“Com isso, quem destinou o imóvel para aluguel se viu obrigado a baixar muito o preço, recebendo menos do que a prestação que pagava pelo imóvel. O resultado é a retração de 50% no mercado imobiliário, entre os anos de 2015 e 2016” [...]. São situações como essa que demonstram a volatilidade do mercado imobiliário e indicam que comprar um apartamento pode representar um risco enorme de perder dinheiro
Há alguns anos, uma política de incentivos e financiamentos do Governo
Federal trouxe uma valorização dos preços dos imóveis. As medidas tinham como
objetivo dar à população acesso à casa própria com planos de concessão de
crédito. Foi assim que, antes da crise imobiliária de 2008 dos Estados Unidos,
o mercado brasileiro teve um crescimento de 121%. A economia aquecida também
contribuiu para o aumento na demanda por imóveis. Para quem tinha um imóvel foi
uma boa época: com a alta demanda, os preços aumentaram e os rendimentos
também.
Porém, com o avanço da crise econômica, a demanda por imóveis caiu
consideravelmente, as ofertas de crédito diminuíram e, com preços cada vez
maiores, a população passou a enfrentar dificuldades para conseguir comprar ou
alugar um apartamento. A taxa de vacância, que mede o número de imóveis
disponíveis para locação, chegou, em São Paulo, a passar de 20% para imóveis
corporativos em São Paulo, por exemplo.
“Com isso, quem destinou o imóvel para aluguel se viu obrigado a baixar
muito o preço, recebendo menos do que a prestação que pagava pelo imóvel. O
resultado é a retração de 50% no mercado imobiliário, entre os anos de 2015 e
2016”, explica o blog da Concórdia, uma das mais tradicionais empresas de
investimento do Brasil, com cerca de R$ 6 bilhões sob custódia de mais de 5 mil
clientes. São situações como essa que demonstram a volatilidade do mercado
imobiliário e indicam que comprar um apartamento pode representar um risco
enorme de perder dinheiro.
Além disso, para comprar um imóvel e alugá-lo, você tem duas opções:
comprá-lo integralmente ou financiá-lo. No primeiro caso, a Concórdia apresenta
o seguinte cenário como exemplo: se você tiver 300 mil reais, pode comprar um
imóvel mais antigo e colocá-lo para alugar. Em geral, o valor do aluguel gira
em torno de 0,3 a 0,5% do valor total do imóvel, dependendo da sua localização.
"Considerando o valor de 0,5%, você receberia 1.500 reais por mês do seu
locatário, descontando ainda a taxa que teria que pagar à imobiliária
contratada para intermediar o negócio e a tributação de 27,5% para Pessoa
Física. Enquanto isso, um bom CDB, que é um investimento de baixo risco, rende
aproximadamente 0,8% ao mês atualmente, o que significa que os seus 300 mil
reais aplicados renderiam o dobro do aluguel: 3.000 reais líquidos, descontando
a tributação de 22,5% no início do investimento e terminando após 2 anos em 15%
do Imposto de Renda", explica a empresa.
Imóvel financiado , prejuízo dobrado
No caso de um financiamento, a situação é ainda mais difícil, já que nesse
caso a tendência é procurar um imóvel com valor maior. "Imagine que você
encontre um apartamento de 600 mil reais e tenha 120 mil para dar entrada. O
restante seria financiado em 30 anos. A primeira parcela giraria em torno de 6
mil reais", diz a Concórdia.
Mesmo nessas condições, ainda há quem prefira optar pela compra de um
imóvel como investimento. Nesses casos é importante ressaltar que os alugueis
são reajustados anualmente pelo IGP-M, um dos balizadores da inflação, um
índice que nos últimos doze meses registrou uma queda acumulada de -1,71%
(dados de Agosto de 2017 da FGV). Isso significa que o aluguel ficou mais
barato tornando o retorno do investidor ainda menor.
Por outro lado investimentos de renda fixa são geralmente indexados pelos
índices CDI ou IPCA mesmo com a queda da taxa básica de juros eles continuam
atraentes visto que nos últimos doze meses acumularam uma rentabilidade de
12,04% e 2,46% respectivamente, ou seja, optando por um investimento é possível
ter rendimentos positivos em oposição a diminuição recente do preço do aluguel.
Baixa rentabilidade e alto custo
Além da baixa rentabilidade comparada com outros investimentos ao adquirir
um imóvel o investidor terá que prever que durante os intervalos de tempo em
que o imóvel não estiver alugado, é o proprietário que arca com todas as
contas, como IPTU, condomínio e outras complicações como vazamentos, pinturas e
manutenção, além de pagar melhoras de condomínios e eventuais estragos causados
pelo locatário.
Outro ponto relevante é a baixa liquidez (tempo necessário para transformar
um investimento em dinheiro) de um imóvel que com o atual cenário econômico
pode levar um tempo considerável, visto a diminuição do crédito para
financiamento aumentando a dificuldade de se encontrar um bom comprador. Tem
também a indivisibilidade. No imóvel não dá para simplesmente vender uma de
suas partes e resgatar 50 mil, por exemplo. É tudo ou nada. No CDB ou num fundo
de renda fixa é possível tentar a venda parcial ou fazer resgate,
respectivamente.
