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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Estadão: Com dívida bilionária, gigante PDG deve pedir recuperação judical

A PDG vem se esforçando para vender seus estoques e fez cortes profundos na operação – só nos 12 meses encerrados em 2015, o total de funcionários da empresa foi reduzido em 60%, para um total de 1.175. Mas os resultados não mostraram reação: o prejuízo acumulado no primeiro semestre de 2016 atingiu R$ 1,15 bilhão, alta de 192% em relação ao mesmo período de 2015

Após a Viver, que na semana passada se tornou a primeira incorporadora de capital aberto do País a pedir recuperação judicial para solucionar seus problemas financeiros, uma das maiores empresas do setor no Brasil deve seguir o mesmo caminho. Segundo o ‘Estado’ apurou, a PDG deverá recorrer à medida até o fim do ano. Com bilhões de reais em prejuízos acumulados e dificuldade para vender R$ 2,7 bilhões de imóveis em estoque num mercado retraído, a companhia já estaria em negociação com uma empresa de reestruturação financeira.

A PDG emergiu como potência imobiliária na segunda metade da década passada, após algumas aquisições. A companhia abriu o capital em 2007. Três anos depois, deu seu maior passo – a compra da Agra, então comandada pelo investidor espanhol Enrique Bañuelos –, assumindo a liderança do setor. Em 2012, no entanto, o negócio já enfrentava uma crise e começava a frear investimentos. Depois disso, atraiu investimento da Vinci Partners, que fez uma capitalização no negócio de R$ 483 milhões, em 2015.

Crise profunda
As mudanças de estratégia e os novos investimentos, no entanto, não teriam surtido o efeito necessário. A PDG vem se esforçando para vender seus estoques e fez cortes profundos na operação – só nos 12 meses encerrados em 2015, o total de funcionários da empresa foi reduzido em 60%, para um total de 1.175. Mas os resultados não mostraram reação: o prejuízo acumulado no primeiro semestre de 2016 atingiu R$ 1,15 bilhão, alta de 192% em relação ao mesmo período de 2015.

Dois terços dos estoques da PDG se concentram no segmento residencial, sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro. O desempenho deste mercado tem sido fraco. Em São Paulo, segundo o Secovi, foram vendidas 828 unidades residenciais novas em julho, queda de 20,5% em relação a 2015.

Dívida bilionária
Embora tenha anunciado a reestruturação de três quartos de sua dívida total – que, em 30 de junho, superava a marca de R$ 5 bilhões –, a PDG já teria avisado aos bancos que a recuperação judicial seria inevitável. Por lei, as instituições financeiras são obrigadas a fazer provisão integral relativa aos créditos concedidos a empresas em recuperação judicial em seus balanços.

A medida deve ser anunciada até o fim do ano, segundo fontes. A empresa, que é assessorada pelo escritório E. Munhoz Advogados, já estaria em conversas avançadas com um assessor para ajudar na gestão e na reestruturação dos débitos no âmbito da recuperação judicial.

Segundo fontes, a decisão de postergar a recuperação judicial o tanto quanto possível teria sido a estratégia da PDG. A Viver, que protocolou o pedido na Justiça na semana passada para renegociar débitos de R$ 1 bilhão, passou pelo mesmo dilema.

Na semana passada, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Luis De Lucio, diretor da Alvarez & Marsal, consultoria americana especializada em assessorar empresas em crise, afirmou que a Viver tentou equacionar sua dívida ao longo do ano de 2016, mas não obteve sucesso.

(Estadão - Notícias - Negócios - 28/09/2016)

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16 comentários:

  1. Construtoras pedem falência , pra não baixar os preços ...

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  2. DCI 29/09/2016 - 05h00
    Recuperação judicial e falência em construtoras avançam 25%,tai..a ganancia virou falencias.Vai corvo..vai corvo..pegar na enxada na roça...vai corvo....

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  3. Sem reforma tributaria com imposto unico e baixo, esse pais ja era....

