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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Portal G1: Nem Olimpíada salva ano do setor de construção no Rio

“Agora que as obras estão acabando, e muitas já acabaram, esse rescaldo está vindo. A gente tinha até dois, três anos atrás, cerca de 200 mil trabalhadores na base. Hoje, no município do Rio, a gente está com 40% menos. E deve chegar a 50% [...]"

O final das obras para a Olimpíada pode piorar a situação de uma categoria que já enfrenta um momento complicado no Rio de Janeiro: a dos trabalhadores da construção civil. De janeiro a junho, a capital fluminense perdeu mais de 17 mil postos formais de trabalho no setor – o maior corte entre as cidades do país. Somando os postos perdidos em 2015, são quase 30 mil vagas formais a menos em 18 meses. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

O cenário de hoje "é muito preocupante", diz o porta-voz do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-rio), Guilherme Póvoas. De acordo com ele, a cidade só não sofreu um baque ainda maior em função das obras da Olimpíada.

“Agora que as obras estão acabando, e muitas já acabaram, esse rescaldo está vindo. A gente tinha até dois, três anos atrás, cerca de 200 mil trabalhadores na base. Hoje, no município do Rio, a gente está com 40% menos. E deve chegar a 50%. É possível que já seja 50% depois das Olimpíadas. Tem muita obra em reta final, de hotel, reforma, e as empresas vão passar em investir só quando sentirem confiança”, disse, em entrevista ao G1.

Salário menor
Para fugir do pesadelo do desemprego, o pintor de obra Jeferson Benete, de 35 anos, pai de um menino de seis, que está há dez anos no ramo, aceitou uma ocupação com salário 30% menor do que ele tinha antes de ficar sem trabalho. Ele procurava por uma oportunidade havia três meses.

“Tá bem crítico mesmo. A empresa pegou uma obra pequena de uma empresa que abriu em Edson Passos. A remuneração é bem mais baixa do que antes. Eu estava três meses batendo de porta em porta. Vou fazer um mês neste trabalho, mas quando essa obra terminar, vai [o futuro neste trabalho] depender da empresa continuar pegando obras, que tenha outras obras”, declarou.

Antes de ficar desempregado, o último trabalho de Jeferson foi de servente na Vila Militar. Ele trabalhou ainda como auxiliar de almoxarifado e servente, tudo para não ficar sem emprego. “O que tiver para trabalhar, eu trabalho”, disse.

Crise econômica
O sindicalista Póvoas explica que o cenário de intensa dispensa observado no setor da construção é resultado da união de dois componentes, “um esperado e outro que foi surpresa: o fim das obras olímpicas, o que já era esperado, e o outro é a crise econômica e política”.

“Essa crise que fez com que muitas construtoras, empresas do setor da construção civil, deixassem de investir. As empresas que tinham 10 obras para lançar, empreendimentos para iniciar, esse ano eles lançaram apenas dois. Tiraram pé e isso agravou ainda mais o cenário de desemprego”, garantiu.

De acordo com ele, é difícil saber o que é demissão por conta da crise e o que está relacionado à Olimpíada. "A redução de postos de trabalho foi gradual. Tanto que o Parque Olímpico chegou a ter mais de 10 mil operários, agora tinha uns 200 a 300. Eu não tenho como dizer o que é demissão das Olimpíadas e o que é por causa da crise”, afirmou.

“Para ter ideia, o serviço de homologação de contrato, demissões, a demanda quase que dobrou, aumentou 80%, de homologação de demissão. Isso porque as demissões dentro do sindicato são as dos trabalhadores que têm mais de um ano de trabalho. Quem tem menos de um ano, vai direto para o Ministério do Trabalho e Emprego, não passa por aqui”, completou.

(Portal G1 - Economia - Concursos e Emprego - Notícia - 02/08/2016)

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25 comentários:

  1. Quedas nominais tímidas, nos preços de usados, acelerando nos classificados em SP, no interior nem tanto, o processo startou rumo a normalidade,tem chão ainda...

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  2. O mercado imobiliário está igual ao Automotivo... Em Betim MG, a FIAT está com veículos novos entulhados até nas tampas porque não vende... Mas também pudera, quem é louco de pagar 40.000,00 num Paliozinho, 25.000,00 no Uninho, 65.000,00 no Puntinho... sinceramente não dá né pessoal.
    Uma empresa grande igual à FIAT prefere morrer abraçadas aos seus INHOS do que baixar os preços...
    Senhores Diretores, façam o favor... vcs já ganharam dinheiro demais quando a impressora Oficial de Dinheiro ficava ligada dia e noite imprimindo dinheiro, agora, baixe seus preços ou vão falir.
    Isso serve para as construtoras que morreram de ganhar dinheiro vendendo seus apartamentos de 40 metros por 2.000,00. Aceitem perder para ganhar, faz parte da Arte da Guerra, Sun Tzu.

