O coordenador da pesquisa, Paulo Picchetti, disse que a crise econômica vem provocando impactos em cadeia com menos clientes nas lojas, menor procura por locações para escritórios, e, principalmente, por queda de preços dos aluguéis em shoppings centers
O desaquecimento da economia já se reflete na desvalorização de imóveis
comerciais principalmente por causa da queda de demanda nas lojas de shoppings
centers no eixo Rio-São Paulo. É o que aponta a pesquisa do Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em torno do Índice
Geral do Mercado Imobiliário – Comercial (IGMI-C).
No segundo trimestre deste ano, o IGMI-C apresentou variação total 2,21%,
que é a soma da taxa de retorno do capital (-0,01%) com a taxa de retorno da
renda (2,22%). Embora o resultado absoluto tenha sido praticamente o mesmo do
primeiro trimestre (2,2%), ele embute a primeira queda na taxa de retorno do
capital (medida que demonstra o comportamento do mercado em relação à evolução
patrimonial) desde o início da pesquisa, no ano 2000.
O levantamento por amostragem inclui a coleta de informações sobre 529
imóveis comerciais do país como hotéis, galpões industriais, escritórios, lojas
em shoppings centers. Comparado ao mesmo período do ano passado, a taxa de
retorno do capital ficou em 0,62% e da renda 8,76%, inferiores ao apurado no
primeiro trimestre com 1,3% em relação ao capital e de 8,8% sobre a renda.
O coordenador da pesquisa, Paulo Picchetti, disse que a crise econômica
vem provocando impactos em cadeia com menos clientes nas lojas, menor procura
por locações para escritórios, e, principalmente, por queda de preços dos
aluguéis em shoppings centers. Esta é uma situação que se verifica em especial
no eixo Rio- São Paulo.
Para o economista, a reversão desse quadro depende da retomada do
crescimento econômico do país, uma situação “ainda incerta e que vai demorar”.
Picchetti destacou que para uma previsão mais efetiva da volta das atividades é
necessário saber os rumos da condução política.
(Agência Brasil - Economia - Notícia - 03/08/2016)
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Mais uma reportagem com valores maquiados.
ResponderExcluirReportagem "cunverça pra boy dormirrrrrr"..Esse ainda nao se tocou que tudo no brasil esta "bolhudo" e nao vale o quanto pesa.O problema do brasil foi "credito fiado e caro",ja que o povao nao nao sabe matematica,por essas e outras se acabrestou por 30 anos nesses finaciamentos(agiotagem legalizada e patrocinada pelo PT)absurdos do paga 4 leva 1.
ResponderExcluir40 m2 a 300 mil = 7.5 mil o m2 acabado,um absurdo mesmo se fosse de ouro.
Imovel nao e investimento, e so posse...investimento e outra coisa.