A PDG vem se esforçando para vender seus estoques e fez cortes profundos na operação – só nos 12 meses encerrados em 2015, o total de funcionários da empresa foi reduzido em 60%, para um total de 1.175. Mas os resultados não mostraram reação: o prejuízo acumulado no primeiro semestre de 2016 atingiu R$ 1,15 bilhão, alta de 192% em relação ao mesmo período de 2015
Após a Viver, que na semana passada se tornou a primeira incorporadora de
capital aberto do País a pedir recuperação judicial para solucionar seus
problemas financeiros, uma das maiores empresas do setor no Brasil deve seguir
o mesmo caminho. Segundo o ‘Estado’ apurou, a PDG deverá recorrer à medida até
o fim do ano. Com bilhões de reais em prejuízos acumulados e dificuldade para
vender R$ 2,7 bilhões de imóveis em estoque num mercado retraído, a companhia
já estaria em negociação com uma empresa de reestruturação financeira.
A PDG emergiu como potência imobiliária na segunda metade da década
passada, após algumas aquisições. A companhia abriu o capital em 2007. Três
anos depois, deu seu maior passo – a compra da Agra, então comandada pelo
investidor espanhol Enrique Bañuelos –, assumindo a liderança do setor. Em
2012, no entanto, o negócio já enfrentava uma crise e começava a frear
investimentos. Depois disso, atraiu investimento da Vinci Partners, que fez uma
capitalização no negócio de R$ 483 milhões, em 2015.
Crise profunda
As mudanças de estratégia e os novos investimentos, no entanto, não teriam
surtido o efeito necessário. A PDG vem se esforçando para vender seus estoques
e fez cortes profundos na operação – só nos 12 meses encerrados em 2015, o
total de funcionários da empresa foi reduzido em 60%, para um total de 1.175.
Mas os resultados não mostraram reação: o prejuízo acumulado no primeiro
semestre de 2016 atingiu R$ 1,15 bilhão, alta de 192% em relação ao mesmo
período de 2015.
Dois terços dos estoques da PDG se concentram no segmento residencial,
sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro. O desempenho deste mercado tem sido
fraco. Em São Paulo, segundo o Secovi, foram vendidas 828 unidades residenciais
novas em julho, queda de 20,5% em relação a 2015.
Dívida bilionária
Embora tenha anunciado a reestruturação de três quartos de sua dívida total –
que, em 30 de junho, superava a marca de R$ 5 bilhões –, a PDG já teria avisado
aos bancos que a recuperação judicial seria inevitável. Por lei, as
instituições financeiras são obrigadas a fazer provisão integral relativa aos
créditos concedidos a empresas em recuperação judicial em seus balanços.
A medida deve ser anunciada até o fim do ano, segundo fontes. A empresa,
que é assessorada pelo escritório E. Munhoz Advogados, já estaria em conversas
avançadas com um assessor para ajudar na gestão e na reestruturação dos débitos
no âmbito da recuperação judicial.
Segundo fontes, a decisão de postergar a recuperação
judicial o tanto quanto possível teria sido a estratégia da PDG. A Viver, que
protocolou o pedido na Justiça na semana passada para renegociar débitos de R$
1 bilhão, passou pelo mesmo dilema.
Na semana passada, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em
tempo real do Grupo Estado, Luis De Lucio, diretor da Alvarez & Marsal,
consultoria americana especializada em assessorar empresas em crise, afirmou
que a Viver tentou equacionar sua dívida ao longo do ano de 2016, mas não
obteve sucesso.
(Estadão - Notícias - Negócios - 28/09/2016)
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Construtoras pedem falência , pra não baixar os preços ...
ResponderExcluirDCI 29/09/2016 - 05h00
ResponderExcluirRecuperação judicial e falência em construtoras avançam 25%,tai..a ganancia virou falencias.Vai corvo..vai corvo..pegar na enxada na roça...vai corvo....
Sem reforma tributaria com imposto unico e baixo, esse pais ja era....
