"Antes, o problema era micro. Agora, é macro, mas que afeta o micro". [...] Não é possível, porém, fazer ajustes proporcionais à queda de lançamentos e vendas, pois ainda há volume expressivo de projetos a serem entregues. Os distratos continuam elevados, e é preciso repassar aos bancos os recebíveis dos clientes
O setor de incorporação imobiliária vive seu momento mais difícil desde a
onda de abertura de capital de empresas, em 2007. A demanda se retraiu, o
crédito com recursos de poupança ficou mais restrito, os níveis de emprego e
renda pioraram, a confiança do consumidor diminuiu, e a estrutura das
incorporadoras está inchada em relação ao patamar atual de oferta e demanda.
"O setor precisa de um novo equilíbrio", afirma um analista do
mercado imobiliário.
Entre 2011 e 2013, as incorporadoras reportaram fortes estouros
de orçamento, que resultaram em reversão de parte da receita e fortes pressões
de margens. Mas, embora os desvios tenham ocorrido em larga escala, tratava-se
de problemas individuais das empresas, resultantes de projeções de custo abaixo
dos reais patamares e de expansão geográfica desordenada. "Antes, o
problema era micro. Agora, é macro, mas que afeta o micro", diz outro
analista setorial.
Cortes de custos e demissões
As companhias têm reduzido suas despesas gerais e
administrativas e feito cortes de pessoal. A PDG Realty, por exemplo, que só
lançou R$ 23 milhões no ano e não prevê novos projetos no curto prazo, diminuiu
seu quadro de funcionários de 1,6 mil para 1 mil neste ano. No trimestre, a
folha administrativa da Rossi estava 40 % menor na comparação anual. A Even fez
corte, neste mês, com impacto de R$ 10 milhões na sua folha de pagamento e, se
considerada a bonificação extra, com potencial anualizado de R$ 20 milhões.
Não
é possível, porém, fazer ajustes proporcionais à queda de lançamentos e vendas,
pois ainda há volume expressivo de projetos a serem entregues. Os distratos
continuam elevados, e é preciso repassar aos bancos os recebíveis dos clientes.
Sem perspectivas para 2016
Não se espera que o setor volte a crescer em 2016, quando o Produto Interno
Bruto (PIB) deverá registrar nova retração, o crédito imobiliário com recursos
da poupança tende a continuar restrito, e a participação dos distratos no total
dos empreendimentos entregues seguirá elevada. Cada vez mais, as empresas
evitam projeções de lançamentos e dizem que só apresentarão novos projetos se
houver demanda.
A avaliação do mercado é que, na melhor das hipóteses, o setor
retomará a expansão em 2017, desde que a economia volte a crescer, os juros
caiam, a oferta de crédito melhore e a confiança do consumidor aumente.
No
acumulado de janeiro a setembro, o setor lançou R$ 6,58 bilhões, ou seja,
praticamente 40% a menos do que no intervalo equivalente de 2014. O cálculo
considera a parte própria das incorporadoras de capital aberto nos lançamentos.
As vendas líquidas encolheram 28,5% nos nove meses, para R$ 10,31 bilhões. Este
é o quarto ano consecutivo de encolhimento do setor.
Isoladamente, no terceiro
trimestre, os lançamentos somaram R$ 2,43 bilhões, o que representa retração de
24,4% ante o mesmo período do ano passado. Dez das 17 companhias de capital
aberto não lançaram nada no trimestre, entre elas, EZTec, PDG, Rodobens
Negócios Imobiliários, Rossi Residencial e Trisul. Sazonalmente, o quarto
trimestre concentra o maior volume de lançamentos no ano, mas isso não deve
ocorrer em 2015.
Endividamento elevado
Para
companhias com endividamento elevado, a geração de caixa se faz mais
necessária. As empresas mais alavancadas do setor considerandose o indicador
dívida líquida sobre patrimônio líquido são PDG, Rossi e Tecnisa.
