Total de acessos

Teste

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Valor: Setor de incorporação vive seu momento mais difícil desde 2007

"Antes, o problema era micro. Agora, é macro, mas que afeta o micro". [...] Não é possível, porém, fazer ajustes proporcionais à queda de lançamentos e vendas, pois ainda há volume expressivo de projetos a serem entregues. Os distratos continuam elevados, e é preciso repassar aos bancos os recebíveis dos clientes

O setor de incorporação imobiliária vive seu momento mais difícil desde a onda de abertura de capital de empresas, em 2007. A demanda se retraiu, o crédito com recursos de poupança ficou mais restrito, os níveis de emprego e renda pioraram, a confiança do consumidor diminuiu, e a estrutura das incorporadoras está inchada em relação ao patamar atual de oferta e demanda. "O setor precisa de um novo equilíbrio", afirma um analista do mercado imobiliário. 

Entre 2011 e 2013, as incorporadoras reportaram fortes estouros de orçamento, que resultaram em reversão de parte da receita e fortes pressões de margens. Mas, embora os desvios tenham ocorrido em larga escala, tratava­-se de problemas individuais das empresas, resultantes de projeções de custo abaixo dos reais patamares e de expansão geográfica desordenada. "Antes, o problema era micro. Agora, é macro, mas que afeta o micro", diz outro analista setorial. 

Cortes de custos e demissões
As companhias têm reduzido suas despesas gerais e administrativas e feito cortes de pessoal. A PDG Realty, por exemplo, que só lançou R$ 23 milhões no ano e não prevê novos projetos no curto prazo, diminuiu seu quadro de funcionários de 1,6 mil para 1 mil neste ano. No trimestre, a folha administrativa da Rossi estava 40 % menor na comparação anual. A Even fez corte, neste mês, com impacto de R$ 10 milhões na sua folha de pagamento e, se considerada a bonificação extra, com potencial anualizado de R$ 20 milhões. 

Não é possível, porém, fazer ajustes proporcionais à queda de lançamentos e vendas, pois ainda há volume expressivo de projetos a serem entregues. Os distratos continuam elevados, e é preciso repassar aos bancos os recebíveis dos clientes. 

Sem perspectivas para 2016
Não se espera que o setor volte a crescer em 2016, quando o Produto Interno Bruto (PIB) deverá registrar nova retração, o crédito imobiliário com recursos da poupança tende a continuar restrito, e a participação dos distratos no total dos empreendimentos entregues seguirá elevada. Cada vez mais, as empresas evitam projeções de lançamentos e dizem que só apresentarão novos projetos se houver demanda. 

A avaliação do mercado é que, na melhor das hipóteses, o setor retomará a expansão em 2017, desde que a economia volte a crescer, os juros caiam, a oferta de crédito melhore e a confiança do consumidor aumente. 

No acumulado de janeiro a setembro, o setor lançou R$ 6,58 bilhões, ou seja, praticamente 40% a menos do que no intervalo equivalente de 2014. O cálculo considera a parte própria das incorporadoras de capital aberto nos lançamentos. As vendas líquidas encolheram 28,5% nos nove meses, para R$ 10,31 bilhões. Este é o quarto ano consecutivo de encolhimento do setor.

Isoladamente, no terceiro trimestre, os lançamentos somaram R$ 2,43 bilhões, o que representa retração de 24,4% ante o mesmo período do ano passado. Dez das 17 companhias de capital aberto não lançaram nada no trimestre, entre elas, EZTec, PDG, Rodobens Negócios Imobiliários, Rossi Residencial e Trisul. Sazonalmente, o quarto trimestre concentra o maior volume de lançamentos no ano, mas isso não deve ocorrer em 2015. 

Endividamento elevado
Para companhias com endividamento elevado, a geração de caixa se faz mais necessária. As empresas mais alavancadas do setor considerando­se o indicador dívida líquida sobre patrimônio líquido são PDG, Rossi e Tecnisa. 

A alavancagem da PDG é de 127% e a da Rossi e Tecnisa, de 111,5%, cada. PDG e Rossi, com dívidas brutas de R$ 6,46 bilhões e R$ 1,87 bilhão, respectivamente, negociam com credores a adequação de seus cronogramas de vencimento às gerações de caixa. No caso da Tecnisa, do endividamento total, R$ 562 milhões referem­se a dívidas corporativas e R$ 1,646 bilhão a financiamento à produção.

