Os números são impactantes e dão uma dimensão da crise que está atingindo de forma bastante intensa a construção civil brasileira. [...] Enfim, diversos indicadores mostram que a percepção dominante dos empresários é muito negativa, o que sinaliza a continuidade do movimento de encolhimento do setor para os próximos meses. Ou seja, não se vislumbra ainda uma acomodação da atividade, mesmo que em patamar baixo
Em 2015, o total de empregados com carteira na construção caiu 11,2% em
relação ao ano de 2014, configurando o segundo pior resultado entre os setores.
Na comparação de dezembro contra dezembro, houve a redução de mais de 480 mil
postos de trabalho. O PIB da construção deve ter sofrido queda da ordem de 8%
no ano passado.
Os números são impactantes e dão uma dimensão da crise que está atingindo
de forma bastante intensa a construção civil brasileira. Quer dizer, atingiu em
2015 e deve continuar em 2016, uma vez que de acordo com a percepção dominante
dos empresários, a atividade continuou se retraindo nos dois primeiros meses do
ano.
A sondagem da construção da FGV/IBRE indicou que em janeiro e fevereiro, o
índice de confiança das empresas seguiu recuando: seus dois componentes, o
índice de situação atual (ISA) e o de expectativas (IE) atingiram o piso da
série histórica iniciada em julho de 2010.
Vale notar que a queda mais intensa tem sido mostrada pelo ISA, que em 12
meses caiu 17,7 pontos. Uma carteira de contratos muito abaixo do normal tem
determinado uma avaliação bastante negativa em relação aos negócios. Assim, a
maioria dos empresários mostra intenção de continuar demitindo seus
trabalhadores nos próximos três meses, ou seja, o mercado de trabalho
continuará se retraindo.
Situação atinge todos os segmentos da construção
A percepção negativa da situação dos negócios atinge todos os segmentos da
construção, mas mostra-se mais forte entre os empresários do segmento de
edificações, que tem o pior índice de Situação Atual. Renda das famílias em
queda e condições de crédito mais difíceis estão contribuindo para que os
estoques no mercado imobiliário permaneçam elevados. Os distratos têm crescido,
complicando ainda mais o cenário. Na área corporativa, a combinação estoques
altos e retração severa da atividade torna o quadro também bastante difícil.
Entre os empresários da infraestrutura, os sucessivos cortes nos
investimentos públicos explicam a percepção bastante ruim da situação dos
negócios. Vale notar que em fevereiro, 64% dos empresários indicaram que a
atividade diminuiu nos últimos três meses.
Enfim, diversos indicadores mostram que a percepção dominante dos
empresários é muito negativa, o que sinaliza a continuidade do movimento de
encolhimento do setor para os próximos meses. Ou seja, não se vislumbra ainda
uma acomodação da atividade, mesmo que em patamar baixo.
Entre as dificuldades sinalizadas pelos empresários nos últimos 12 meses,
o item Demanda Insuficiente se mantém como o mais assinalado (54,6%).
Vale notar que tem se destacado o item "Outros", que assumiu a segunda
posição entre as assinalações dos empresários. Nesse grupo, vem tendo destaque
a citação à Incerteza no Cenário Macroeconômico. Em contrapartida, a preocupação com a
Escassez de Mão de Obra Qualificada, refletindo a menor demanda por
trabalhadores, atualmente está entre os itens de menor importância – há dois
anos, era o maior fator impeditivo ao crescimento dos negócios das empresas da
construção.
(Infomoney - Mercados - Na Real - Notícia - 26/02/2016)
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
É só vender a preços normais que a "demanda insuficiente" melhora. Melhora apenas um pouco, pq nem com preços aceitáveis, o povo tem dinheiro pra comprar.
ResponderExcluirExato. Este é o "x" da questão, que ao meu ver, o reaquecimento das vendas não depende exclusivamente da baixa dos preços, depois deste tsunami nos últimos anos, muitos descobriram que na realidade, investimento se faz de outra maneira, mais segura, mais sensata, mais rentável e com liquidez.
ExcluirOs proprietários estão com os preços fora da realidade , não baixa e não vende ..até quando vai isso .