ResponderExcluirNosso sistema tributário é uma piada, se tributa serviços e produção (impostos indiretos) pra "sustentar" um "leve" imposto de renda. Aí depois, ficam se perguntando por quê não tem mercado consumidor o suficiente. O q está por trás disso é a classe média pagando imposto de renda na mesma faixa dos milionários e, como quase todo restante (renda líquida) vai no consumo, paga um real absurdo de imposto. A solução é clara e óbvia, só criando mais faixas no imposto de renda, tributando menos os pobres e classe média, aumentando um pouco o IR pros ricos (se fosse até uns 35% já resolvia bem), ao mesmo passo diminuir esses impostos indiretos, esse é o real "custo Brasil". A chave pra sair da crise não é gastar pouco ou muito, é gastar PRODUTIVAMENTE o dinheiro público. A chave não é arrecadar muito ou pouco, é arrecadar DO LUGAR CERTO. Precisamos urgentemente desenvolver as pequenas e médias empresas nas nossas potencialidades, junto de pesado investimento em cursos técnicos.
ExcluirPDG = PILANTRAS DEMAIS GANANCIOSOS. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirPois é amigo no Brasil é assim, e lucrativo para o dono quebrar a empresa, pois ele parcela a dívida em anos com juros baixos e até desconto na dívida original, preserva seus bens e ainda pode empreender outro negócio!
ResponderExcluirNão temam, Temer tem à solução!😂😂😂😂
ResponderExcluirA construtora deu valor de apto em X Reais. Aí o CORRETOR vendeu o apto por 2*X Reais. A construtora gostou, a imobiliária gostou, o CORRETOR gostou, tudo muito bom. Mas apareceu outro apto a X Reais. Aí o CORRETOR vendeu o apto por 3*X Reais. A construtora gostou, a imobiliária gostou, o CORRETOR gostou, tudo muito bom novamente.
ResponderExcluirE agora? E agora construtoras? O seu incentivo, para não falar ganância, deu m.... Os inúmeros CORRETORES sumiram, as imobiliárias vazias e as construtoras...
Voltem ao valor de X Reais. Quem sabe!
Esse setor imobiliario sera os ultimo na cadeia a se recuperar,penultimo sera o emprego...laskou total..
ExcluirQue venha 2017 ao preço de 800 o m2...porque os 1500 que falei antes, nao vinga mais....esse ano ja era.
É... Só tem gênio aqui! A construtora roubou tanto que fracassou (faliu)... (dãããã!)
ResponderExcluirA cadeia produtiva do setor imobiliário explora o povo cobrando preços absurdos e prefere falir a baixar os preços... (dãããã!)
Só asno!
Perfeita a sua análise... kkkkkk
ExcluirTodo corvo é filho do Diabo mesmo, mentiros e quando não falam mentiras, usam meias verdades.
ResponderExcluirEstou falando é com você 19:36.
Asno é sua mãe corvo vagabundo que engana o povo com suas malícias.
Quem engana o povo não são as Construtoras, mas a ingerência dos PETRALHAS que instituiu a corrupção e agora estão todos enrolados.
Và virar concreto para comprar um canequinho de fubá seu pária.
Serviu a carapuça.... kkkkkkkkkk... asno.. kkkkkkkkkk
ExcluirUm comentário pior q o outro.
ResponderExcluirNão sou corvo, nem dono de construtora, mas me parece óbvio q quem esperar o preço baixar tanto vai passar a vida no aluguel
CORVO DETECT!
ExcluirVc não é Corvo, mas pensa como tal.
Qual o problema ficar no aluguel?
Antes de vender meu apartamento para aplicar e ganhar juros compostos, o meu vizinho era um usuário de drogas. Todos os dias a polícia batia lá, era confusão dia e noite.
Não tinha pra onde ir.
Hoje sou livre, além de ganhar meus juros que você está pagando eu moro onde quero.
Pra terminar :
Vá voar em outro milharal kkkkkkkkkkkkk
Concordo com vc. Moro na zn de sp, por aqui nunca mais volta pro preço certo. Tem gente que tá esperando pra comprar uma chácara na avenida paulista e plantar café.
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