(Valor Online - Empresas - 20/11/2015)

VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK

24 comentários:

  1. Não tem crise nenhuma é só baixar o preço que vende ex um imóvel de 500 mil vende por 350 ..fácil sair da crise né .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. 160 MIL ESTARIA DENTRO DO JUSTO....PRA 40 M2 APENAS NÉ...

      Excluir
    2. Depende da localização e tecnologia do edifício, né? Não vamos comparar banana com maçã!

      Excluir
    3. Fala serio, 40m quadrado? Deveria o governo aceitar financiar somente imoveis de tamanho mínimo de 65m quadrados pra cima.. E so financiar 50% do imóvel, assim aumenta o tamanho do imóvel pra algo mais aceitável e de quebra nao deixa esses urubus cobrarem preços abusivos, ja que não é todo mundo que tem 50% do valor do imóvel em maos, dependendo do imóvel é claro

      Excluir
    4. Depende. 65 metros quadrados para um apto de um quarto é ótimo! Vcs tem q aprender comprar imóveis ao invés de ficarem reclamando!

      Excluir
    5. 65 m2 mesmo para apenas um quarto é um verdadeiro cubículo.

      Excluir
    6. Então vai morar lá onde mora o Cactus! A 50km de alguma cidade. Aí você constrói um rancho da metragem que quiser.

      Excluir
  2. Acabou a farra de vendas na planta, aliás é a colheita do que plantaram, muita especulação, preços subiram além da realidade, quem avisou que isso era uma bolha era visto como profeta do apocalipse.

    ResponderExcluir
  3. Os Corvos ficam o dia inteiro jogando paciência ķkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tipo você que as 11:04 está vagabundando na internet!

      Excluir
    2. Corvos passando fome kkkkk kkkkkkk kkkkkkkkk não estão vendendo nem pro cafezinho kkkkk kkkkkkkkkk corvos malditos kkkk kkkkkkkkk volta pro vídeo game kkkkkkk vai gastar sola de chinelo kkkkkkkkkk

      Excluir

    3. .
      Anônimo das 11:04.
      .
      Você atrapalhou a concentração do rapaz. Ele estava quase fechando um naipe...
      .

      Excluir
    4. Cactus, vc não aprende. Vai ser pobre a vida toda. É um revoltado querendo o pior à todos. Tente raciocinar e ganhar algum trocado em sua vida ao invés de invejar os ricos como eu!

      Excluir
    5. Anônimo das 18:51
      .
      Eu não tenho problema nenhum por ser pobre, embora eu não seja tão pobre assim. Mas invejar você?!
      .
      Por que eu invejaria um arrogante, que ficou nervosinho porque se atrapalhou com o baralho?
      .

      Excluir
    6. kkkk faz-me rir. Desde quando um rico perde tempo comentando notícias sobre imóveis.

      Excluir
    7. Kkk. Mais um pobre igual a você, Cactus!!

      Excluir
    8. Anônimo das 18:14 -
      .
      Isto é tudo que você consegue raciocinar? Ou seja, xingar-me de pobre?
      .

      Excluir
    9. Cactus, quem disse que pobreza é defeito?

      Excluir
    10. Anônimo das 16:49
      .
      Será que você é retardado? Não percebe o que escreve? Eu vou me negar a responder para você, estou
      perdendo o meu tempo. Entre você e minha porta, prefiro debater com a minha porta. Volte para o seu joguinho de paciência.
      .

      Excluir
    11. Cactus, isso é hora de comentar? E o trabalho, onde fica?

      Excluir
  4. A VERDADE QUE NAO TEM VENDAS, ACREDITO EM 98% DE QUEDA SIMPLES ASSIM...SE FOSSE 28% APENAS ESTARIA UMA MARAVILHA.....ACORDEMMMMM.......

    ResponderExcluir
  5. Não é o momento mais difícil. Esse ainda vai chegar; lá pro final de 2016 ao meio de 2017, onde a quebradeira será geral.
    Até lá, é deitar no rentismo e assistir de camarote o rendez vous.

    ResponderExcluir
  6. Concordo... Como bom brasileiro elas só querem ganhar.abaixa o preço que td mundo sair feliz

    ResponderExcluir
  7. Como já disse a quebradeira está só no começo!
    Aguardem.

    ResponderExcluir