ResponderExcluirAqui no Rio , não baixou nada ...
ResponderExcluirTinha que criar um site: "observadordomercadoDO-RIODEJANEIRO.blogspot.com". Tá repetitivo.
ExcluirNo caso do RIO, tem que aguardar as Olimpíadas (como se fizesse alguma diferença), mas na cabeça dos corvos, investidores e quem quer manter preços bolhudos as coisas podem melhorar até lá. Não vai......
Meu amigo, deixa de ser mentiroso.
ExcluirHoje de manhã eu ouvi o Ricardo Boechart falando na rádio bandnewsfm que tem um imóvel na zona sul do Rio que ele tá tentando vender já faz mais de um ano. Ele já baixou o preço em 20% e mesmo assim não recebeu uma proposta sequer. Se tiver dúvida entra no site da bandnewsfm vai em colunista e clica na coluna pensa Brasil - Luis Carlos Mendonça de Barros.
No Hell tem 500% de gordura acima do custo pra queimar....2030 e logo ali.
ExcluirBesteira, estou atrás de uma cobertura no RJ e tenho encontrado preços com descontos de até 30%, mas mesmo assim não compro. Só vou pensar em comprar o dia que chegar em 50%.
ResponderExcluirNão sejam trouxas de aceitar 20 e 30 % de desconto. Os preços no RJ subiram 250 % em 8 anos. Se imaginarmos um aumento de 10% ao ano, o que é muito, daria 80%. Desta forma, um AP de 1.000.000,00 foi a 2.5000.000,00 quando deveria ter ido a 1.800.000,00.
Não se deixem enganar com 20 a 30%.
Anônimo de21:49 HD vai lá na Leroy e compra uma cobertura pro seu teto, aqui no Rio não tem nenhum proprietário aceitando 30% dr desconto seu Mentiroso ...
ExcluirCorretor detected. Eles defendem o osso até o fim. Qualquer lugar no Brasil se acha imóvel com desconto (em boa localização), mas no Rio é mais difícil mesmo. Quem mandou sediar a olimpíada.
ExcluirO grande sonho do corvo é ganhar um dinheiro fake como jogador de futebol, não tem estudo, não tem ética, não tem um motivo palpável e lógico, enfim, não tem o porquê dessa porra louca, mas HOJE, dá certo, mas um dia, quem sabe, isso fica racional e justo, merecido, como vive todo o povo, na labuta.
ExcluirO problema é que tem gente insensata que ainda compra imóveis com preços surreais, gente entende uma coisa, mesmo que os preços baixem e muito, e os financiamentos voltem ao normal como divulgaram a poucos dias, e muitos aproveitadores do mercado ficaram alegres, tenho plena convicção que não vale a pena comprar imóvel mesmo que seja para morar, mesmo que tenha grana para pagamento a vista, aja vista que existe investimentos que estão melhores e inclusive a maioria estão rendendo o triplo do aluguel, isso falando em renda fixa. E outra situação é que não sabemos do futuro do mercado imobiliário, ou seja, se tornou arriscado.
ResponderExcluirExato, no momento rentismo é o negócio enquanto o juros continuar alto.
ExcluirHaja, com H
ExcluirNa chom, quero tudo na chom!
ResponderExcluirRetardado!
ExcluirIdioton!!! O cara é um idioton!!!
ResponderExcluirPessoal nao sou corretor. To guardando dinheiro no banco para no futuro comprar uma casa ou ap. Mas gostaria que vcs comentassem uma coisa: será que existe algum risco do governo confiscar a poupança ou alguma aplicação. Já houveram boatos disso, embora muito remoto. Tenho investimentos diversificados mas fico um pouco receoso qto a isso. Outra coisa: existem boatos que os 3 grandes bancos privados correm o risco de quebrar devido ao alto nivel de aplicacao em titulos do.governo. Ta certo qur isso parece surreal num pais como o nosso onde os banqueiros sao os grandes tubaroes, mas sei la. De repente os caras mandam o dinheiro para fora e deixam a bomba estourar. O que vcs acham?
ResponderExcluirO na chom é um boçalzon..!!!
ResponderExcluir