A alavancagem
da PDG é de 127% e a da Rossi e Tecnisa, de 111,5%, cada. PDG e Rossi, com
dívidas brutas de R$ 6,46 bilhões e R$ 1,87 bilhão, respectivamente, negociam
com credores a adequação de seus cronogramas de vencimento às gerações de
caixa. No caso da Tecnisa, do endividamento total, R$ 562 milhões referemse a
dívidas corporativas e R$ 1,646 bilhão a financiamento à produção.
(Valor Online - Empresas - 20/11/2015)
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Não tem crise nenhuma é só baixar o preço que vende ex um imóvel de 500 mil vende por 350 ..fácil sair da crise né .
ResponderExcluir160 MIL ESTARIA DENTRO DO JUSTO....PRA 40 M2 APENAS NÉ...
ExcluirDepende da localização e tecnologia do edifício, né? Não vamos comparar banana com maçã!
ExcluirFala serio, 40m quadrado? Deveria o governo aceitar financiar somente imoveis de tamanho mínimo de 65m quadrados pra cima.. E so financiar 50% do imóvel, assim aumenta o tamanho do imóvel pra algo mais aceitável e de quebra nao deixa esses urubus cobrarem preços abusivos, ja que não é todo mundo que tem 50% do valor do imóvel em maos, dependendo do imóvel é claro
ExcluirDepende. 65 metros quadrados para um apto de um quarto é ótimo! Vcs tem q aprender comprar imóveis ao invés de ficarem reclamando!
Excluir65 m2 mesmo para apenas um quarto é um verdadeiro cubículo.
ExcluirEntão vai morar lá onde mora o Cactus! A 50km de alguma cidade. Aí você constrói um rancho da metragem que quiser.
ExcluirAcabou a farra de vendas na planta, aliás é a colheita do que plantaram, muita especulação, preços subiram além da realidade, quem avisou que isso era uma bolha era visto como profeta do apocalipse.
ResponderExcluirOs Corvos ficam o dia inteiro jogando paciência ķkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirTipo você que as 11:04 está vagabundando na internet!
ExcluirCorvos passando fome kkkkk kkkkkkk kkkkkkkkk não estão vendendo nem pro cafezinho kkkkk kkkkkkkkkk corvos malditos kkkk kkkkkkkkk volta pro vídeo game kkkkkkk vai gastar sola de chinelo kkkkkkkkkk
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Anônimo das 11:04.
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Você atrapalhou a concentração do rapaz. Ele estava quase fechando um naipe...
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Cactus, vc não aprende. Vai ser pobre a vida toda. É um revoltado querendo o pior à todos. Tente raciocinar e ganhar algum trocado em sua vida ao invés de invejar os ricos como eu!
ExcluirAnônimo das 18:51
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Eu não tenho problema nenhum por ser pobre, embora eu não seja tão pobre assim. Mas invejar você?!
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Por que eu invejaria um arrogante, que ficou nervosinho porque se atrapalhou com o baralho?
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kkkk faz-me rir. Desde quando um rico perde tempo comentando notícias sobre imóveis.
ExcluirKkk. Mais um pobre igual a você, Cactus!!
ExcluirAnônimo das 18:14 -
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Isto é tudo que você consegue raciocinar? Ou seja, xingar-me de pobre?
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Cactus, quem disse que pobreza é defeito?
ExcluirAnônimo das 16:49
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Será que você é retardado? Não percebe o que escreve? Eu vou me negar a responder para você, estou
perdendo o meu tempo. Entre você e minha porta, prefiro debater com a minha porta. Volte para o seu joguinho de paciência.
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Cactus, isso é hora de comentar? E o trabalho, onde fica?
ExcluirA VERDADE QUE NAO TEM VENDAS, ACREDITO EM 98% DE QUEDA SIMPLES ASSIM...SE FOSSE 28% APENAS ESTARIA UMA MARAVILHA.....ACORDEMMMMM.......
ResponderExcluirNão é o momento mais difícil. Esse ainda vai chegar; lá pro final de 2016 ao meio de 2017, onde a quebradeira será geral.
ResponderExcluirAté lá, é deitar no rentismo e assistir de camarote o rendez vous.
Concordo... Como bom brasileiro elas só querem ganhar.abaixa o preço que td mundo sair feliz
ResponderExcluirComo já disse a quebradeira está só no começo!
ResponderExcluirAguardem.