços desocupados”, disse.

Exemplo desse movimento de evasão foi anunciado na última sexta-feira (21) quando a BR Properties S.A. anunciou aos acionistas que “recebeu notificação da sua locatária Petróleo Brasileiro S.A - PETROBRÁS, comunicando a intenção de desocupar, no segundo semestre de 2019, as unidades atualmente locadas no Edifício Ventura Corporate Towers”. O complexo de escritórios locados refere-se à Torre Leste, e o contrato de locação terminaria em dezembro de 2019.

Sem detalhes sobre um eventual pagamento de multa ou como se dará o distrato, os diretores da BR dizem aguardar mais informações sobre como o processo se dará e avisarão acionistas e o mercado.

Mesmo diante da saída de empresas de todos os portes – seja pela segurança, crise econômica ou outro problema – o Rio de Janeiro ainda é campeão em preços. Segundo o Índice FipeZap, em agosto, o m² para venda no Rio gira em torno de R$ 10,3 mil.

Diante dos altos preços e economia patinando, a vacância continua preocupante. Segundo um levantamento da Colliers, a estimativa é que 36% dos escritórios na capital fluminense estavam desocupados no primeiro semestre.

“Uma taxa de vacância ideal para mercado competitivo é de até 15%”, conta Cruz.

Outros mercados
Quando analisamos a média dos preços cobrados nas quatro cidades pesquisadas pela FipeZap (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre) a queda de 0,51% na passagem de julho para agosto colocou o custo médio do m² em R$ 9,53 mil.

No caso do aluguel, o índice caiu a R$ 39,54 por metro quadrado, com desvalorização mensal mais acentuada em São Paulo (-0,63%) e Rio de Janeiro (-0,49%).

Na comparação anual, o indicador teve baixa nominal de 2,61% para venda e 2,73% para locação, sendo Porto Alegre a única cidade a registrar alta no preço médio do aluguel comercial (+1,45%). No ano até agosto, o índice FipeZap soma queda de 0,94% na venda e 2% na locação.

Em Belo Horizonte (MG), o preço médio do metro quadrado comercial ficou em R$ 7.525 para venda e R$ 30,16 para locação, enquanto em Porto Alegre (RS) os valores apurados foram R$ 7.647 e R$ 31,67, respectivamente.

(Portal DCI - Serviços - 24/09/2018)

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3 comentários:

  1. Esses artigos de jornal jogam dados aos montes sem dar nenhum referencial, sem trazer nenhum conhecimento, nenhuma explicação e dando de barato que preço anunciado é o mesmo que preço real.

    É uma barafunda sem fim, do pouco que se pode perceber é em primeiro lugar está havendo finalmente uma aceitação do desastre no setor imobiliário, ainda que a palavra maldita "estoura da bolha" seja evitada a todo custo, e porque só agora? Se faz 6 seis anos de queda?

    Oras, vai aí uma fé e esperança que em admitindo a trolha, eles consigam enganar algum investidor metido a esperto ao achar que atingiu-se o fundo do poço, que ele volte a investir, o que eles tem medo é na verdade aceitar que imóvel o mico da década de 2010/20, seja na verdade o mico do século, então os 6 anos esperando adiantou NADA, vão ter que entubar essa naba.

    E para isso distorcem o passado, distorcem o presente, escrevem artigos sem qualquer referencial de juízo, misturando anuncio pago de site de internet com a realidade praticada pelo mercado, no fundo de tudo isso vai a verdadeira verdade

    Apenas a titulo de exemplo vou ficar só na primeira linha, porque vai uma redação, ou um livro, desemaranhar a coisa toda: RENtabilidade...

    Fazendo constas grosseiras, uma rentabilidade de 27,5% ao ano significa que em 3 anos e meio o seu investimento retorna todo o valor investido, vc lucraria 100% do investido em menos de 4 anos, agora me digam que negócio que rende isso??? Somente papeis especulativos como os da forja Taurus hoje e outras do passado ma sno curto prazo, no longoi, nem warren buffet consegue, raros os genios da humanidade que conseguem isso, um papel do tesouro direto no auge ca crise-dilma pagou 8%, o que este artigo esta implicitamente prometendo é que imovel tem a capacidade de te fazer lucrar 12x mais que um papel no melhor dos mundos, ou parelho com os melhores cisnes negros da história economica, isso acessível a qualquer um, qualquer investidor....

