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quinta-feira, 3 de março de 2016

Infomoney: Setor de construção em crise e sem perspectivas de retomada

Os números são impactantes e dão uma dimensão da crise que está atingindo de forma bastante intensa a construção civil brasileira. [...] Enfim, diversos indicadores mostram que a percepção dominante dos empresários é muito negativa, o que sinaliza a continuidade do movimento de encolhimento do setor para os próximos meses. Ou seja, não se vislumbra ainda uma acomodação da atividade, mesmo que em patamar baixo

Em 2015, o total de empregados com carteira na construção caiu 11,2% em relação ao ano de 2014, configurando o segundo pior resultado entre os setores. Na comparação de dezembro contra dezembro, houve a redução de mais de 480 mil postos de trabalho. O PIB da construção deve ter sofrido queda da ordem de 8% no ano passado.

Os números são impactantes e dão uma dimensão da crise que está atingindo de forma bastante intensa a construção civil brasileira. Quer dizer, atingiu em 2015 e deve continuar em 2016, uma vez que de acordo com a percepção dominante dos empresários, a atividade continuou se retraindo nos dois primeiros meses do ano.

A sondagem da construção da FGV/IBRE indicou que em janeiro e fevereiro, o índice de confiança das empresas seguiu recuando: seus dois componentes, o índice de situação atual (ISA) e o de expectativas (IE) atingiram o piso da série histórica iniciada em julho de 2010.

Vale notar que a queda mais intensa tem sido mostrada pelo ISA, que em 12 meses caiu 17,7 pontos. Uma carteira de contratos muito abaixo do normal tem determinado uma avaliação bastante negativa em relação aos negócios. Assim, a maioria dos empresários mostra intenção de continuar demitindo seus trabalhadores nos próximos três meses, ou seja, o mercado de trabalho continuará se retraindo.

Situação atinge todos os segmentos da construção
A percepção negativa da situação dos negócios atinge todos os segmentos da construção, mas mostra-se mais forte entre os empresários do segmento de edificações, que tem o pior índice de Situação Atual. Renda das famílias em queda e condições de crédito mais difíceis estão contribuindo para que os estoques no mercado imobiliário permaneçam elevados. Os distratos têm crescido, complicando ainda mais o cenário. Na área corporativa, a combinação estoques altos e retração severa da atividade torna o quadro também bastante difícil.

Entre os empresários da infraestrutura, os sucessivos cortes nos investimentos públicos explicam a percepção bastante ruim da situação dos negócios. Vale notar que em fevereiro, 64% dos empresários indicaram que a atividade diminuiu nos últimos três meses.

Enfim, diversos indicadores mostram que a percepção dominante dos empresários é muito negativa, o que sinaliza a continuidade do movimento de encolhimento do setor para os próximos meses. Ou seja, não se vislumbra ainda uma acomodação da atividade, mesmo que em patamar baixo.

Entre as dificuldades sinalizadas pelos empresários nos últimos 12 meses, o item Demanda Insuficiente se mantém como o mais assinalado (54,6%).

Vale notar que tem se destacado o item "Outros", que assumiu a segunda posição entre as assinalações dos empresários. Nesse grupo, vem tendo destaque a citação à Incerteza no Cenário Macroeconômico.  Em contrapartida, a preocupação com a Escassez de Mão de Obra Qualificada, refletindo a menor demanda por trabalhadores, atualmente está entre os itens de menor importância – há dois anos, era o maior fator impeditivo ao crescimento dos negócios das empresas da construção.

(Infomoney - Mercados - Na Real - Notícia - 26/02/2016)

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19 comentários:

  1. É só vender a preços normais que a "demanda insuficiente" melhora. Melhora apenas um pouco, pq nem com preços aceitáveis, o povo tem dinheiro pra comprar.

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    1. Exato. Este é o "x" da questão, que ao meu ver, o reaquecimento das vendas não depende exclusivamente da baixa dos preços, depois deste tsunami nos últimos anos, muitos descobriram que na realidade, investimento se faz de outra maneira, mais segura, mais sensata, mais rentável e com liquidez.