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    1. Um Paliozinho 1.6 custava 37.500 em 2011. Hoje custa 48.000 (valores de tabela, fonte FIPE). Em 5 anos subiu 28%, ou seja, menos que a inflação. Nesse período, quanto subiram os imóveis? 100, 150%? Eu sempre comento aqui sobre os abusos do mercado imobiliario mas seria bom que os demais comentassem com algum embasamento e coerência.

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    2. Rodrigo, a questão não é valorizar abaixo da inflação, a questão é que o preço dos automóveis está tão bolhudo quanto dos imóveis.
      Outro fator importante é: o salário brasileiro tem acompanhado a inflação? Se estivesse, seria 3.900 e não a mixaria que é.

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  3. Tudo mentira...depois das olim-piadas, vai bombar de inadimplentes à "abandonar" os bolhudos financiados/condominios em 30 anos e voltarem pra casa dos pais.....kkkkkk...Nova regra: Quem casa quer morar com os pais....kkkk Toma de volta, que o bolhudo e seu...kkkk...

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  4. Mercado imobiliario lembra a musica: Meu mundo caiuuuuuuuu.....kkkkkk

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  5. O marcado imobiliário está ruim pela mesma razão que grande parte de todos os outros setores. Juros altos, inflação, desempreço, crédito restrito, etc.
    Na hora em que as coisas começarem a melhorar, quem sabe a partir do ano que vem, e gradativamente se inverterem as razões que citei acima, no momento que a prestação caber no bolso, geral começa a contrair novos financiamentos.

    No meu caso, tenho 3 imóveis, 1 que eu moro e 2 alugados. Queria vender o que moro para inteirar mais uma grana e comprar outro melhor. Mas anunciei ele desde metade do ano passdo e baixei 20% do valor inicial; Nada. Beleza, então. Vou adiar tudo e continuar morando aqui por enquanto. Simples assim. Não baixo mais que isso, já que se eu baixar muito, não compro o que quero. Ficamos assim, então. Quando melhorar tento de novo.

    Isso é o que penso, o resto é mimimi de inquilino.

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    1. Pelo menos vc não é um Corvo.
      Mas pensa como um.
      Vc é tão avarento, egoísta e mesquinho ao fazer esse comentário dos seus inquilinos.
      É por pessoas como você que não tem compaixão mas só pensa em si próprio é que Deus mandou o seu Juízo.
      Demorou mas chegou.
      Motivo pelo qual vc não vende, não aluga e quando aluga, tem que baixar o preço kkkkkkkkk
      E o pior, não compra.
      Está experimentando a Lei da oferta e procura.
      Se fudeu trouxa, pois o dinheiro que vc estaria ganhando em aplicações, está perdendo com a depreciação dos seus tijolos.
      Seu Barriga de chifres. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    2. Errado precos especulativos.

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    3. E o que vc tá fazendo aqui neste site? Procurando razões? Por especuladores deste naipe que o Brasil foi pro brejo.

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    4. Logo vc nao precisara vender o seus...Bolhudos ..compre mais um,mais um,mais um...imovel e fique mais imovel ainda..kkk depois e so doar para os parentada assumirem os iptus...ajunte tijolo caro ate o talo...estarei passeando pelo mundo afora..bye bye bye...

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    5. Valorizaçao 30%aa a partir de 2050 e desvalorizaçao ate 2017 de 500%...pela Bolha imobiliaria, muito bem explanada pelo observador do mercado e parceiros vacinados Anti-corvos quando metem o bico e sao detectados de imediato...kkkk.

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    6. Isso, continua assim... aproveita e compra financiado tb... porque não aumentar tb esse aluguel, esses inquilinos trouxas vão ter de pagar mesmo né... hahhahah pague meus juros q eu to afim de conhecer a Austrália! pqp, cada uma q me aparece, ainda bem q Adam Smith já se foi, senão não aguentaria tanta ignorância!

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    7. Kkkkkkkkkkkkkkkjkkkkk gostei dessa Vacinados de anti Corvos kkkkkkkkkkj

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    8. A inflação é um inimigo cruel para o investidor. Quem tem imóvel, desde 2014 não vê valorização. De lá para cá, a inflação acumulada passou de 25%. Um quarto do valor do imóvel evaporou em 3 anos.