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    1. Nosso sistema tributário é uma piada, se tributa serviços e produção (impostos indiretos) pra "sustentar" um "leve" imposto de renda. Aí depois, ficam se perguntando por quê não tem mercado consumidor o suficiente. O q está por trás disso é a classe média pagando imposto de renda na mesma faixa dos milionários e, como quase todo restante (renda líquida) vai no consumo, paga um real absurdo de imposto. A solução é clara e óbvia, só criando mais faixas no imposto de renda, tributando menos os pobres e classe média, aumentando um pouco o IR pros ricos (se fosse até uns 35% já resolvia bem), ao mesmo passo diminuir esses impostos indiretos, esse é o real "custo Brasil". A chave pra sair da crise não é gastar pouco ou muito, é gastar PRODUTIVAMENTE o dinheiro público. A chave não é arrecadar muito ou pouco, é arrecadar DO LUGAR CERTO. Precisamos urgentemente desenvolver as pequenas e médias empresas nas nossas potencialidades, junto de pesado investimento em cursos técnicos.

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  4. PDG = PILANTRAS DEMAIS GANANCIOSOS. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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  5. Pois é amigo no Brasil é assim, e lucrativo para o dono quebrar a empresa, pois ele parcela a dívida em anos com juros baixos e até desconto na dívida original, preserva seus bens e ainda pode empreender outro negócio!

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  6. Não temam, Temer tem à solução!😂😂😂😂

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  7. A construtora deu valor de apto em X Reais. Aí o CORRETOR vendeu o apto por 2*X Reais. A construtora gostou, a imobiliária gostou, o CORRETOR gostou, tudo muito bom. Mas apareceu outro apto a X Reais. Aí o CORRETOR vendeu o apto por 3*X Reais. A construtora gostou, a imobiliária gostou, o CORRETOR gostou, tudo muito bom novamente.
    E agora? E agora construtoras? O seu incentivo, para não falar ganância, deu m.... Os inúmeros CORRETORES sumiram, as imobiliárias vazias e as construtoras...
    Voltem ao valor de X Reais. Quem sabe!

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    1. Esse setor imobiliario sera os ultimo na cadeia a se recuperar,penultimo sera o emprego...laskou total..
      Que venha 2017 ao preço de 800 o m2...porque os 1500 que falei antes, nao vinga mais....esse ano ja era.

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  8. É... Só tem gênio aqui! A construtora roubou tanto que fracassou (faliu)... (dãããã!)
    A cadeia produtiva do setor imobiliário explora o povo cobrando preços absurdos e prefere falir a baixar os preços... (dãããã!)
    Só asno!

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  9. Todo corvo é filho do Diabo mesmo, mentiros e quando não falam mentiras, usam meias verdades.
    Estou falando é com você 19:36.
    Asno é sua mãe corvo vagabundo que engana o povo com suas malícias.
    Quem engana o povo não são as Construtoras, mas a ingerência dos PETRALHAS que instituiu a corrupção e agora estão todos enrolados.
    Và virar concreto para comprar um canequinho de fubá seu pária.

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    1. Serviu a carapuça.... kkkkkkkkkk... asno.. kkkkkkkkkk

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  10. Um comentário pior q o outro.
    Não sou corvo, nem dono de construtora, mas me parece óbvio q quem esperar o preço baixar tanto vai passar a vida no aluguel

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    1. CORVO DETECT!
      Vc não é Corvo, mas pensa como tal.
      Qual o problema ficar no aluguel?
      Antes de vender meu apartamento para aplicar e ganhar juros compostos, o meu vizinho era um usuário de drogas. Todos os dias a polícia batia lá, era confusão dia e noite.
      Não tinha pra onde ir.
      Hoje sou livre, além de ganhar meus juros que você está pagando eu moro onde quero.
      Pra terminar :
      Vá voar em outro milharal kkkkkkkkkkkkk

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    2. Concordo com vc. Moro na zn de sp, por aqui nunca mais volta pro preço certo. Tem gente que tá esperando pra comprar uma chácara na avenida paulista e plantar café.

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