    Na minha experiencia pessoal já vi em raros momentos aluguel render pouco mais de nominais 12%aa brutos, até as vezes 24% sem descontar inflação, em epocas que juros selic nominal pagavam 20%, 30%, 40% que descontada inflação ia lá pela casa dos 20%, foi raro e curto, mas existiu em idos de 94. Mesmo no melhor momento dos ultimos 50 anos se eu tirar inflação (pra dar rentabilidade real) e custos (bruto contra liquido) e impostos, dificilmente a rentabilidade passou dos 10%ao anos, esses 27,5% ao ano é simplesmente mentira.

    Agora que hoje a rentabilidade nominal (sem considerar inflaçao) e bruta (sem considerar custos/impostos) esteja na casa dos 1,8%aa, bem, eles calcularam né? Então fazendo as contas direitinho com inflação e custo pode estar havendo rentabilidade negativa, é o mesmo que queimar dinheiro, é o mesmo que emprestar dinheiro pra Cuba. E olha que nem citei a desvalorização do principal no calculo correto de rentabilidade pelo afundamento do mercado, que é um ciclo vicioso, caindo rentabilidade aumenta a oferta de gente querendo se livrar do imóvel, que derruba o preço que joga rentabilidade corretamente calculada no fundo do poço ainda mais fundo.

    A esse processo se chama estouro de bolha.
    O mercado só não está em desespero porque consome altas doses de calmantes, igual o cara com diarréia que foi no psicologo, continua se cagando todo, mas agora com auto-estima elevada, tá nem aí pra merda onde se encontra.


    E um PS...
    Esse problema vai além da capacidade do eleito em resolver o problema de forma suave, não existe caminho suave, quem o prometer estará mentindo, quem for eleito vai herdar uma herança maldita terrível, é preciso muito peito pra comprar essa briga, e numa situação dessas sempre há gente estupida (ou heróica) o suficiente pra aceitar tal tipo de trabalho, ou então a pessoa tem muita má intençãoe quer aproveitar o caos pra instalar a ditadura. Ou é ignorante do que realmente se passa. Ou alguma outra explicação... o Tempo dirá!

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    Respostas
    1. 1,8%aa de rentabilidade real liquida significa que em contas grosseiras levaria mais de 50 anos pro capital investido retonar.

      Nenhum investidor sério faz uma burrada dessas, uma boa média do mercado profissional bem como qualquer dono de empresa, um industrial, um dono de loja é obter uma taxa de retorno dentro de 25 anos, 30 no maximo, o que daria uns 4%aa contas grosseiras, isso falando em retorno real acima da inflação livre de impostos, custos, vacancia, depreciação, envelhecimento e etc, mas ainda precisa muito amor pra topar 4%aa, se só o tesouro IPCA paga hoje quase 6% reais (+inflação seja ela qual for) fora que a pessoa pode movimentar o dinheiro vender no auge, se segurar em renda fixa, voltar ao pós, dar uns pulos no dolar, no renda cambial, no multimercado, ele mesmo comprar ação, para os mais ousados tem forex, minicontrato, cdb de banco pequeno, as opções são infinitas, até a poupança com seus parcos 0,4%am ou 5%aa vence o imovel, sem falar que o valor investido não some evapora, diferente do imovel, vc compra ele, poe pra alugar por 0,18%am (c0ntas grosseiras sem ver o juros composto) e dali uns anos o valor investido caiu 20%, o que rendeu não paga o que desvalorizou.

      Então são essas as referencias de numeros que eu tinha pra dar, ficou grande, ficou faltando coisas, é só uma pincelada superficial nas 3 primeiras linhas do artigo, mas já basta

      Só pela ponta do dedo já é possível reconhecer todo o gigante

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  2. Aluguel nem tanto, mas venda de bolhudos esse sim; porque esquecer por décadas.

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