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    9. O sujeito viu seu imóvel triplicar de preço (ex 100 pra 300) e acha que um desconto maior que 20% é um absurdo (caiu pra 240). Eu alugo a 0,3% do valor do imóvel e aplico neu dinheiro a mais de 1% ao mês. E na renovação do contrato, se o PropriOtário inventar de subir 1 real, caio fora e ainda acho coisa melhor no mercado. Que tal esse mimimi de inquilino?

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    10. Faço a mesma coisa. Quando vem com o papo de aumentar o valor do aluguel, só respondo que se quiser impor o aumento, pode procurar outro inquilino. Inquilino que paga em dia hoje e não amola tá virando raridade.

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  6. Nossa, conheci o blog agora e me apavorei com o nível dos comentaristas.
    Respondendo ao primeiro ali de cima das 16:22.
    Cara, o que deus tem a ver com isso? Juízo final? Eu sou egoísta? Que loucura é essa meu chapa?
    Eu comprei esse imóvel que moro com dinheiro de herança da minha mão em 2010. Os outros 2 eram parte da herança também. Não sou especulador, investidor ou qualquer coisa de envolvimento com imóveis.
    Que doideira esses comentários, todo mundo raivoso...
    Tá loco.

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    1. Alguns comentários realmente são exagerados. Mas uma coisa te digo, o valor que vc está recebendo de aluguel e muiiiiiiiiiiiiiito inferior ao de aplicação. Não digo que vc está perdendo dinheiro, mas digo que está deixando de ganhar.
      A lei da oferta e procura é isso mesmo. Se o preço do seu imóvel estiver bolhudo, pode esquecer que não vai vender.O seu perfil é o mais comum no Brasil. Pra mudar essa forma de pensar são vários e vários anos.
      Vou dar um exemplo (contexto verídico de Belo Horizonte):
      - Um imóvel que valor bolhudo custa 600.000 dá um retorno de aluguel de 2.000 (sendo otimista). Em um ano, dá de retorno 24.000 (considerando que não aplique o dinheiro)
      - O mesmo imóvel você vende por 400.000 (desconto de 34%). Aplicando esse valor em APLICAÇÕES CONSERVADORAS, há um retorno de uns 3.700/mês. Em um ano, dá de retorno 47.000.
      Praticamente o dobro!!!! É claro que falar é fácil e fazer é mais difícil. Eu no seu lugar manteria um imóvel algugando e venderia o outro.
      Mas é uma questão pessoal.

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  7. Não consigo entender porque o pessoal aqui perde tanto tempo com essa baboseirada e esse calculos mirabolantes!!! Se não compram ou não comprariam imóveis!!
    São hilários esses termos: corvo, bolhudo, 666, cvr!!! KKKKKK!!
    Devem ser frustados e invejosos, pois devem devem ter condiçôes nem de comprar um fusquinha velho!!! KKKKK

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    1. Tá bom ! Eu nunca mais vou te chamar de corvo, viu corvo ! Tá nervosa porque tá dura, né boneca! não tem mais trouxa com condição de ser enganado.

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    2. Pelo contrário, temos dinheiro, e dinheiro para comprar, apenas nao vamos nos deixar sermos feitos de palhaços, pois por mais que tenhamos a grana, ela nao caiu do ceu, tivemos que trabalhar pra ganhar esse dinheiro, foi suado, ninguem aqui vai dar de graça pagando algo que nao vale o preço que cobra, simples assim.
      Enquanto isso vejo meu rendimento crescendo e crescendo nas aplicações.

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    3. A gente entende o seu lado de : Corvo depenado na pindaíba detected...kkkkk...procure um blog que tenha fubazinho e couve....kkk

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    4. Bender.. Voce responde por voce e tambem pelos outros?? Duvido que se voces realmente tivessem condições estariam nesse bla bla bla de corvo, 666 , bolhudo..
      KKKKKK!!! Voces são muito sem noção!!

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    5. Mauro, vc tem alguns "bolhudinhos" pra vender ? Mas eles têm que valorizar 30% ao ano. Vc garante isso, né ? Caso garanta, comprarei alguns a título de investimento. Obs. Desculpe-me pelo equívoco, chamei vc pelo nome. Sei que vossa senhoria gosta de ser chamada pelo pronome de tratamento "corvo". kkkkk

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