Se você tem recursos disponíveis e deseja investir, livre das dores de
cabeça de um aluguel, um bom caminho é uma aplicação de médio ou longo prazo.
Um investimento de 200 mil reais em um CDB prefixado, com taxa de 10% ao ano,
por exemplo, resulta, ao final de 12 meses, em um valor atualizado de 220 mil
reais, uma quantia improvável em caso de aluguel de um imóvel no mesmo valor do
investimento. "Além disso, investindo em Renda Fixa você não terá
problemas pelo contrato de aluguel e nem precisará arcar com os longos períodos
de vacância enquanto o imóvel está vazio", explica a Concordia.
Por isso, antes de fazer um investimento, pense nas condições e avalie sua
situação. Não deixe também de conversar com consultores especializados, para
que você obtenha o melhor rendimento possível para o seu dinheiro.
(Portal Administradores - Notícias - Negócios - 13/09/2017)
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Não adianta. Ontem a Rede Esgoto bateu recordes de audiência 54.000.000 de expectadores para ver a metamorfose da mulher virar homi e torcer para os traficantes bonitões.
ResponderExcluirDeixa pagar juros com gosto.
Há alguns anos
ResponderExcluirHA HA HA HA HA... agora sei pq seu ap de 40 metros quadrados custa tão caro...
ResponderExcluirVendo o Jornal da Rede Escroto, Gedel Vieira, surrupiou 5.000.000.000, putz, são muitos zeros 5 bilhões de reais.
Geddel Vieira Lima era conhecido por ser solícito em relação a pedidos de amigos empresários para ajudar a liberar recursos na Caixa Econômica Federal. Ex-ministro de Lula (Integração Nacional) e Temer (Secretaria de Governo), Geddel ocupou a Vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa de 2011 a 2013, no governo Dilma . Entre outras supostas negociatas, ele teria colaborado com o empresário Joesley Batista para conseguir um empréstimo de R$ 2,7 bilhões no banco para ele comprar a Alpargatas. Em troca, receberia uma propina de R$ 80 milhões.
Agora que chegaram a essa conclusão?!! Imóvel para aluguel é para aquela família que comprou outro e não precisou vender o anterior. Vai ficar para os filhos , netos etc. Imóvel como investimento? NUNCA!! Foi nessa que os IXXXPERTOSSS estão no prejuízo.
ResponderExcluirNo Rio de janeiro está tudo normal ninguém baixa , ninguém vende ....
ResponderExcluirKkkkk, tá na cara que essa matéria foi encomendada por bancos, mas não está falando da valorização do imóvel + aluguel.
ResponderExcluirPode ter certeza, imóvel sempre será um bom negócio, CDB daqui a pouco vai pagar 6,7% ao ano, devido a Selic em queda.
Kkkkkkk
Que maconha estragada vc fumou corvo?
ExcluirQue valorização?
Que aluguel?
Vá comprar 40 metros quadrados por 768.000.
Que bom negócio?
Bebeu cachaça?
Imóvel é bom para morar
Imóvel é passivo
Imóvel (na atual conjuntura) é um péssimo negócio.
Imóveis estão em franca desvalorização.
Aluguel segue o ritmo.
Ativo é vc ter dinheiro aplicado rendendo.
Imóveis depreciam.
Estragam.
Inquilino não paga.
Tem vacância.
Fura cano, estoura esgoto.
Quebra o telhado
O negocio é aluguel e juntar money para pagar a vista.
E pare de desinformação viu corvou.
Aqui estamos vacinados e estamos vacinando o povo.
E quando essa merda volta ao normal? Tenho uma casa a venda a 2 anos e as propostas que recebi é de 30 a 50% mais baixa do que vale...
ResponderExcluirNão aceitei a de 30%, quando resolvi aceitar, o comprador já tinha comprado outra casa que o vendedor aceitou, nessas eu vejo que os preços de mercados não são mais praticados, é só vende quem entra na realidade...
Parabens..vc entendeu o mercado. Ufaaaaaaaaaaa...
ExcluirAmigo, a ~2 anos atrás eu quase comprei uma excelente casa de 1,2 milhões (Graça a meu bom Deus não fiz isso), eu apliquei todo esse dinheiro em LCI, LCA e me aventurei pouquinho na bolsa. Hoje eu tenho 1.6 milhões de reais (apenas com o rendimento desse dinheiro). A casa continua a venda, e pedem 1 milhão nela (caiu 200 mil, depreciou, deu despesa, etc), vc tem noção que hoje eu tenho um capital 60% maior que essa casa? E se eu tivesse comprado teria só a casa arcando com depreciação, etc? Desculpe meu amigo, mas 30% menor, eu pegaria correndo para frear o prejuizo... Avalie o mercado, converse com qualquer corretor ( que não seja Corvo)... Boa sorte, sucesso em sua decisão...
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