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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Estadão: Projeção para o PIB da construção passa a ser de queda em 2018


"O cenário dos últimos meses, agravado pela incerteza eleitoral, contribuiu decisivamente para que não se resgatasse a confiança dos investidores, revertendo a expectativa de que a construção voltaria a crescer em 2018"

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) revisaram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do setor em 2018.

Anteriormente, havia a expectativa de um crescimento de até 0,5% para este ano. Agora, dois cenários se delineiam. Se o PIB nacional crescer 1,4%, o da construção deverá cair 0,6%. E se o PIB nacional evoluir apenas 1,1%, o da construção deverá registrar baixa de 1,0%.

Revisão para baixo
"O cenário dos últimos meses, agravado pela incerteza eleitoral, contribuiu decisivamente para que não se resgatasse a confiança dos investidores, revertendo a expectativa de que a construção voltaria a crescer em 2018", afirma o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, em nota distribuída à imprensa.

Entre os fatores que impactaram o cenário ao longo do ano estão o declínio nas expectativas dos empresários do setor; o impacto negativo sobre os investimentos devido à persistência do alto grau de incerteza com o quadro eleitoral; e o baque da greve dos caminhoneiros sobre a indústria de materiais, cuja produção não se recuperou totalmente.

Além disso, o aumento em lançamentos e vendas no segmento imobiliário somente mostrará resultados na atividade da construção no ano que vem.

Queda no número de trabalhadores
Segundo dados do IBGE, o número de pessoas empregadas na construção, de 6,5 milhões no primeiro semestre de 2019, caiu 3,3% em relação ao primeiro semestre de 2017. Segundo pesquisa do SindusCon-SP, o emprego segue caindo em todos os segmentos, exceto em Engenharia e Arquitetura, o que mostra demanda maior apenas por projetos. Assim, a previsão do desempenho do nível de emprego formal no setor para este ano continua apontando uma queda de 2,9%.

(Estadão - Economia & Negócios - Notícias - Geral - 18/09/2018)

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5 comentários:

  1. Essas notiças de jornal parece feita pelo gerador de lero-lero imobiliario, vejam só:

    - "ano que vem melhora" check in
    - "vendas e lançamentos vão aumentar" check in
    - "culpa dos caminhoneiros" check in (o bode expiatório da moda)
    - "culpa das eleições" check in
    - "culpa do Temer" golpista (epa, faltou essa)
    - "reversão das projeções de positivo pra negativo" check in
    - "investimentos em baixa" check in
    - "a hora de comprar é agora" - não falou mas está implicito que os investidores vão voltar
    - "desemprego recorde" check in, cadê o governo pra ajudar???

    SEIS, six, sechs, шесть, 6 anos ouvindo praticamente as mesmas ladainhas
    E dentre em breve: "culpa do bolsonaro". só aguardar que vcs sabem que raramente erro.

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  2. Sabe qual o grande erro???

    NMHO Imaginar que investidor é o grande player imobiliario, ilusão, isto é uma estupidez, imovel não é ativo especulativo que sobe e desce sem razão ou por razões mercadológicas complexas, ou pelo menos não deveria, imóvel é mais como caixa de leite longa-vida, tem um fim muito específico e é necessário pra praticamente todo mundo, mas ambos necessitam um minimo de renda, pode até variar o preço dentro de um range razoável, mas nunca pensando em comprar pra guardar e vender mais caro, leite azeda, imovel envelhece (só demora um pouco mais) e ambos dependem de renda e de viabilidade economica do setor produtivo, impostos justos, ambiente legal seguro e estável e etc...

    Não temos nada disto, a fase especulativa está morta enterrada, o que vemos é especulador desovando estoque, entre eles a Caixa Economica maior proprietária de créditos podres do BR, imoveis dados como garantia que não valem o espaço que pisam.

    Para o ajuste se concretizar Pode ser necessário que o preço médio de mercado caia abaixo do custo de produção, que junto com o tempo vai comendo o estoque, ao mesmo tempo que vai aumentando lentamente a potencial demanda por crescimento vegetativo, potencial, porque sem emprego/renda, vão ficar na vontade, + o PMJ rel rendendo muito mais que o imovel que só desvaloriza as pessoas vão acumulando patrimonio em cash e alcançando o valor do imóvel, somente assim com essa conjugação de fatores ligados ao tempo, daqui alguns anos o mercado imob entrará em equilíbrio com o resto da economia, o que não significa que voltará a haver inflação imobiliária, vendida como valorização pelos corvos, talvez só na próxima Copa no Brasil, talvez nunca mais, ou talvez daqui 20 anos que o tempo médio pro brasileiro se renovar de geração, esquecer as grandes tragédias economicas e cometer as mesmas burradas dos pais

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  3. Os corvos não prometiam que ia bombar quando o juros baixasse???

    POISé, estamos com Selic recorde em baixa artificial, por conta da eleição e do medo das esquerdas voltarem e mesmo assim preços continuam, caindo rentabilidade caindo, imovel mico do século.

    3 dias após as eleições, o COPOM vai se reunir e muito provavelmente vão aumentar o juros do governo, senão ali, logo na primeira reunião do mandato do próximo eleito.

    Estamos numa armadilha de liquidez, juros só estão baixos porque atividade economica está na lona, mas assim que houver melhorias inflação vai voar e juros vão ter que acompanhar, vide mercado de autos, nesses ultimos 3 ou 4 anos alguns modelos inflacionaram quase 50% pelo simples efeito de aumento de vendas, tanto pros apps uber/etc quanto frotistas que são 80% do aumento das vendas quando pra exportação, outros 10% do aumento das vendas ou os PcD. (vendas na pessoa fisica aumentaram quase nada).

    Nossa recuperação economica vai ter que pagar a inflação (e o PMJ) comprados nesse anos de fundo do poço. Nesse cenário quem vai investir em imóvel??? Só vai comprar quem precisa, e olhe lá, que o aluguel é excelente opção, fora as soluções brasileiras: puxadinho no terreno do parente, aumentar mais uma lage, juntar as escovas, voltar pra casa da mãe/avó, aposentar e desemigrar pro interior/sertão que é mais barato, e assim vai.

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  4. Até 2050 será queda..Só isso.FIM...

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