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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Estadão: FGV fala em fim do ciclo imobiliário, deterioração e fundo do poço

O cenário atual retrata o “fim do ciclo imobiliário”, segundo a FGV. [...] Assim como a CNI, os especialistas da FGV constataram a deterioração dos resultados. [...] A situação atual dos negócios é muito ruim. Na cidade de São Paulo, por exemplo, as vendas de imóveis novos caíram 59,7% entre junho e julho

Todos os dados relativos à evolução da construção civil, exibidos nas pesquisas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do sindicato da habitação (Secovi) divulgadas nos últimos dias, mostram o agravamento dos problemas, com a diminuição da atividade do setor, do uso de capacidade, da produção e das vendas, bem como do emprego. Mas a situação é ainda mais difícil no segmento das grandes empresas e no nível do emprego – os cortes de pessoal só são menores do que os da indústria de transformação. 

O número de empregados com carteira assinada na construção civil diminuiu 25 mil em agosto, 177,7 mil no ano e 385,2 mil em 12 meses – redução de 11,77%, mais que o dobro do corte na indústria de transformação e o maior entre os oito setores analisados pelo Ministério do Trabalho. Isoladamente, a construção representou 39% do total de corte de postos de trabalho com carteira entre setembro de 2014 e agosto de 2015. 

As grandes empresas apresentaram indicadores piores que os das pequenas e das médias no tocante às expectativas quanto ao nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias-­primas, número de empregados e intenção de investimento. Esses itens fazem parte da última Sondagem Indústria da Construção, da CNI. As quedas foram mais intensas do que as esperadas. 


Fim do ciclo imobiliário e fundo do poço
Grandes empresas foram atingidas pelo corte de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida. O cenário atual retrata o “fim do ciclo imobiliário”, segundo a FGV. Sem verbas federais, as empresas enfrentam aperto financeiro: 47% das pesquisadas para o Índice de Confiança da Construção (ICST) informaram que é mais difícil obter crédito (há um ano, eram 22,5%). 

Indicadores recentes sugeriam que o setor se aproximava do “fundo do poço”, enfatizou Ana Maria Castelo, da FGV. A confirmação veio em setembro, quando o ICST registrou 65,9 pontos (­35,1% em relação a setembro de 2014 e ­43,2% em relação à média histórica de 116 pontos). Abaixo de 100 pontos, o campo é negativo. 

Assim como a CNI, os especialistas da FGV constataram a deterioração dos resultados. A situação atual dos negócios é muito ruim. Na cidade de São Paulo, por exemplo, as vendas de imóveis novos caíram 59,7% entre junho e julho, para 1.042 unidades, segundo o Secovi. Mas, se a oferta diminuiu, os estoques ainda são altos.

(Estadão - Notícia - Geral - 08/10/2015)

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8 comentários:

  1. Elefantes brancos como construtoras,automobilisticas,autopeças,estao entrando na cratera sem fundo,portanto demissoes em massa sera inevitavel e nao adianta PPE,PDV.....ETC......ficara tudo encalhado por anos a fio.Ninguem compra mais nada,assim sendo minando receitas pra sustentar brasilia.SO UM GOLPE A LA PARAGUAYO PRA ARRUMAR ISSO AQUI.Tanto que o paraguay depois do golpe, so cresce a cada ano com a instalaçao da" LEI DE MAQUILA" de imposto unico e baixo.

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  2. UE A.CRISE IMOBILIARIA NAO PASSOU POR "BOLHA IMOBILIARIA" E FOI DIRETO PARA FUNDO DO POÇO?
    AI OBSERVADOR,NAO DEIXE BARATO ISSO NAO,POIS PEDALARAM ESSA 2ª FASE"BOLHA IMOBILARIA"...KKKKKK
    SE ELES NAO ASSUMEM A BOLHA, ENTAO A BOLHA IRA SUMIR COM ELES.....KKKKKK.

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  3. Esta matéria trouxe algo de novo?

    Logo aparece um corvo dizendo que os preços não vão cair, que imóvel é um ótimo investimento , que valoriza sempre, kkk

    Se todas essas incorporadoras, imobiliárias, etc quebrarem, a profissão de corvo vai desaparecer, kkkkk

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  4. Logo aparece um corvo dizendo que os preços não vão cair e que vão valorizar 30% a.a

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  5. Agora não vem mais nenhum miserável especulador falar que não há crise e blá blá blá.....

    Não está sendo noticiado, mas o que tem de apartamentos sendo retomados por falta de pagamento não está no gibe, sei disso, pois minha namorada trabalha na CEF.

    Comprar imóvel para investir é prejuízo, foi um período cíclico e agora não é mais atraente, melhor investir em títulos do tesouro.

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  6. No blog, já se percebe redução dos corretores defendendo que não há crise.
    Estão sem tempo para comentar já que estão a procura de emprego.

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