O cenário atual retrata o “fim do ciclo imobiliário”, segundo a FGV. [...] Assim como a CNI, os especialistas da FGV constataram a deterioração dos resultados. [...] A situação atual dos negócios é muito ruim. Na cidade de São Paulo, por exemplo, as vendas de imóveis novos caíram 59,7% entre junho e julho
Todos os dados relativos à evolução da construção civil, exibidos nas
pesquisas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) e do sindicato da habitação (Secovi) divulgadas nos últimos
dias, mostram o agravamento dos problemas, com a diminuição da atividade do
setor, do uso de capacidade, da produção e das vendas, bem como do emprego. Mas
a situação é ainda mais difícil no segmento das grandes empresas e no nível do
emprego – os cortes de pessoal só são menores do que os da indústria de
transformação.
O número de empregados com carteira assinada na construção civil
diminuiu 25 mil em agosto, 177,7 mil no ano e 385,2 mil em 12 meses – redução
de 11,77%, mais que o dobro do corte na indústria de transformação e o maior
entre os oito setores analisados pelo Ministério do Trabalho. Isoladamente, a
construção representou 39% do total de corte de postos de trabalho com carteira
entre setembro de 2014 e agosto de 2015.
As grandes empresas apresentaram
indicadores piores que os das pequenas e das médias no tocante às expectativas
quanto ao nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compra de
insumos e matérias-primas, número de empregados e intenção de investimento.
Esses itens fazem parte da última Sondagem Indústria da Construção, da CNI. As
quedas foram mais intensas do que as esperadas.
Fim do ciclo imobiliário e fundo do poço
Grandes empresas foram
atingidas pelo corte de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
e do Minha Casa, Minha Vida. O cenário atual retrata o “fim do ciclo
imobiliário”, segundo a FGV. Sem verbas federais, as empresas enfrentam aperto
financeiro: 47% das pesquisadas para o Índice de Confiança da Construção (ICST)
informaram que é mais difícil obter crédito (há um ano, eram 22,5%).
Indicadores recentes sugeriam que o setor se aproximava do “fundo do poço”,
enfatizou Ana Maria Castelo, da FGV. A confirmação veio em setembro, quando o ICST registrou 65,9
pontos (35,1% em relação a setembro de 2014 e 43,2% em relação à média
histórica de 116 pontos). Abaixo de 100 pontos, o campo é negativo.
Assim como
a CNI, os especialistas da FGV constataram a deterioração dos resultados. A
situação atual dos negócios é muito ruim. Na cidade de São Paulo, por exemplo,
as vendas de imóveis novos caíram 59,7% entre junho e julho, para 1.042
unidades, segundo o Secovi. Mas, se a oferta diminuiu, os estoques ainda são
altos.
(Estadão - Notícia - Geral - 08/10/2015)
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Elefantes brancos como construtoras,automobilisticas,autopeças,estao entrando na cratera sem fundo,portanto demissoes em massa sera inevitavel e nao adianta PPE,PDV.....ETC......ficara tudo encalhado por anos a fio.Ninguem compra mais nada,assim sendo minando receitas pra sustentar brasilia.SO UM GOLPE A LA PARAGUAYO PRA ARRUMAR ISSO AQUI.Tanto que o paraguay depois do golpe, so cresce a cada ano com a instalaçao da" LEI DE MAQUILA" de imposto unico e baixo.
ResponderExcluirUE A.CRISE IMOBILIARIA NAO PASSOU POR "BOLHA IMOBILIARIA" E FOI DIRETO PARA FUNDO DO POÇO?
ResponderExcluirAI OBSERVADOR,NAO DEIXE BARATO ISSO NAO,POIS PEDALARAM ESSA 2ª FASE"BOLHA IMOBILARIA"...KKKKKK
SE ELES NAO ASSUMEM A BOLHA, ENTAO A BOLHA IRA SUMIR COM ELES.....KKKKKK.
Esta matéria trouxe algo de novo?
ResponderExcluirLogo aparece um corvo dizendo que os preços não vão cair, que imóvel é um ótimo investimento , que valoriza sempre, kkk
Se todas essas incorporadoras, imobiliárias, etc quebrarem, a profissão de corvo vai desaparecer, kkkkk
Todas futuras "Encol".
ResponderExcluirPMJ!!!!!
ResponderExcluirLogo aparece um corvo dizendo que os preços não vão cair e que vão valorizar 30% a.a
ResponderExcluirAgora não vem mais nenhum miserável especulador falar que não há crise e blá blá blá.....
ResponderExcluirNão está sendo noticiado, mas o que tem de apartamentos sendo retomados por falta de pagamento não está no gibe, sei disso, pois minha namorada trabalha na CEF.
Comprar imóvel para investir é prejuízo, foi um período cíclico e agora não é mais atraente, melhor investir em títulos do tesouro.
No blog, já se percebe redução dos corretores defendendo que não há crise.
ResponderExcluirEstão sem tempo para comentar já que estão a procura de emprego.