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  2. Os proprietários estão com os preços fora da realidade , não baixa e não vende ..até quando vai isso .

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  3. Aqui no Rio , não baixou nada ...

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    1. Tinha que criar um site: "observadordomercadoDO-RIODEJANEIRO.blogspot.com". Tá repetitivo.
      No caso do RIO, tem que aguardar as Olimpíadas (como se fizesse alguma diferença), mas na cabeça dos corvos, investidores e quem quer manter preços bolhudos as coisas podem melhorar até lá. Não vai......

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    2. Meu amigo, deixa de ser mentiroso.
      Hoje de manhã eu ouvi o Ricardo Boechart falando na rádio bandnewsfm que tem um imóvel na zona sul do Rio que ele tá tentando vender já faz mais de um ano. Ele já baixou o preço em 20% e mesmo assim não recebeu uma proposta sequer. Se tiver dúvida entra no site da bandnewsfm vai em colunista e clica na coluna pensa Brasil - Luis Carlos Mendonça de Barros.

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    3. No Hell tem 500% de gordura acima do custo pra queimar....2030 e logo ali.

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  4. Besteira, estou atrás de uma cobertura no RJ e tenho encontrado preços com descontos de até 30%, mas mesmo assim não compro. Só vou pensar em comprar o dia que chegar em 50%.
    Não sejam trouxas de aceitar 20 e 30 % de desconto. Os preços no RJ subiram 250 % em 8 anos. Se imaginarmos um aumento de 10% ao ano, o que é muito, daria 80%. Desta forma, um AP de 1.000.000,00 foi a 2.5000.000,00 quando deveria ter ido a 1.800.000,00.
    Não se deixem enganar com 20 a 30%.

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    1. Anônimo de21:49 HD vai lá na Leroy e compra uma cobertura pro seu teto, aqui no Rio não tem nenhum proprietário aceitando 30% dr desconto seu Mentiroso ...

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    2. Corretor detected. Eles defendem o osso até o fim. Qualquer lugar no Brasil se acha imóvel com desconto (em boa localização), mas no Rio é mais difícil mesmo. Quem mandou sediar a olimpíada.

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    3. O grande sonho do corvo é ganhar um dinheiro fake como jogador de futebol, não tem estudo, não tem ética, não tem um motivo palpável e lógico, enfim, não tem o porquê dessa porra louca, mas HOJE, dá certo, mas um dia, quem sabe, isso fica racional e justo, merecido, como vive todo o povo, na labuta.

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  5. O problema é que tem gente insensata que ainda compra imóveis com preços surreais, gente entende uma coisa, mesmo que os preços baixem e muito, e os financiamentos voltem ao normal como divulgaram a poucos dias, e muitos aproveitadores do mercado ficaram alegres, tenho plena convicção que não vale a pena comprar imóvel mesmo que seja para morar, mesmo que tenha grana para pagamento a vista, aja vista que existe investimentos que estão melhores e inclusive a maioria estão rendendo o triplo do aluguel, isso falando em renda fixa. E outra situação é que não sabemos do futuro do mercado imobiliário, ou seja, se tornou arriscado.

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    1. Exato, no momento rentismo é o negócio enquanto o juros continuar alto.

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  6. Na chom, quero tudo na chom!

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  7. Pessoal nao sou corretor. To guardando dinheiro no banco para no futuro comprar uma casa ou ap. Mas gostaria que vcs comentassem uma coisa: será que existe algum risco do governo confiscar a poupança ou alguma aplicação. Já houveram boatos disso, embora muito remoto. Tenho investimentos diversificados mas fico um pouco receoso qto a isso. Outra coisa: existem boatos que os 3 grandes bancos privados correm o risco de quebrar devido ao alto nivel de aplicacao em titulos do.governo. Ta certo qur isso parece surreal num pais como o nosso onde os banqueiros sao os grandes tubaroes, mas sei la. De repente os caras mandam o dinheiro para fora e deixam a bomba estourar. O que vcs acham?

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